sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Holux, a nova opção de GPS para ciclistas

 Marca chega ao Brasil com cinco aparelhos

         
Cada vez mais utilizados por praticantes de atividades outdoor, os aparelhos de GPS ganham espaço entre ciclistas. Além de ajudar na navegação, esses aparelhos possuem uma vasta coleção de recursos para monitorar a pedalada e os treinos.
De olho nesse mercado, mais uma marca chega ao Brasil. Desde junho de 2012, a taiwanesa Holux está no mercado brasileiro com cinco modelos voltados para o público apaixonado por bicicletas. No Brasil, a marca é importada e representada pela Tirante A Adventure Instruments, empresa criada por Renato Pisani, engenheiro eletrônico e piloto apaixonado por voo livre em parapente que viu no mercado de bicicletas uma oportunidade de expansão para os negócios.
“O diferencial de nosso produto é a grande quantidade de recursos e a tela touchscreen de 3 polegadas com 240×400 pixels que pode ser facilmente visualizada em qualquer condição de luz. Outra característica é que nosso chip é de altíssima sensibilidade e o ciclista pode montar seus próprios mapas e importar para o aparelho”, explica Pisani.
O modelo básico é o GPS Sport 245 que tem display em LCD com 4 tons de cinza e resolução de 128×128 pixels e é vendido por R$ 299. Já o GPS Sport 260 e GPS 260 Pro, que opcionalmente pode marcar batimentos cardíacos, são comercializados por R$ 512 e R$ 647 respectivamente.
Painel de avião
O destaque da marca, entretanto, fica por conta do Holux Fun Trek 130 Pro, que traz recursos tão completos que transforma o cockpit de uma bicicleta num verdadeiro “painel de avião”. Feito de plástico resistente com detalhes emborrachados, de bom acabamento e resistente a choques e a água de acordo com o protocolo IPX6, o aparelho pesa 124 gramas e mede 58x105x23mm, ou seja, do tamanho de um celular normal.
A lista de recursos é imensa e literalmente “estudar” o manual é uma condição obrigatória para se tirar proveito de toda a tecnologia embarcada no aparelho. Entre as muitas funções destaca-se o barômetro de alta precisão, geocaching (caça ao tesouro), bússola eletrônica em 3D, além das ferramentas EZ Planner e EZ Tour Planner que auxiliam na tarefa de transferir os tracks para mapas e planejar as pedaladas e também importar mapas para dentro do aparelho.
“O Holux aceita qualquer mapa digital ou mesmo em papel, pode até ser uma imagem escaneada em PDF”, explica o engenheiro.
Tocando na tela resistiva (que pode ser acionada mesmo com luva), o ciclista tem acesso a todos os recursos e pode também configurar as informações que deseja que sejam exibidas, como velocidade, distância, tempo, altitude, redução de carbono, calorias, alarme, cronômetro, calculadora, calendário e até dicas de saúde e de primeiros socorros.
Todos esses recursos podem ainda ser incrementados com acessórios wifi opcionais para ciclistas, como marcador de cadência e de velocidade (que exigem a instalação de sensores no pedivela e na roda traseira respectivamente), e marcador de frequência cardíaca por meio de uma fita peitoral. Mas para que instalar sensores de velocidade num equipamento de GPS? Segundo Pisani, essa facilidade é interessante quando se está em área de sombra (debaixo de árvores densas, por exemplo), assim, os dados coletados pelo sensor da bicicleta funciona na prática como uma opção de backup, já que o aparelho já faz essa medição com muita precisão e eficiência.
O Holux Fun Trek 130 Pro recebe o sinal do satélite por meio de um chip de alta sensibilidade. O aparelho roda o sistema operacional Win CE 5.0 da Microsoft, característica que permite a instalação de qualquer aplicativo que rode no Windows, como aplicativos de mapas para navegação rodoviária como o iGo.
A memória interna é do tipo flash com 2GB e é expansível para até 32GB com a utilização de um cartão micro-SD. A bateria de lítio de 1050mAh é recarregável, com duração de até 12 horas em standby.
O aparelho vem com um kit que traz bolsa de neoprene para transporte, CD de instalação, carregador de bateria com entrada USB e o cabo USB. O preço do modelo é de R$ 1.145 e a garantia é de um ano. A empresa procura novos distribuidores para fechar parcerias em todas as regiões do Brasil.
SERVIÇO
Tirante A – Adventure Instruments
Importadora dos produtos Holux para o Brasil
www.tirantea.com.br
pisani@tirantea.com.br
Telefone (12) 3033-4422

