sábado, 19 de abril de 2014

Evandro Portela atinge 124 km/h no vácuo de caminhão

Será um novo recorde? Gravado com uma GoPro, vídeo com ciclista brasileiro em manobra perigosa está fazendo sucesso na internet. Então, como se diz por aí, assista, mas “não tente fazer isso em casa”

O ciclista brasileiro Evandro Portela chamou a atenção de sites especializados em ciclismo mundo afora nos últimos dias ao protagonizar um vídeo no qual, ao pegar vácuo em um caminhão, atinge a velocidade de 124 km/h.
O ciclista gravou a prática – perigosa e não recomendada – com uma câmera GoPro. No vídeo, Portela, acompanhado de um colega, realiza a manobra na maior diversão.
Então, como se costuma dizer nos programas de TV de esportes radicais, assista, mas “não tente fazer isso em casa”.

Como Lance Armstrong troca uma câmera de ar?

Em vídeo, ciclista tira sarro de si mesmo ao lembrar seus 7 ex-títulos do Tour de France. No final de semana passado, jornal dos EUA revelou que Armstrong entregou nomes de envolvidos em doping a um tribunal federal

Dias depois de um jornal dos EUA divulgar que Lance Armstrong entregou alguns nomes do seu esquema de doping a um tribunal federal, o ciclista volta a ser notícia ao aparecer em um vídeo que começa com o próprio tirando sarro de sua condição de ex-7 vezes campeão do Tour do France.
E, então, Armstrong, diz a razão de estar ali: no vídeo, gravado pela revista Outside, o ciclista vai mostrar como trocar uma câmera de ar. Singelo?
No final de semana passado, o jornal USA Today mostrou reportagem sobre o depoimento de Lance Armstrong, sob juramento, em novembro passado. A reportagem teve acesso aos documentos e revelou que Armstrong mencionou o nome de quatro pessoas: o preparador físico Pepe Martí e os médicos Pedro Celaya, Luis García del Moral e Michele Ferrari.
Lance Armstrong teria admitido ainda que a massagista Emma O’Reilly, o mecânico Juliende Vriese e Philippe Maire eram os encarregados de levar os produtos usados no esquema de dopagem para as corridas.

Shimano Responde: Qual a maneira correta de medir a corrente?

Conheça o jeito certo de medir a corrente em pedivelas triplos e duplos

Como medir a correnteFoto de divulgação
Quem responde é o assistente técnico da Shimano Latin América Claudinei Souza.
Qual a maneira certa para fazer a medição da corrente? Seria a engrenagem dianteira na pequena (isso para coroa tripla) e pinhão traseiro, no cassete pequeno também? Enfim, qual a maneira correta de medição para engrenagem tripla e dupla?  Rogério Rocha – Campinas, SP
Olá, tudo certo Rogério?
Para medir a corrente em bicicletas com pedivela triplo ou duplo, faça o seguinte: Coloque na ‘maior com maior’ – coroa maior com pinhão maior, passando-se a corrente por fora do câmbio traseiro e acrescentando-se 2 elos.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Shimano entra na briga dos grupos de MTB de 11 velocidades com novo XTR M9000

Gigante japonesa apresenta novo grupo que pode ser usado com 11, 22 ou 33 velocidades