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

AGENDA PARA HOJE (ÚLTIMO PEDAL DO ANO) 27.12.12





LOCAL DE ENCONTRO: PRAÇA DO ROTARY

HORÁRIO DE SAÍDA: ÀS 19:15 EM PONTO

DESTINO: TRILHA INDO PELO SHOPPING , VAMOS PEGAR O CORREDOR DE AREIA, SAINDO NA POSTIAÇÃO, PEGA A DIREITA INDO EM DIREÇÃO AS 4 BOCAS, PEGANDO A TRILHA DO RISO, SAINDO AO LADO DA BARRACA DAS FRUTAS, COMEMOS FRUTAS VOLTAMOS POR ASFALTO... ***NÃO TEMOS HORÁRIO PARA CHEGAR AVISEM EM CASA***
LEVAR FAROIS COMO SEM FALTA , CAMARA DE AR , KIT REMENDO, CAPACETE E MUITA ÁGUA.
NÍVEL: INTERMEDIÁRIO E ALTO

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Nissan retira apoio da equipe RadioShack após temporada polêmica

Fabricante japonesa deixa de patrocinar equipe e justifica ao apontar casos de doping


Nissan anuncia que deixa de patrocinar a RadioShack já em 2013
A Nissan confirmou nesta sexta-feira (21 de dezembro) que não vai mais patrocinar a equipe de ciclismo RadioShack. David Reuter, vice-presidente de comunicações corporativas da Nissan Americas, informou, em comunicado, que a retirada do apoio é “imediata”.
A fabricante japonesa do setor automotivo havia renovado seu patrocínio até o final da temporada de 2013, mas as sucessivas polêmicas envolvendo a equipe, principalmente nas investigações da Agência Antidoping dos EUA (Usada, na sigla em inglês), levaram a empresa a repensar seus planos.
Nesse ano, a RadioShack perdeu o chefe de equipe Johan Bruyneel, ligado ao Caso Lance Armstrong, que deixou o cargo no auge do escândalo. Meses antes, um dos principais nomes da equipe, o ciclista Frank Schleck foi pego em teste de doping no Tour de France.
A Nissan segue os passos no banco holandês Rabobank, que financiou uma equipe profissional desde 1996 mas, após o Caso Lance, tirou seu nome de cena.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Descubra a regulagem ideal

Saiba como colocar sua bike na posição ideal para uma boa pedalada

        O perfeito ajuste do ciclista à bicicleta é fundamental para o bom desempenho do conjunto homem/bicicleta, ambos devem estar perfeitamente adaptados.
Não é raro encontrarmos ciclistas de 1,90m pedalando bicicletas que foram projetadas para serem usadas por ciclistas de 1,60m. Ahhh então bicicleta não é tudo a mesma coisa? Claro que não! Bike tem números e tamanhos, sim!
A principal medida a ser escolhida é a do tamanho do quadro.
Altura do selim
Após encontrar o tamanho ideal de quadro, o próximo passo é regular a altura do selim.
O ciclismo é um esporte onde as pernas do atleta fazem o maior trabalho, por esse motivo a medida mais importante de uma bicicleta para o ciclista é a altura do selim.
Um selim muito baixo faz com que o ciclista trabalhe com as pernas encurtadas, que além de não produzirem a força necessária ainda vão sobrecarregar ligamentos, músculos, tendões e cartilagens. Da mesma forma, um selim excessivamente alto faz com que a pedalada não seja 100% eficiente e pode provocar lesões com o passar do tempo.
O ajuste fino da altura de selim é algo bem particular. O que é ideal para uns, pode ser desconfortável para outros.
O técnico de ciclismo francês Cyrille Guimard desenvolveu a seguinte fórmula: altura do cavalo x 0,883, medida em linha reta do centro do eixo do movimento central até a parte alta do centro do selim.