Grupo deve chegar ao mercado no 3º trimestre de 2014
Grupo deve chegar ao mercado no 3º trimestre de 2014
Marcos Adami/ Bikemagazine
Fotos de Leonel Castillo
O contra-ataque japonês aos grupos de mountain bike com 11 velocidades já começou. A Shimano apresentou oficialmente no dia 11 de abril o novo grupo Shimano XTR M9000 que deve chegar no fim de 2014 ao mercado. A inovação é a resposta da Shimano para combater os grupos SRAM de 11 velocidades que já estão no mercado há algum tempo.
Ao contrário do seu concorrente, que privilegia somente os competidores com pernas bem preparadas capazes de girar uma relação “engessada”, o novo XTR é bem mais abrangente e amigável e contempla todos os níveis de condicionamento físico com um grupo versátil e que pode ser usado com 11, 22 ou até 33 marchas com várias opções de set up.
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Cassete será oferecido somente na versão 11×40 dentes
O cassete HG-X11 pesa 330 gramas e tem a relação 11×40 dentes (no SRAM XX1 são 10×42 dentes), com a configuração 11-13-15-17-19-21-24-27-31-35-40, sendo 6 engrenagens feitas de titânio, uma de alumínio e quatro feitas de aço. O primeiro ponto positivo do novo grupo é que o ciclista não precisa investir em um novo freehub, pois os japoneses conseguiram a proeza de espremerem 11 engrenagens no mesmo espaço onde havia 10. O bolso do consumidor agradece.
Pedivela terá as opções de coroa 30, 32. 34 ou 36 dentes
Pedivela terá as opções de coroa 30, 32. 34 ou 36 dentes
Para os competidores fanáticos por leveza, o pedivela XTR M9000-1, com uma só coroa de titânio, pesa só 560 gramas e o ciclista pode optar por coroas de 30, 32, 34 ou 36 dentes. A versão para uma coroa é feita da combinação de alumínio, carbono e titânio. Os dentes foram redesenhados, estão mais largos e contam com um sistema de retenção que dispensa o uso do guia da corrente.
A versão M9000-1 do pedivela será vendida somente com os braços, as coroas devem ser adquiridas à parte e, assim como nos carros de Fórmula 1, o acerto da relação será fundamental no desempenho durante uma pedalada ou corrida.
O pedivela triplo M9020-3 de 655g traz a relação 22x30x40, a mais leve)já produzida
O pedivela triplo M9020-3 de 655g traz a relação 22x30x40, a mais leve)já produzida
Na concepção da Shimano, um ciclista que não conseguir girar uma relação com 40 dentes atrás deve optar pelo sistema com duas (ou mesmo três) coroas.  A versão do pedivela Trail (620 gramas com coroa dupla) terá as opções de relações 38×28, 36×26 e 34×24. Já o pedivela triplo (M9020-3, 655g) inova com a relação 22x30x40, a mais leve já produzida com 0,55 de desmultiplicação com a corrente na coroa de 22 dentes com o cassete maior.
Para movimentar o novo grupo, a Shimano apresentou a corrente Hollow Pin CN-HG900-11 de apenas 245 gramas. A corrente tem placas de desenho assimétricos e conta com a tecnologia de Sil Tec, que reduz o atrito metálico graças a um banho de carbono e flúor, ao mesmo tempo em que promove mais resistência a água e durabilidade.
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Câmbio traseiro RD-M-9000: mais compacto e com ajuste de esforço das trocas
O câmbio traseiro XTR RD-M-9000 com tecnologia Shadow+ é totalmente novo, mais compacto e 30mm mais estreito e com um mecanismo que permite o ajuste de “clutch”, esforço empregado na alavanca para trocar as marchas, por meio de um parafuso allen que fica protegido com uma tampa. O câmbio traseiro será vendido nas versões GS (mid cage) e SGS (long cage). A nova geometria do paralelograma garante trocas de marcha mais precisas e rápidas.
Câmbio traseiro tem novo design e nova rota do cabo para trocas mais leves
Câmbio traseiro tem novo design e nova rota do cabo para trocas mais leves
O câmbio dianteiro XTR FD-M9000 de apenas 100 gramas foi otimizado para garantir mais 15mm na distância até o pneu traseiro e permitir novos projetos de quadro com chain stays mais curtos. Na prática, o mecanismo foi “girado” lateralmente. O novo desenho do câmbio e a nova rota do cabo (agora mais direta que desce pelo Downtube) garantem trocas de coroa com menos esforço do ciclista. O novo câmbio tem quatro opções de fixação: D type, E type, abraçadeira alta e abraçadeira baixa. Outro ponto para a Shimano que pensou no bolso do consumidor.
Trocadores ganharam alavancas mais longas e com textura antiderrapante
Trocadores ganharam alavancas mais longas e com textura antiderrapante
Os trocadores Rapid Fire foram redesenhados e as alavancas de carbono têm textura antiderrapante e ficaram ligeiramente mais compridas para facilitarem as trocas. Com apenas 100 gramas cada, os shifters contam com a tecnologia Multi Instant e 2-Way Release, que permitem trocas de até 2 marchas por acionamento. Os novos cabos revestidos com polímeros prometem até 20% menos de esforço.
A Shimano se preocupou em desenvolver um novo conjunto de freios mais potentes e que dissipam o calor com mais eficiência. O novo freio Race tem pinça com tecnologia Ice Tech, pistão com isolamento térmico em fibra de vidro e as pastilhas têm uma camada termoisolante. O corpo dos manetes é em magnésio e as alavancas são de carbono para aliviar peso.
O grupo traz também um novo par de rodas com aros de carbono laminado que marcam a entrada Shimano no mercado de rodas de carbono para mountain bike. As novas rodas XTR têm 28 raios trefilados na frente e atrás e apenas para as medidas 27.5 e 29. O novo Shimano XTR revela sutilmente que o mercado de bikes com rodas de aro 26 não estão nos planos do mercado de alta performance.
VÍDEOS COM AS TECNOLOGIAS:
Mais informações nos sites:

terça-feira, 1 de abril de 2014

Shimano apresenta novo grupo 105 de 11 velocidades e rodas tubeless para disco

Novo grupo 5800 tem câmbio de 11 velocidades e é compatível com freios a disco

Roda legenda
WH-RH830: Tubeless e aros de carbono
Do BikemagazineFotos de divulgação
A Shimano anunciou nesta segunda-feira (31 de março) o lançamento do grupo Shimano 105 5800 e das rodas WH-RX830. O novo grupo agora tem 11 velocidades e ganhou freios a disco. Já as rodas, são tubeless, com aros de carbono, e compatíveis com com o sistema de freios a disco.
O lançamento traz algumas características dos grupos de alta gama Ultegra e Dura-Ace. Para garantir trocas de marchas mais rápidas e precisas, a Shimano redesenhou os trocadores e os câmbios e os cabos são revestidos de polímero.
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Versão do trocador para freio a disco
Os trocadores ficaram mais compactos e os manetes têm ajuste de distância em até 10mm. O câmbio dianteiro tem um braço maior e ganhou um novo mecanismo da mola. O câmbio traseiro também recebeu um novo mecanismo da mola e ajuste do cabo para melhor a regulagem.
O pedivela agora tem a aranha de quatro braços da Dura-Ace e é oferecido na versão compacta, compatível com qualquer tamanho de coroa. As coroas disponíveis são 34, 36, 39, 50, 52 e 53 dentes. Já o novo cassete de 11 velocidades é oferecido com as relações 12×25, 11×28 e 11×32.
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Pinças com a tecnologia Ice Tech
Os freios a disco (Direct Mount BR-5810) agora estão 10% mais potentes graças ao pivô duplo simétrico da pinça e acomodam pneus de até 28C. Os trocadores STI estão mais compactos e trazem seu interior um discreto reservatório de óleo mineral. As pinças BR-RS785 tiveram a rota das mangueiras otimizadas (Straight Type) e são equipadas com o sistema de arrefecimento por aletas Ice Tech, que já é empregado há anos nas pinças dos grupos de alta gama do mountain bike.
A potência de frenagem pode ser ajustada para diferentes condições de terreno, habilidade e até peso do ciclista. Os rotores Freeza SM-RT99 são disponíveis nos diâmetros 140mm (standard) ou 160mm.
As novas rodas WH-RX830 são tubeless e têm os aros 17C feitos de carbono laminado. Os cubos têm rolamentos do tipo Cup & Cone (copo e cone) e sistema Center Lock para os discos.
O novo grupo 105 5800 deve chegar ao mercado mundial agosto e as rodas em setembro de 2014.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Nova bike reclinada de carbono atinge 102,6km/h

Saiba mais sobre a Revolution, que é fabricada a mão na Alemanha pela TroyTec

A bike reclinada da Revolution tem 4 versões de quadro
A bike reclinada da Revolution tem 4 versões de quadro
RevolutionMarcos Adami / Bikemagazine
Fotos de divulgação
Bicicletas reclinadas são raras e pouco difundidas no Brasil, mas elas têm seus fãs. Também chamadas de bicicletas horizontais ou “Recumbents”, elas têm a grande vantagem da aerodinâmica, já que o ciclista vai praticamente deitado sobre um confortável assento que mais parece uma poltrona.
Bikes reclinadas atingem velocidades mais altas com razoável facilidade e não raro ultrapassam os 100km/h.
No universo das reclinadas, uma das novidades é o modelo alemão Revolution, que registrou 102,6km/h num trecho de descida. A Revolution é fabricada a mão na Alemanha pela TroyTec, empresa criada em 2009 em Munique pelos engenheiros mecânicos Tobias Albert e Dominik Rodatus e que oferece modelos para competição, cicloturismo e mountain bike.
Bikers podem ser equipadas com pneus largos de MTB
Bikers podem ser equipadas com pneus largos de MTB
O principal destaque da linha Revolution é o quadro feito de fibra de carbono monocoque que é oferecido em quatro diferentes versões, inclusive versão full suspension. O comprador pode escolher o amortecedor, a balança traseira, as rodas, o tipo de guidão, o grupo de transmissão, freios e o assento.
Os modelos Revolution LR e LR-FS (full suspension) têm rodas dianteiras de aro 20 e os modelos HR e HR-FS (full suspension) usam rodas aro 26 na frente e na traseira E podem comportar tanto aro 26 ou aro 28, com pneus de até 35mm. Essa gama de combinações permite à Revolution até 12 diferentes configurações, tanto de estradeiras quanto de mountain bikes.
Bikes podem ser desmontadas e levadas em um case
Bikes podem ser desmontadas e levadas em um case
Com a tecnologia de carbono, as bikes pesam por volta dos 8 quilos. Em testes realizados no túnel de vento, a Revolution registrou 25% menos arrasto aerodinâmico do que uma bike tradicional e o ciclista atinge a velocidade de 44km/h com apenas 250 Watts de potência.
Os modelos “FS” (full suspension) utilizam um pequeno amortecedor na traseira com 75mm de curso que vai sob o assento. Outra funcionalidade da Revolution é que ela pode ser desmontada e acomodada num hard case de transporte em questão de minutos.
Na Europa, o modelo LR e HR custam €4,690. Já as bikes com suspensão saem por €5,290. O prazo de entrega é de 4 semanas.
Veja o vídeo
Visite o site oficial

sábado, 22 de fevereiro de 2014


Shimano Responde: Câmbio cruzado estraga a relação?

Coluna Shimano Responde vai servir de canal para que nossos bikers leitores tirem suas dúvidas técnicas

CÂMBIO CRUZADO - SHIMANO RESPONDEPERGUNTA PROPOSTA PELO BIKEMAGAZINE
Dizem para evitar cruzar a corrente, pois o chamado “câmbio cruzado” estraga a relação. Há mecânicos que afirmam que o ciclista não deve se preocupar com isso.
Quem está com a razão?
RESPOSTA
De acordo com o mecânico Claudinei Souza, assistente técnico da Shimano Latino América, o cruzamento de marchas é permitido e não diminui a vida útil dos componentes da relação, desde que todo o conjunto esteja perfeitamente montado e alinhado de acordo com as normas de utilização e as especificações técnicas da Shimano.
Seja num pedivela de coroa tripla ou dupla, se o conjunto todo está “casado” certinho e alinhado, pode-se cruzar as marchas. Recomendamos que o ciclista esteja sempre atento ao estado da corrente e que faça revisões periódicas na bicicleta. A medição pode ser feita com uma ferramenta especial para essa finalidade em qualquer boa oficina”.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Alemã Corratec desembarca no Brasil com modelos sofisticados

Marca que tem fábrica na Alemanha e presença em 50 países chega ao Brasil

Corratec CCT
O modelo CCT Team vem com grupo Shimano Ultegra
Uma nova marca de bicicletas desenbarcou no Brasil. A alemã Corratec, que tem fábrica na Alemanha e está presente em 50 países, aposta no Brasil com modelos mountain bikes, estradeiras, urbanas e também bikes para o público feminino.
O modelo Revolution SL com Shimano XT
O modelo Revolution SL com Shimano XT
As bikes serão importadas para o Brasil pela Relm Bikes, empresa familiar com sede em São Paulo.
Um dos modelos de destaque é a Corratec Revolution, equipada com grupo Shimano XT e que deve chegar às lojas ao preço final de R$ 20 mil. Já a estradeira Corratec CCT é toda de carbono e equipada com o grupo Shimano Ultegra e vai custar R$ 15.790,00.
O belo modelo C29 One Lady
O belo modelo C29 One Lady
Para as mulheres, o modelo C29 One Lady tem aros 29, grupo Shimano XT, paralamas e bagageiro traseiro, e vai custar R$ 6.250
Mais informações  www.corratec.com

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Nilceu “The Flash” Santos vence última etapa da Volta de São Paulo