Obs.: Para encontrar o tamanho de seu cavalo: Fique descalço, com as pernas ligeiramente afastadas, e vista sua bermuda de ciclista. Encoste-se em uma parede, faça uma marca com um lápis da altura do seu cavalo na parede e meça a altura com uma fita métrica.
Entretanto, é bem válida a regra que diz que a altura do selim deve ser determinada com o ciclista sentado no selim com os calcanhares apoiados na parte traseira do pedal, a perna deve ficar quase totalmente estendida. Este “quase” é a parte subjetiva do ajuste e cada ciclista deve achar seu ponto ideal na regulagem da altura do selim. Fórmulas podem falhar, suas impressões não!
Em bikes full suspension (com amortecedor também na traseira) a altura do selim deve levar em consideração o fato de que ao sentar-se na bike, a suspensão afunda devido ao peso do piloto. Nesse caso, compense esse afundamento elevando a altura do selim. Em geral algo entre 1 e 2,5 cm, de acordo com o peso do ciclista.
Dicas:
  • A altura do selim pode variar entre o início e o final da temporada em 1 cm ou mais, dependendo da amplitude de trabalho dos músculos;
  • Aumente ou abaixe seu selim de meio em meio centímetro até encontrar a altura ideal, se necessário rode um pouco com a bike;
  • Após encontrar sua altura ideal (e testar por muitos quilômetros), faça uma marca no canote para facilitar o ajuste após revisões, transportes da bike etc;
  • No inverno, com bermudas ou calças mais grossas, desça um pouco a altura do selim;
  • Conforto é fundamental! Encontre a altura que melhor proporcione conforto sem comprometer sua performance e que não cause lesões.
Regulagem do taquinho
Se você usa pedais plataforma – aqueles normais -, desconsidere este tópico.
Após encontrada a altura ideal do selim, o próximo passo é fixar o taquinho nas sapatilhas. A posição mais usual de fixação é aquela que faz a pedalada ser paralela à bicicleta. Alguns ciclistas preferem a posição dos pés levemente abertos para fora ou, ainda, levemente fechados para dentro. O importante é que os taquinhos fiquem fixados no centro da “bola do pé”, para garantir mais apoio na pedalada. Novamente cada ciclista deve achar a posição que lhe confere maior conforto.
Importante: A posição inadequada do taquinho pode gerar dores nos joelhos e na panturrilha. Na dúvida consulte um ciclista ou mecânico experiente para ajudar no ajuste.
Posição do selim
Ciclistas profissionais, em sua maioria, deixam o selim nivelado paralelo ao solo. Alguns preferem a ponta do selim levemente apontando para baixo.
O selim é fixo em dois trilhos e pode ser regulado mais para frente ou para trás. Alguns selins dispõe de uma escala graduada para facilitar este ajuste.
Existe uma técnica especial para se encontrar o ponto ideal do selim: com um prumo de pedreiro (ou mesmo um prumo improvisado com um peso amarrado a uma linha) e os pés encaixados nos pedais – que devem estar paralelos ao solo – posicione a linha junto à rótula (patela). Se a linha passar junto ao eixo do pedal a posição está correta. Se ela passar até meio centímetro para trás ou para frente do eixo do pedal, considere que está ok. Diferenças maiores que um centímetro devem ser corrigidas movendo-se o selim.
Atenção: Após regulada a posição do selim, verifique novamente se a altura do selim ainda está correta para você.
Comprimento da mesa
Não há regras fixas nem fórmulas mágicas para se determinar o tamanho correto da mesa. Há algumas dicas para saber se o comprimento da mesa está adequado ao ciclista:
Nas bikes de speed, com as mãos na parte alta do guidão – na maçaneta dos freios – o ciclista pedalando confortavelmente terá o cubo dianteiro encoberto pelo tubo do guidão.
Com as mãos na parte baixa do guidão – em posição aerodinâmica – os joelhos e cotovelos chegam tocarem-se de leve na passagem das pernas pelo ponto morto superior da pedalada.
O comprimento da mesa é responsável pelo conforto dos braços e da parte superior do corpo do atleta. Uma mesa muito curta vai ocasionar dores nos ombros, uma mesa muito longa vai produzir dores nos braços e formigamento nas mãos. O mercado oferece medidas de mesa que variam entre 90 e 140mm. Substitua a sua caso ache necessário.

Altura da mesa
Varia de acordo com o gosto pessoal, o alongamento da musculatura das costas e o propósito da pedalada. Em geral ciclistas profissionais usam a mesa cerca de 2-3 polegadas mais baixas que a altura do selim.
Para mais conforto use a mesa mais alta e para mais aerodinâmica abaixe a mesa. Faça testes e veja a altura que melhor se adapta a você.
Mesas mais antigas, com parafusos expander podem ter sua altura alterada facilmente.
Largura do guidão
Guidões são fabricados em tamanhos que variam de 38 a 42 cm de largura. Eles devem corresponder a mais ou menos a largura de seus ombros, ou até mesmo um pouco mais largos para o ciclista respirar melhor e ter mais conforto.
Manetes
O principal na hora de ajustar a posição dos manetes é garantir um bom acionamento dos freios. Em uma mountain bike, em geral, o manete ficará posicionado de maneira a seguir o mesmo ângulo dos braços do ciclista.
Nas bikes de ciclismo, a parte baixa do guidão deve estar bem paralela ao solo e as alavancas de freio ficam posicionadas no meio da curva do guidão.
Tamanho do pedivela
Existem diferentes comprimentos de pedivelas no mercado. Quanto mais longo o braço do pedivela mais potência ele produz, em contrapartida, fica mais difícil manter altos giros de pedalada.
Alguns técnicos recomendam as seguintes medidas:
  • Cavalo de até 73,6 cm – pedivela 165 mm
  • Cavalo entre 73,6 e 81 cm – pedivela 170 mm
  • Cavalo entre 81 e 86,3 cm – pedivela 172,5 mm
  • Cavalo com mais de 86,3 cm – pedivela 175 mm
A perfeita regulagem de sua bicicleta é a garantia que você não terá dores durante a pedalada e que você vai aproveitar ao máximo a energia gasta no exercício. Na dúvida consulte um especialista em bike fit.

A escolha certa do selim

Na hora de escolher o modelo, a primeira coisa é pensar se ele atende as nossas necessidades.