Em corrida válida pela Copa da República, pódio reuniu cinco nacionalidades

Nilceu Santos comemora a vitória em São Paulo
Nilceu Santos comemora a vitória em São Paulo
Do Bikemagazine
Foto de divulgação / Ivan Storti
Com o título geral, de montanha, pontos e por equipes definidos, a última etapa da 10ª edição do Tour do Brasil/Volta de São Paulo, neste domingo (16 de fevereiro), em corrida válida pela Copa da República, reuniu sprintistas que até então não tinham visto o pódio.
O vencedor no circuito no Centro Histórico de São Paulo foi Nilceu Santos, que estreia na DataRo. “The Flash” ainda levou para casa o Troféu Copa da República. O atleta fechou as sete voltas no circuito de 9,5 km com o tempo de 01h28min43seg.
O pódio reuniu 4 nacionalidades: o russo Krill Sveshnikov, da Seleção da Rússia, foi o 2º colocado, seguido pelo holandês Robert Hummel, da Androni Giocattoli. O argentino Francisco Chamorro, da equipe Funvic, foi o 4º colocado e o português Samuel Caldeira, da equipe Quinta da Lixa, foi o 5º.
Magno Nazaret: bicampeão do Tour do Brasil/Volta de SP Foto: Sérgio Shibuya
Magno Nazaret: bicampeão do Tour do Brasil/Volta de SP Foto: Sérgio Shibuya
O paulista Magno Prado Nazaret, da Funvic, confirmou o bicampeonato do Tour do Brasil/Volta Ciclística do Estado de São Paulo. Na última etapa, chegou no pelotão principal, garantindo o primeiro lugar na classificação geral, com o tempo de 21h54min38seg, com 1min27seg de vantagem para o segundo colocado, seu companheiro de equipe, Alex Diniz Correia, que totalizou 21h56min05seg. A terceira colocação foi de João Gaspar, da Ironage/Colner, com21g57min07seg.
Na disputa por equipes, a Funvic garantiu mais uma conquista com o tempo de 65h48min07seg e mais de 20 minutos de vantagem para a segunda colocada, a EPM/Une Ciclismo, da Colômbia, com 66h08min16seg. O Clube Dataro fechou o pódio das melhores equipes com 66h12min00seg.
João Gaspar ainda levou os títulos de Montanha e Sub-23, enquanto Alex Diniz Correia venceu por Pontos. Ao todo, 160 ciclistas de seis países – Brasil, Paraguai, Colômbia, Itália, Rússia e Portugal – participaram do evento, em sua décima edição.
Troféu Copa da República
A etapa final do 10º Tour do Brasil também foi válida como Copa da República de Ciclismo. E, para variar, o topo do pódio ficou com um nome bem conhecido na história da prova. Nilceu Santos, o The Flash, garantiu o tricampeonato. “Foi muito emocionante ser tricampeão da Copa da República. O que valorizou ainda mais minha vitória foi o circuito ser difícil e técnico, por isso contei muito com a ajuda da minha equipe no sprint final. Foram dois meses de preparação intensa para a Volta e terminamos com o primeiro lugar na última etapa e o troféu da Copa”, destacou.
“Tenho que agradecer todos da minha equipe que me ajudaram ao longo dos oito dias da Volta Ciclística, principalmente, nos trechos de serras longas, que não é minha especialidade. A prova no geral foi excelente!”, encerrou.
8ª etapa – São Paulo – Circuito – 66,5 km:
1) Nilceu dos Santos (Clube Dataro de Ciclismo/Bottecchia/BRA), 01h28’43”
2) Kirill Sveshnikov* (Russian National Team/RUS), 01h28’43”
3) Kenny Robert van Hummel (Androni Giocattoli/ITA), 01h28’43”
4) Francisco Chamorro (Funvic Brasilinvest/São José dos Campos/BRA), 01h28’43”
5) Samuel Caldeira (OFM/Quinta da Lixa/POR), 01h28’43”
6) Antonio Nascimento (Brasilinvest/Suzano/Eqmax/BRA), 01h28’43”
7) João Gaspar* (Ironage/Colner/BRA), 01h28’43”
8) Omar Bertazzo (Androni Giocattoli/ITA), 01h28’43”
9) Juan Villegas (4-72 Colombia/COL), 01h28’43”
10) Edgardo Simon (Ironage/Colner/BRA), 01h28’43”
Classificação Geral Individual após oito etapas
1) Magno Nazaret (Funvic Brasilinvest/São José dos Campos/BRA), 21h54’38” -
2) Alex Diniz Correia (Funvic Brasilinvest/São José dos Campos/BRA), 21h56’05” +00h01’27”
3) João Gaspar* (Ironage/Colner/BRA), 21h57’07” +00h02’29”
4) Oscar Miguel Sevilla (EPM/Une Ciclismo/Colômbia/COL), 21h57’17” +00h02’39”
5) Willian Chiarello (São Lucas/Giant/Bontranger/Americana/BRA), 21h59’03” +00h04’25”
6) Walter Pedraza Morales (EPM/Une Ciclismo/Colômbia/COL), 22h02’31” +00h07’53”
7) Alan Maniezo (São Lucas/Giant/Bontranger/Americana/BRA), 22h02’45” +00h08’07”
8) Juan Villegas (4-72 Colombia/COL), 22h03’24” +00h08’46”
9) Yonder Godoy (Androni Giocattoli/ITA), 22h03’43″ + 00h09’26″
10) Gregolry Panizo (Clube Dataro de Ciclismo/Bottecchia/BRA), 22h04’04” +00h09’26”
Classificação Geral de Montanha:
1) João Gaspar (Ironage/Colner/BRA), 25
2) José Eriberto Rodrigues (Ironage/Colner/BRA), 12
3) Oscar Eduardo Sanches Guarin (Funvic Brasilinvest/São José dos Campos/BRA), 12
Classificação Geral por Pontos:
1) Alex Diniz Correia (Funvic Brasilinvest/São José dos Campos/BRA), 37
2) Magno Nazaret (Funvic Brasilinvest/São José dos Campos/BRA), 33
3) Flávio Cardoso Santos (Funvic Brasilinvest/São José dos Campos/BRA), 25
Classificação Geral por equipes após oito etapas:
1) Funvic Brasilinvest/São José dos Campos(BRA), 65h48’07” -
2) EPM/Une Ciclismo/Colombia(COL), 66h08’16” 00h20’09”
3) Clube Dataro de Ciclismo/Bottecchia(BRA), 66h12’00” 00h23’53”
4) 4-72 Colombia(COL), 66h17’37” 00h29’30”
5) São Lucas/Giant/Bontranger/Americana(BRA), 66h18’39” 00h30’32”
6) Ironage/Colner(BRA), 66h25’31” 00h37’24”
7) Androni Giocattoli(ITA), 66h31’43” 00h43’36”
8) Russian National Team(RUS), 66h51’26” 01h03’19”
9) Brasilinvest/Suzano/Eqmax(BRA), 66h55’16” 01h07’09”
10) São Francisco Saúde/Açúcar Caravelas/Gold Meat/SME (BRA), 67h01’40” 01h13’33”
11) Velo/Seme Rio Claro(BRA), 67h31’38” 01h43’31”
12) Equipe UFF de Ciclismo(BRA), 67h56’42” 02h08’35”
13) ADF/Bauducco/KJKS/Sil(BRA), 67h59’03” 02h10’56”
Visite o site oficial

Dos 151 que largaram, só 78 terminaram a Volta de São Paulo

Edição 2014 apostou em novos percursos, incluindo subida a Monte Verde (MG) pela 1ª vez

Pelotão na última etapa, no Centro de São Paulo Foto: Sérgio Shibuya
Pelotão na última etapa, no Centro de São Paulo Foto: Sérgio Shibuya
Do Bikemagazine
Foto de divulgação
Dos 151 ciclistas que largaram na 10ª edição do Tour do Brasil/Volta de São Paulo, só 78 completaram a corrida de oito etapas. A maior debandada ocorreu neste domingo (16 de fevereiro), na última etapa, disputada no Centro Histórico de São Paulo, na qual 25 atletas abandonaram e 2 não largaram. Muitos preferiram abandonar tanto pelo forte ritmo do circuito tanto pelo risco de quedas por causa do asfalto molhado.
Nas 3 primeiras etapas, 14 ciclistas saíram da disputa. Na 4ª etapa, na prova de contrarrelógio individual, houve o 2º maior desfalque, com 14 ciclistas “fora do tempo limite”, segundo o boletim, mas que, na verdade, segundo apurou o Bikemagazine, foram flagrados pelos comissários pegando vácuo de automóveis e também de outros atletas.
Entre os que abandonaram no finalzinho está Rodrigo do Nascimento, da equipe de Ribeirão Preto, que foi obrigado a desistir da disputa após uma queda na 7ª etapa, no sábado (15 de fevereiro). O ciclista, que brigava pelas cinco primeiras posições na classificação geral, sofreu uma lesão no cotovelo. “O Rodrigo treinou muito para a Volta e merecia terminar entre os melhores. Infelizmente, essas coisas acontecem no ciclismo e não podem apagar toda a luta da equipe nesses oito dias de disputa”, afirmou Marcelo Donnabela, técnico da equipe.
A edição 2014 da Volta de São Paulo apostou em novidades no percurso. Em 7 etapas na estrada e um contrarrelógio individual, a competição passou por destinos já conhecidos, como Sorocaba e Atibaia, e novas cidades, como Barueri, Botucatu, Brotas e Águas de Lindoia, além da mineira Monte Verde, estreante no percurso.
A ida a Monte Verde entrou no lugar da subida da serra de Campos do Jordão. Com largada de Atibaia e chegada a 1.512 metros sobre o nível do mar, a jornada foi toda em subida. A subida pra valer começou com 74,7 quilômetros percorridos. O ponto mais alto da etapa foi no KM 93,8 do trajeto, a 1.562 metros sobre o nível do mar.
Das 20 equipes na disputa, 14 eram brasileiras e 6 estrangeiras.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Suporte de Teto Para Bicicleta Com Sistema de Elevação

Adquira já o seu na Pedal Peças (84)3321-2652

Suporte de Teto Para Bicicleta Com Sistema de Elevação
Descrição
Suporte de teto para bicicleta com sistema de elevação com roldanas.
Seguro, resistente e ocupa menos espaço.
Ganchos revestidos com borracha para evitar arranhões. Pode ser instalado em tetos com até 4 m de altura.
Acessórios para montagem fornecidos com o produto.
Especificação
Carga Suportada: 20 kg
Quantidade por embalagem: 1 unidade
Disponível na cor preta
Sujeito à disponibilidade de estoque