       
Por Igor Laguens – igorlaguens@hotmail.com
Fotos de divulgação
Qual o selim eu devo comprar? Qual o ideal para mim? Estas são perguntas que muitas pessoas se fazem.
Em primeiro lugar esta é uma escolha que vai além do gosto pessoal. Escolher um selim não pode ser somente por beleza ou peso. Nem sempre devemos pensar o quanto ele pesa, mas sim se ele atende as nossas necessidades. Claro que um selim leve e fino, somente de carbono, pode ser mais adequado do que um com mais de 5 cm de espuma, desde que ele atinja o objetivo e expectativa de quem o usará.
Vou dar algumas dicas e detalhes técnicos importantes nessa importante escolha.
Modalidade
Primeiro defina qual a modalidade: mountain bike, estrada, triathlon, cicloturismo, passeio etc. Cada uma dessas modalidades possuem necessidades específicas.
As bicicletas de mountain bike (Marathon) devem ter um selim confortável, com uma boa base de apoio onde devem se apoiar os ísquios (leia abaixo), afinal pedalar por mais de 30-40km com um selim pode ajudar com o conforto assim como a suspensão faz muita diferença na trilha.
Já para as bikes de cross country nem sempre precisam ter um selim superconfortável, mas um que permita uma boa mobilidade das pernas e facilite a operação de montar e desmontar da bike. Afinal, numa prova de cross country, pedala-se tanto em pé quanto sentado.
Nas bikes de estrada, as speed, o selim pode ser um pouco mais estreito do que os de mountain bikes, uma vez que a cadência (rpm) das pernas é bem maior que nas mountain bikes, o que evita o atrito exagerado com a face interior das coxas. Outro aspecto, é que nas estradeiras, pedala-se quase que 100% do tempo no selim.
Algumas marcas oferecem selim com quase 300 mm de comprimento permitindo que o ciclista deslize para trás aumentando a amplitude de movimento e fazendo mais força no selim. Pode-se ainda variar a posição, trabalhando os músculos de maneira diferente.
As bikes de triathlon, devido à posição mais agressiva e ao tubo de selim com ângulo perto dos 80 graus, ou seja, mais perto do guidão, levam o ciclista a pedalar mais na ponta do selim, sendo assim o apoio, que neste caso é maior no períneo do que nos ísquios, faz com que os selins de triathlon tenham um amortecimento maior na ponteira.
Já as bikes de cicloviagem (cicloturismo) e passeio priorizam mais o lado do conforto, uma vez que os praticantes se interessam em percorrer grandes distâncias sem necessidade de muita velocidade por exemplo.
Sendo assim esta linha de selins deve ter mais material de apoio como espuma ou gel, ou ate a presença de molas ou elastômeros na sua base permitindo um maior conforto.
Flexibilidade:
Em todas as linhas de selins, esta é uma relação a ser lembrada: quando maior a flexibilade
mais o ciclista consegue movimentar-se no selim.
Algumas marcas – como os italianos Fizik – classificam seus modelos com um interessante sistema de nomenclatura de animais, por exemplo: Cobra (muita flexibilidade), Camaleão (pouca flexibilidade) e Touro (flexibilidade reduzida).
Homens e Mulheres
São diferentes em tudo. Não poderia ser diferente com a escolha dos selins. Nesse caso, devemos seguir a anatomia humana, em que as mulheres possuem uma distância entre os
ísquios (tuberosidades ósseas) maior devido à bacia ginecóide, para permitir a dilatação no momento de dar a luz. Sendo assim, o público feminino precisa de um selim com uma base maior e mais curta.
Já nos homens, esta distância entre os ísquios é menor e a região do períneo maior. Assim, o selim pode ser mais longo.
Desta maneira temos selins com medidas que variam de 250 a 300mm de comprimento e larguras que variam de 125mm a 170mm.
Muitas vezes olhamos uma pessoa super magra e temos a impressão que ela poderia usar um selim mais estreito, mas devemos saber se a distância entre ísquios é proporcional ou não.
Como medir esta distância?
Através de uma plataforma de espuma com uma marcação métrica onde pode-se sentar aguardar alguns segundos e ao sair verificar onde estão as marcas (depressões na espuma) evidenciadas pelos ísquios (método não tão fiel), com um Raio X podemos medir esta distância, ou então pelo método prático, sentando no selim e realmente sentir se o selim esta apoiado corretamente ou não.
Selim vazado – sim ou não?
Mais uma vez falamos em individualidade e algumas marcas fazem o selim seguindo estudos médicos, enquanto que outras somente fazem uma parte vazada e saem vendendo, por isso cuidado, pois cada um tem uma anatomia e pode ser que esta parte vazada comprima ainda mais a região do períneo em vez de aliviar a tensão. Por isso um selim de plataforma lisa pode ser menos arriscado na hora da escolha.
A importância da altura correta
Você pode ter o melhor selim e este ser o mais adequado às suas proporções anatômicas, objetivos e modalidade, mas se ele estiver alto demais você irá mexer demasiadamente sobre o selim e gerar um desconforto gigante na região dos ísquios. Já um selim baixo gera uma tensão muito grande no períneo, que pode incomodar demais e causar formigamento.
A altura influencia exatamente no encaixe e posicionamento dos ísquios na base mais ampla do selim, sem falar na posição correta das pernas durante a pedalada evitando dores no joelho e aumentando a potencia sobre os pedais.
É comprovado através de estudos de eletromiografia que um bom posicionamento do selim pode aumentar em até 30% de performance nos pedais.
Formigamento no períneo
Muitas vezes numa prova de mountain bike após trechos e trechos e de pedras eou muita irregularidade pode haver uma maior sensibilidade no períneo devido à trepidação, algo parecido com formigamento e que acontece também com ciclistas de estrada em trechos de
subida, pois acabam pedalando com mais força causando maior pressão.
Sim, isso é mais normal do que se imagina, mas se após uma mudança no posicionamento ou uma levantada do selim isto já melhora, você não deve se preocupar, mas se após o pedal esta sensibilidade ainda permanece, procure um bike fitter e, se persistir os sintomas, procure um médico.
O selim deve estar sempre nivelado, paralelo ao solo na horizontal. Selins bons na maioria das vezes exigem um maior gasto financeiro. Selim é uma coisa pessoal, não é porque seu amigo se deu bem com um que você também vai, por isso se a loja em que você leva sua bike deixa você testar o selim, é bem legal.
Trocou o selim? Ajuste novamente a altura total do seu selim em relação ao eixo do pedivela.
Nem sempre o mais leve é o melhor, o conforto vale mais na performance do que o próprio peso total da bike.
Estas são as principais dicas para um início do casamento ideal com sua bike, pois é no selim que passamos a maior parte do nosso tempo enquanto pedalamos.