Peso (kg)
1,700

Henrique Avancini apresenta sua nova Caloi Elite Team Carbon

Após vitória na Copa Chile, biker aproveita a ocasião para mostrar sua nova bike

Henrique Avancini apresenta sua Caloi para a temporada 2014
Henrique Avancini apresenta sua Caloi para a temporada 2014
Fotos de divulgação
Após a vitória na Copa Chile Internacional, no sábado (8 de fevereiro), o biker Henrique Avancini aproveitou a ocasião para apresentar a Caloi Elite Team Carbon que vai usar na temporada 2014.
Na Brasil Cycle Fair do ano passado, em entrevista ao Bikemagazine, Avancini contou que ajudou no projeto de desenvolvimento da nova Elite Team, que leva as cores da equipe Caloi, pesa na casa dos 10 quilos, ganhou componentes top e custa em torno de R$ 15 mil.
Segundo Eduardo Rocha, diretor de marca da Caloi, a edição será limitadíssima para “uso civil”.
Veja o depoimento, publicado em sua página no Facebook:
Avancini na Copa Chile
Avancini na Copa Chile
Por Henrique Avancini
“O novo quadro é o Caloi Elite Team Carbon, com BB30 e fator Q de 156mm(perfeito!).
O grupo de transmissão é o XX1, que pra mim é a mais nova revolução em transmissões. O sistema X-sync é realmente outro nível: silencioso, preciso e rápido, principalmente com os trocadores Grip Shift. Gostei muito!
Freios Avid XX. Suspensão SID XX WC (crow e espiga em carbono), meu mecânico adaptou ela para 90mm ao invés dos 100mm originais.
Rodas SRAM Rise 60. São rígidas e comportam um enorme volume de ar o que é importantíssimo para uma melhor rolagem.
Selim Fizik Tundra que será substituído pelo Tundra 00. E acessórios Crank Brothers Cobalt 11.
Os pneus são da Continental. Pra essa prova usei X-King(frente) e Race-King(tras.), ambos na versão Protection 2.2, que são os mais seguros.
O campeão brasileiro de MTB Henrique Avancini na Copa Chile
O campeão brasileiro de MTB Henrique Avancini na Copa Chile
O peso da bike varia de acordo com a escolha de pneus, pesando aprox. entre 8.9 – 9.4kg.
Essa é minha bike pra 2014…
O uniforme é o layout de campeão brasileiro confeccionado pela Barbedo Sports, que é a parceria mais longa da minha carreira somando 8 anos de parceria… Eu acho esse o uniforme mais bonito que eu já usei.”

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Ponte circular suspensa na Holanda promete pedalada segura

Conheça o projeto Hovering, instalado em cidade da Holanda

Que tal pedalar em uma ponte suspensa? Os holandeses já têm a sua
Que tal pedalar em uma ponte suspensa? Os holandeses já têm a sua
Do Bikemagazine
Foto de divulgação
O Hovenring, na cidade holandesa Eidhoven, é um projeto de ciclovia que surge como uma promessa de pedalada segura e prazerosa.
A estrutura montada acima da estrada foi projetada por uma equipe de design da empresa ipv Delft e, atualmente, paira sobre um cruzamento de uma estrada bem movimentada que, inclusive, já registrou muitos acidentes com ciclistas.
A estrutura tem 72 metros de diâmetro.
Veja o vídeo

Shimano entra no mercado de filmadoras para desbancar GoPro

A CM-1000 POV é mais leve, à prova d’água e vai custar US$ 299 nos Estados Unidos

A sportcam da Shimano chega ao mercado em maio
A sportcam da Shimano chega ao mercado em maio
A CM-1000 POV é mais leve, à prova d’água e tem preço atraenteDo Bikemagazine
Fotos de divulgação
A Shimano apresentou nesta terça-feira (4 de fevereiro) em sua sede em Osaka, no Japão, uma filmadora compacta de alta resolução. Criada pelo departamento de “Estilo de Vida” da empresa, a CM-1000 POV foi pensada para os praticantes dos esportes que a gigante japonesa domina: pesca e ciclismo.
O lançamento introduz a Shimano num mercado que foi praticamente criado e dominado pela norte-americana GoPro. O grande diferencial do produto japonês é o peso de apenas 86 gramas (a GoPro pesa 176g com a caixa estanque) e o preço extremamente competitivo de US$ 299.
A Shimano CM-1000 POV é a prova d’água e, ao contrário da GoPro, não precisa da caixa estanque. A câmera já vem pronta de fábrica para ser submersa até 10 metros e pode ser lavada na torneira, sem maiores preocupações. Bastante compacta, com apenas 44x70x30mm, a câmera tem bateria que dura até duas horas por carga.
Acessórios da filmadora da Shimano
Acessórios da filmadora da Shimano
Outro atrativo da CM-1000 POV é sua grande sensibilidade à luz, com uma abertura F2.0, enquanto que a concorrente tem abertura F2.7. Outra novidade é que durante a filmagem, a câmera pode ser girada no sentido horizontal ou vertical, mantendo o plano da imagem sempre na horizontal.
Apesar das inovações e tecnologia de ponta, a CM-1000 POV é muito simples de operar, pois tem apenas dois botões e dois leds. A filmadora tem várias opções de conectividade sem fio e pode ser controlada remotamente por meio de aplicativos que com sistemas Android e iOS.
A câmera chega ao mercado em maio. Nos Estados Unidos o preço será de US$ 299 e o kit vem com vários acessórios de fixação, tanto para ciclistas quanto para entusiastas da pesca e de esportes náuticos.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Mossoró conta mais de 3 mil ciclistas

Cedida
Ciclistas profissionais na cidade costuma percorrer longos trajetos entre municípios da região
Apreocupação com a integridade física dos envolvidos no tráfego, sejam eles motoristas, motociclistas, ciclistas ou pedestres, é a base do Código de Trânsito Brasileiro. Mais do que apenas regular o fluxo de veículos, a ideia da legislação é que todos possam ocupar o seu espaço. Portanto, bicicletas, triciclos, handbikes e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores. Em Mossoró, a prática do ciclismo cresceu nos últimos anos. Estima-se que existam aproximadamente três mil adeptos da prática na cidade; destes, aproximadamente 200 se enquadram na categoria de alta performance.
Com o maior número de bicicletas transitando na via urbana no município, o alerta é sobre os riscos enfrentados. A legislação brasileira determina que esse veículo, considerado de propulsão humana, deve ter preferência no uso da avenida/rua e seguir no sentido dos carros e nas faixas laterais. A legislação cita ainda que o ciclista pode estar ao lado esquerdo da pista, mas a prática é considerada perigosa até pelos adeptos. Os requisitos acima ocorrem quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado. De acordo com o presidente Alex Polary, da Comissão dos Ciclistas de Mossoró, para os que seguem também pelas BRs, há orientações de órgãos como a Polícia Rodoviária Federal. “A PRF faz todas essas orientações e pede para os ciclistas darem preferências por rodovias com acostamento”, explica.
Mas, apesar dos riscos que envolvem pedalar sobre duas rodas, o presidente da comissão diz que não há um número expressivo de casos de acidentes. “Não tenho dados precisos; temos casos isolados de acidentes graves. Mas é preciso diferenciar o ciclista do usuário comum de bicicleta”, argumenta. Para ele, o ciclismo prevê segurança e condutas adequadas à legislação de trânsito. “Muitas pessoas usam a bicicleta de forma errada, atravessando sinal vermelho, andando na contramão. Eu faço a mesma comparação para os casos de motoqueiros e motociclistas”, diferencia.
Há cerca de uma semana, o ciclista Francilúcio Junqueira de Araújo morreu, depois de sofrer um acidente de bicicleta enquanto pedalava com um grupo por uma rodovia estadual. Ele teria sentido um mal súbito, seguido de desmaio, o que provocou a queda e ocasionou o traumatismo craniano. De acordo com informações de familiares, o ciclista estava equipado com capacete, mas o equipamento não foi suficiente para salvar a sua vida. Francilúcio pertencia à categoria denominada “ciclismo de speed”, em que o ciclista pedala em alta velocidade e percorre longas distâncias em estradas. “No ciclismo de speed não há treinamento à noite. Nessa categoria o praticante pode chegar a 80 quilômetros por hora e, se for em uma descida, pode ultrapassar os 100 quilômetros”, explica Polary. Segundo relatos, o ciclista que se acidentou estava com uma velocidade de aproximadamente 40 quilômetros. No ano passado, outro caso mobilizou os praticantes em Mossoró. Um ciclista morreu depois que foi atingido por um carro na BR-304, próximo à entrada para o município de Serra do Mel. Um carro trafegava no sentido Assú-Mossoró e, enquanto fazia uma ultrapassagem, acabou colidindo frontalmente com dois ciclistas. Um deles, Gilvenildo Elias de Moura, veio a falecer.
Ciclovias existentes são inadequadas
Para a Comissão de Ciclistas de Mossoró, a via urbana conta poucas ciclovias e algumas dessas têm uma extensão considerada reduzida para a prática. Segundo Polary, a cidade tem 4,7km em ciclovias. “Nenhuma delas leva a lugar nenhum, não tem continuidade”, questiona.
A ciclovia localizada na extensão da Avenida Rio Branco ainda atrai alguns praticantes da modalidade, no entanto os ciclistas precisam dividir espaço com pedestres que utilizam o local para fazer caminhada.
A Prefeitura teria iniciado o mapeamento da cidade para implementar as ciclofaixas em vias de maior fluxo. As ciclofaixas são espaços pintados no piso, sinalizando onde os ciclistas devem circular. Geralmente, elas são pintadas nas ruas e avenidas e dividem espaço com os carros, dando exclusividade ao ciclista em determinadas faixas. “Nós consideramos as ciclofaixas mais adequadas e seguras”, finaliza Polary.
Fonte: http://www.defato.com/noticias/31252/mossoro-conta-mais-de-3-mil-ciclistasa

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Kit de ferramentas para ciclistas: as dicas de um profissional

Ulisses Dupas ensina a montar 3 opções de kit de acordo com preferências e necessidades. Dupas é mecânico de bikes há 26 anos e um dos poucos especialistas em suspensões e amortecedores de bicicletas no Brasil