sábado, 15 de dezembro de 2012

AGENDA PARA SABADO 15/12/2012

LOCAL DE ENCONTRO: PRAÇA DO ROTARY
HORÁRIO DE SAÍDA: 15:00 (EM PONTO)
DESTINO: Trilha do Beraldo junto com a trilha da mutuca. (A mesma que o pessoal limparam ontem dia 13/12/2012
DISTÂNCIA: 25KM (IDA E VOLTA)
NÍVEL: INCIANTE - INTERMEDIÁRIO - ALTO


LEVAR CAMARA DE AR SEM FALTA, KIT REMENDO, CAPACETE, LUVAS E FAROIS
NÃO FICAREMOS RESPONSÁVEL CASO O CICLISTA NÃO ESTIVER ESQUIPADO DEVIDAMENTE

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Henrique Avancini conta como é pedalar a nova Caloi Elite Carbon 29er

Por seu custo-benefício atraente, baixo peso e ótima configuração de componentes, bike tem chamado a atenção

       
Henrique Avancini fala sobre a Caloi Elite Carbon 29er
Henrique Avancini, da Caloi, está pedalando a nova Elite Carbon 29er, que foi sensação da feira Brasil Cycle Fair. Por seu custo-benefício atraente, baixo peso e ótima configuração de componentes, a bike tem chamado a atenção.
A convite do Bikemagazine, Avancini descreveu a bicicleta e a personalização.
“A Caloi Elite Carbon 29er foi idealizada pensando no consumidor brasileiro. Ou seja, na estatura, no relevo, no perfil das competições e principalmente no poder aquisitivo do mercado brasileiro.
Em síntese, o projeto foi elaborado para que o produto final fosse uma bike com características muito atraentes e a um preço imbatível.
Ao contrário do que alguns pensam, o desenvolvimento da bicicleta foi muito longo. Sendo testado em laboratórios primeiro, e depois nos testes de campo, onde participei em treinamentos e competições para não só testar o material, mas também corrigir qualquer falha na configuração da Elite Carbon.
A Caloi equipou a bike com grupo SRAM X.0, que é leve, eficaz na parte de transmissão, principalmente pelo novo câmbio traseiro Type 2 . E possui os novos freios Avid X.0 2013, já com a nova plataforma, muito mais eficaz e potente do que a versão antiga do mesmo modelo.
A suspensão é a Rock Shox SID XX, com 100 mm e trava hidráulica na guidão, com espiga Tapered (cônica).

O quadro foi pensado de maneira que fosse confiável, rígido e funcional. Mesmo assim, o peso é atraente (cerca de 1,1kg). A entrada de freio é post-mount, head tube tapered, que faz uma grande diferença na pilotagem, além do cabeamento ser todo interno com guias,o que melhora não só a estética do quadro, mas também preserva o bom funcionamento das transmissões e freios e preserva o quadro, o que melhora ainda mais o visual da bicicleta que já tem um belo grafismo.
A Caloi Elite Carbon ainda vem equipada com pneus Continental Race King 2.2 de Kevlar, que são rápidos e acredito que sejam a melhor e mais abrangente opção, para o solo brasileiro.
As rodas são compostas por cubos SRAM X.9, raios de inox e aros de parede dupla. O escolha das rodas foi feita para oferecer uma roda mais rígida, já que na 29′ os raios são mais longos e uma roda mais frágil compromete muito o rendimento.
O selim é Fizik Tundra 2. Os componentes da conceituada Crank Brothers, como mesa, canote, guidão e manoplas modelo Cobalt 1, além dos pedais Egg Beater Candy da mesma marca.
O preço para o consumidor final sugerido pela Caloi é de R$ 7.999,00.
Personalização
Troquei os freios X.0 pelo XX. Os X.0 modelos de 2012 não estavam no nível da bike. E isso foi corrigido para a bike que chega no consumidor final, que terá o novo modelo X.0.
Fiz também uma alteração no selim, onde mantive o mesmo modelo – Fizik Tundra 2 –, mas com o trilho de carbono. Além disso, alterei o canote por um sem off-set. O modelo vem equipado com canote off-set, pois se encaixa melhor no perfil do consumidor da Elite Carbon. Também utilizo outras rodas em competições e alterei os parafusos de alguns componentes para parafusos de titânio, apenas para diminuir o peso.”

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Bicicleta tomada de assalto é recuperada pela VTR 1224

Policiais da VTR 1224 composta pela Dupla Competente SDs Luzenberg e Rosenberg recuperaram por volta das 16 horas desta quinta feira 29 de novembro de 2012,uma Bicicleta Montain Bike,avaliada em 2 mil reais,que havia sido tomada de assalto próximo ao Viaduto do Alto São Manoel.
Os Policiais estavam em pratulhamento no Alto da pelonha quando avistaram a bicicleta que estava próximo ao uma lan House naquele bairro.
Os policiais reconheceram a bicicleta,pois os mesmos tinham visto a divulgação do roubo da mesma aqui no Câmera 2.
O elemento que estava com a montain Bike,ao avistar a polícia evadiu-se do local.
A Bicicleta foi levada para a DEFUR onde depois dos procedimentos foi entregue ao seu legítimo dono

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Conheça a Rizoma 70/011, uma italiana de carbono e design arrojado

onheça a Rizoma 70/011, uma italiana de carbono e design arrojado
Conheça a Rizoma 70/011, uma bike urbana italiana feita em fibra de carbono e design arrojado
       

A Rizoma 70/011 vem com dois pinhões e pode ser usada como uma bike fixa
A empresa italiana Rizoma, conhecida por seus acessórios para o mercado motociclístico, acaba de lançar sua primeira bicicleta. O modelo 70/011 é uma bike voltada para o uso urbano que tem como destaque seu design arrojado.

O belo conjunto mesa e guidão, usinados a partir de um bloco de alumínio
O quadro, de linhas curvas, é feito de fibra de carbono e tem vários componentes usinados em CNC a partir de blocos de alumínio, como a coroa, o conjunto guidão e mesa, as gancheiras e os pedais. O retrovisor (opcional que custa US$ 100) vai embutido na manopla e é dobrável. O conjunto é uma verdadeira obra de arte.
Em vez de corrente, a bicicleta utiliza o sistema de correia Gates Carbon-Drive e vem de fábrica com a relação 55×22. A bike não tem marchas e vem com duas catracas, um deles fixo. A bike só tem freios na roda dianteira, como convém a uma autêntica fixa.

O pedivela é uma obra de arte e a transmissão é por correia
O quadro é fabricado num único tamanho que atende ciclistas com estatura entre 1,65m e 1,90m. Outro diferencial da 70/011 é a ausência do tubo vertical. O canote de selim vai inserido numa abertura na extremidade do tubo horizontal.
A bicicleta é comercializada por enquanto apenas na cor branca fosca e preto brilhante. O peso é de 8 quilos e o preço na Europa é de € 3.700.

domingo, 11 de novembro de 2012

Marca Polar aposta no aplicativo Beat para iPhone

App fornece metas de treinamento relacionadas com a distância, tempo e calorias, além de mapas, música e histórico

        A Polar, uma das marcas mais reconhecidas de frequencímetros, lançou o aplicativo
Beat, ideal para ajudar quem está treinando.
O aplicativo ajuda a planejar uma meta de treinamento, a treinar com a intensidade adequada, compreender o impacto do seu treino e identificar as faixas de calorias consumidas.
Também fornece metas de treinamento relacionadas com a distância, tempo e calorias, além de mapas, música e histórico de treinamento e recordes pessoais.
O aplicativo é gratuito para download, mas para acessar recursos mais avançados, a empresa sugere comprar o novo Bluetooth Polar H7, primeiro medidor de frequência cardíaca da Polar que usa o Bluetooth 4.0. Vale lembrar que o iPhone 4/5 têm o Bluetooth 4.0 instalado.
Para saber mais, visite o site www.polar.fi/beat

Passeio ciclístico entre Fortaleza e Canindé será dia 8 de dezembro

As inscrições estão abertas e custam R$ 70,00, mais um brinquedo, que será doado para projeto solidário

       
A quinta edição do Passeio Ciclístico Canindé será dia 8 de dezembro. A saída, em Fortaleza, é às 20h e o percurso é de pouco mais de 143 km.
As inscrições estão abertas e custam R$ 70,00, mais um brinquedo, que será doado para projeto solidário.
O evento já faz parte do calendário de eventos ciclísticos da cidade de Fortaleza.
Mais informações pelo e-mail luizjunior00@hotmail.com

sábado, 3 de novembro de 2012

Creatina: uma explosão de energia!