Bikemagazine conversou com Ulisses Dupas (foto abaixo) e elaborou sugestões de kits de ferramentas para ciclistas. Dupas é mecânico de bikes há 26 anos e um dos poucos especialistas em suspensões e amortecedores de bicicletas no Brasil.
Montamos três kits de ferramentas de acordo com o nível de aptidão mecânica do ciclista. O primeiro kit é bem básico e traz os itens necessários para uma pedalada tranquila e suficiente para sobreviver a pneus furados e imprevistos mais simples.
Para quem gosta de mexer na bike em casa, Dupas sugere um kit intermediário, com ferramentas mais específicas. Já para os bikers com talento de mecânico, o profissional indica algumas ferramentas que não podem faltar para os mais habilidosos.
Quem é apaixonado por mecânica e tem disponibilidade de espaço, vale a pena investir numa bancada com morsa, ferramentas elétricas como esmeril e furadeira,  arco de serra, compressor e até numa máquina de solda.
“Procure sempre adquirir ferramentas de boa qualidade. O investimento vale a pena, pois elas vão durar bastante”, afirma Dupas.
Muitas ferramentas e produtos indicados por Dupas podem ser adquiridos nas boas bike shops. Muita coisa pode ser comprada em comércios de máquinas e ferramentas.
Existem fabricantes de ferramentas específicas para bicicletas. Uma das mais famosas é a marca norte-americana Park Tool, que pode ser encontrada no Brasil no sitewww.globalesporte.com.
Ulisses Dupas ensina: “Procure manter sua oficina sempre limpa, bem organizada e  iluminada”.
BÁSICO
Ferramentas essenciais que todo ciclista deve ter quando sai para pedalar
  • Bolsa de selim – Escolha o tamanho que comporte pelo menos duas câmaras de ar. Quem usa pneus tubeless deve levar pelo menos uma câmara de ar.
  • Canivete de chaves Allen – Também conhecida como Multitool ou Multiferramenta, essa ferramenta é obrigatória para todo ciclista. Além de várias chaves Allen, algumas trazem também Philips, fenda e chave Torqx. Outras mais completas trazem também chave de raios e chave de corrente. Escolha uma de boa qualidade, que não quebre. Dê preferência às feitas de inox, pois não enferrujam.
  • Espátula resistente – É interessante fazer um teste em casa para ver se ela aguenta o tranco na desmontagem e montagem dos pneus que você usa.
  • Kit de cola, remendo, lixa – Existem kits prontos, ou pode-se comprar separadamente. Dica: verifique periodicamente o estado da cola, pois com o tempo elas evaporam e ressecam.
INTERMEDIÁRIO
Chave de pedal, torquímetro (cabo vermelho), bomba de suspensão, chave de corrente (ou saca-corrente), chave inglesa, chave de raios, extrator de cassete e o lavador de corrente
Chave de pedal, torquímetro (cabo vermelho), bomba de suspensão, chave de corrente (ou saca-corrente), chave inglesa, chave de raios, extrator de cassete e o lavador de corrente
    • Chave de pedal – Quanto maior o cabo, mais fácil será a remoção dos pedais
    • Limpador de corrente – Perfeito para limpar a corrente sem fazer sujeira. Basta adicionar o desengraxante e girar o pedal.
    • Jogo completo de chaves Allen – Pode ser adquirido em lojas de ferramentas profissionais. Procure comprar de boa qualidade
    • Chave de corrente – As profissionais têm o cabo longo para facilitar. Os modelos compactos podem ser levados na bolsa de selim
    • Chave de raios – Existem dos mais variados modelos e formatos
    • Chave inglesa – Tamanho médio. Pode ser comprada em lojas de ferramentas
    • Bomba de suspensão – Facilita a vida do biker na hora de fazer o ajuste da suspensão e amortecedor traseiro. São encontradas em boas bike shops e variam de preço conforme a qualidade.
    • Torquímetro – Indispensável na hora de apertar componentes delicados de carbono. São vendidos nas boas bike shops e lojas de ferramentas. Variam de preço conforme a qualidade.
    • Extrator de cassete – Fundamental para quem gosta de uma limpeza completa na bike.
Kit de remendo para tubeless
  • Medidor de desgaste da corrente – Perfeito para acompanhar o estado da corrente.
  • Selante – Quem usa pneus tubeless precisa estar de olho no estado do selante, pois ele evapora.
  • Kit de remendo para tubeless – Quando o selante não tapa um furo, a saída é usar esse kit e fazer o reparo do pneu.
AVANÇADO
Chave Allen de 8mm com cabo longo, chave inglesa grande, sangrador de freio hidráulico, chave da caixa de direção Head Set e chaves combinadas e fixas de vários tamanhos
  • Chaves para cone (a porca interna) dos cubos de 13 a 19mm – Para desmontar apertar e desmontar o eixo das rodas
  • Cavalete – Indispensável para fazer a manutenção com conforto e segurança. Existem modelos com pedestal (tripé) ou para fixação na parede.
  • Sangrador de Freio – Custam relativamente caro. Tem que adquirir o modelo certo para os freios de sua bike
  • Extrator de pedivela – Para fazer a limpeza e lubrificação dos eixos
  • Jogos de chaves fixa – De 8 a 17mm .Para uso geral
  • Chave Allen de 8mm com cabo longo – Serve para soltar o parafuso de alguns modelos de pedivela, que deve ser retirado posteriormente com o extrator.
  • Chave inglesa grande – Para trabalhar em conjunto com o extrator do cassete ou do movimento central.
  • Sacador de movimento central – Veja qual é o correto para sua bike. Existe o Hollowtech II da Shimano, GXP da Truvativ e o de cartucho selado (mais antigo).
  • Chave para caixa de direção Head Set – Usado nas bikes mais antigas
  • Chaves de boca de tamanhos diversos, podem ser com cabeça fixa ou combinada
LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO
Da esquerda para direita: graxa à base de teflon, silicone, desengraxante cítrico, desemgripante UltraLub, óleo para corrente Squirt, graxa de Teflon (embalagem diferente), graxa Slick Honey à base de cera de abelhas
Além das ferramentas, a lista avançada deve incluir também alguns produtos para limpeza e lubrificação. Ulisses Dupas sugere:
  • Graxa de teflon Finish Line – Para usar em rolamentos, caixa de direção, caixa de centro, rodas, esferas, contato do canote de alumínio, rosca do pedal etc.
  • Silicone em aerosol – Lubrifica e protege componentes externos, molas externas, partes internas do Rapid Fire, sob o canote, tirar barulhos, lubrificar os parafusos da mesa, parafusos de suspensão traseira, links etc
  • Desengraxante – Prefira os cítricos e biodegradáveis que não contaminam o solo como o Muc Off, Finish Line e Pedro´s.
  • Desengripante – Serve para soltar parafusos travados e oxidados. Existe o nacional UltraLube e o importado da Finish Line. Importante: esse tipo de óleo não deve ser usado para lubrificar a corrente.
  • Lubrificante de corrente – O mercado oferece várias marcas. As mais comuns são Finish Line, Squirt, Muc Off e Pedro’s.
  • Graxa tipo Slick Honey – Feita à base de cera de abelhas, essa graxa repele a água e é imbatível na lubrificação de cabos e também nos retentores (O’Rings) de suspensão e amortecedores.
  • Óleo de freio – Verificar qual é o tipo utilizado em seu freio. A Magura usa fluido mineral da própria marca e não é compatível com o mineral da Shimano. Nos freios com fluidos do tipo DOT, observar o tipo de DOT recomendado e  seguir rigidamente a indicação do fabricante.