A suplementação com creatina é capaz de melhorar a força e a potência muscular

A creatina é uma amina nitrogenada encontrada naturalmente em alimentos de origem animal. Consiste em um aminoácido, batizado com o nome de ácido metil guanidina – acético, cujo consumo foi recentemente liberado e legalizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Inúmeras pesquisas com a creatina têm sido realizadas, principalmente pela sua utilização como suplemento nutricional responsável por maximizar o desempenho durante o desporto.

Podemos obter a creatina, principalmente, através do consumo de suplemento, peixes e carnes vermelhas. Além disso, é possível produzi-la endogenamente através do consumo de alimentos fontes dos aminoácidos glicina, arginina e metionina. Nos rins, a glicina e a arginina iniciam a primeira reação do ciclo de produção da creatina, que é completado no fígado, com a participação da metionina.

Uma vez formada, a creatina viaja pelo sangue para ser distribuída a diversos tecidos do organismo. Para a sorte dos amantes do esporte, o músculo esquelético é o seu local de armazenamento primário, cerca de 95%, ao passo que os 5% restantes, são divididos entre coração, cérebro, retina e testículos.

A suplementação com creatina fornece energia e favorece o aumento de massa corpórea (ganho de peso), que pode ser decorrente de uma hipertrofia muscular e/ou de uma retenção hídrica.

Fornecimento de energia e retardo da fadiga

Na célula muscular a creatina pode ser encontrada sob a forma livre e, em sua maior parte, sob a apresentação de creatina fosfato ou fosfocreatina (forma fosforilada, combinada a um grupamento fosfato), uma potente reserva energética consumida principalmente em exercícios de alta intensidade, curta duração e reduzidos intervalos entre as séries de recuperação. Com isso, durante um sprint de 100 m rasos ou em uma série de levantamento de peso por halterofilistas, por exemplo, a creatina fosfato é requisitada e favorece uma rápida regeneração de adenosina trifosfato (ATP), a moeda de energia do organismo. Dessa forma, é possível manter e sustentar a intensidade do exercício por um período maior de tempo.

A creatina também apresenta um efeito tampão, em outras palavras, ajuda a neutralizar o meio ácido intracelular ocasionado pelo acúmulo de lactato, o que também proporciona um maior tempo de resistência à fadiga.
Além de melhorar o desempenho esportivo (efeito ergogênico), a creatina também apresenta efeitos terapêuticos. Estudos apontam que a suplementação pode beneficiar indivíduos acometidos por distrofias musculares, doenças neuromusculares, crônico-degenerativas e até mesmo, intolerância à glicose. Há hipóteses que pode auxiliar no tratamento e prevenção de diabetes mellitus e doenças cardiovasculares. Além disso, a creatina possui ação antioxidante, ou seja, combate os radicais livres, aquelas moléculas altamente reativas responsáveis por ocasionar danos às nossas células.

Ganho de massa muscular

A suplementação com creatina eleva a sua concentração intramuscular, potencializando a ressíntese de creatina fosfato no intervalo dos exercícios, o que acelera a formação de mais e mais ATP, favorecendo o aumento da capacidade de contração e recuperação muscular. Além disso, a creatina estimula a secreção de insulina, um hormônio de ação anabólica, que, por sua vez, estimula a síntese protéica, favorecendo o incremento de massa muscular. Dados da literatura reportam que a creatina melhora a captação de glicose pelas células musculares, o que, possivelmente, aumenta a concentração de glicogênio muscular (reserva muscular de glicose).

Dessa forma, a suplementação com creatina previne a depleção de ATP e glicogênio muscular, estimula a síntese de proteínas contráteis e apresenta ação anticatabólica (reduz a degradação protéica). Por isso, estudos demonstram que a creatina pode melhorar a força e a potência muscular, retardar a fadiga e, em associação com o treinamento de força, favorecer o ganho de massa magra.

Retenção Hídrica

A creatina possui elevado poder osmótico, ou seja, apresenta alta capacidade de “puxar” água para o interior das células. Dessa forma, as células musculares ficam “inchadas”, aparentando maior volume muscular. No entanto, o ganho de peso e o aumento do volume muscular, nesse caso, são decorrentes de um acúmulo de líquidos intracelular, que desaparece ao cessar o consumo da creatina. Todavia, é possível que esse aumento da concentração de água dentro da célula sinalize uma maior síntese protéica e/ou apresente um efeito anticatabólico. Mas, esses mecanismos necessitam de mais estudos para serem melhores explicados.

Posso consumir cafeína em associação com a creatina?

Ao contrário do que muitos imaginam a cafeína não aumenta a concentração de creatina intramuscular. A cafeína é supressora do efeito ergogênico da creatina, ou seja, é capaz de inibir a sua ação. Portanto, combinar cafeína com creatina não é uma boa pedida!

Creatina: quanto mais, melhor?

A suplementação oral com creatina aumenta os estoques musculares da substância. Porém, estes são saturáveis, ou seja, limitados. Um dos possíveis mecanismos reguladores do armazenamento intracelular de creatina pode ser explicado pelo fato de que a sua ingestão crônica diminua a atividade de seu transportador, para evitar o seu armazenamento excessivo no interior do músculo. Portanto, quando em excesso no organismo, a creatina não consegue mais ser estocada, sendo eliminada através da urina.

A título de curiosidade, estudos demonstram que vegetarianos e indivíduos não treinados, por apresentarem estoques reduzidos de creatina, obtêm melhores resultados com a suplementação quando comparados a indivíduos bem treinados e não-vegetarianos.

A creatina sobrecarrega a função renal?

Estudos reportam que, para pessoas saudáveis, a creatina é um suplemento seguro e em doses adequadas não causa dano renal, hepático e/ou gastrointestinal. Um estudo publicado no European Journal of Applied Physiology realizado com portadores de diabetes mellitus tipo 2, demonstrou que a suplementação com creatina por 12 semanas não alterou a função renal neste grupo. Outro estudo, publicado na mesma revista, demonstrou que a suplementação por 3 meses com creatina também não alterou a capacidade renal do grupo estudado.

Recente pesquisa, publicada no American Journal of Kidney Diseases, constatou que a suplementação de creatina por 35 dias em um jovem de 20 anos que apresentava apenas um rim, cuja função já estava levemente diminuída, não alterou a sua capacidade renal, sugerindo que a suplementação em curto prazo não altera a função renal, mesmo em um indivíduo com um único rim.

Até o presente momento, não há estudos conclusivos que demonstrem, de forma clara e definida, os possíveis efeitos colaterais de sua suplementação crônica (longo prazo), principalmente em indivíduos portadores ou em risco de doença renal.

Mas, vamos pensar juntos: como produto final do metabolismo da creatina e da fosfocreatina obtém-se a creatinina, que é então filtrada pelos rins e eliminada na urina. Dessa forma, cogita-se a possibilidade de sobrecarga deste órgão, principalmente porque a creatinina é muito utilizada em exames bioquímicos para mensurar a capacidade funcional dos rins. Por isso, não é difícil pensar que, por ser um aminoácido, se consumido em excesso e de forma indiscriminada, a creatina pode vir a lesionar as células renais e hepáticas. No entanto, são necessárias mais pesquisas para elucidar se a creatina pode, de fato, ocasionar danos ao organismo.

É de extrema importância informar que a decisão de utilizar a suplementação de creatina deve ser orientada e acompanhada por um nutricionista e/ou médico em consultório para avaliar a possibilidade/ necessidade de utilização, adequar a quantidade para cada modalidade, além de realizar avaliações periódicas dos compartimentos corporais e verificar se está ocorrendo de fato ganho de massa muscular ou se o "inchaço" é decorrente apenas do acúmulo de água intramuscular, bem como verificar se houve aumento da performance.

Portanto, a maneira mais segura e criteriosa de consumir creatina é através da orientação de um profissional capacitado!

SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO

 
Em todas as nossas atividades diárias estamos constantemente recrutando as estruturas musculares do nosso corpo. Seja dormindo ou praticando esportes eles estão lá, sempre disponíveis para executar o seu trabalho. Alguns, como o músculo cardíaco, por exemplo, nunca param de trabalhar para manter o nosso organismo vivo.
Existem três tipos de tecido muscular no corpo humano, cada um deles com funções específicas:
Músculo Estriado Cardíaco – Também chamado de miocárdio, constitui a parede do coração e possui movimentos involuntários. São os responsáveis pelo bombeamento do sangue para o organismo.
Músculo Liso – Entra na constituição dos órgãos profundos como estômago, bexiga, vasos sanguíneos e intestino, dando-lhes determinados movimentos (contrações). Como o músculo cardíaco, funciona independente da nossa vontade, ou seja, é involuntário. Normalmente são longos e lentos.
Músculo Estriado Esquelético – Os músculos esqueléticos são os responsáveis pelos movimentos do corpo fazendo, portanto, parte do aparelho locomotor que é constituído também pelos ossos e junturas (articulações). Os músculos esqueléticos asseguram o movimento e mantém unidas as peças ósseas, determinando a posição e postura do esqueleto e representam cerca de 40 a 45% do peso total do corpo.

Sendo os órgãos ativos do movimento eles possuem a capacidade de contrair e relaxar, transmitindo os movimentos aos ossos sobre os quais se inserem unidos por tendões, oferecendo uma imensa variedade de movimentos.
O ser humano possui aproximadamente 639 músculos e cada um deles possui o seu nervo motor que controla as contrações, dividindo-se em vários ramos para poder controlar cada célula (ou fibra) muscular, sempre coordenadas pelo cérebro.
A contração muscular produz um trabalho mecânico, normalmente representado pelo deslocamento de um segmento do corpo, quando as fibras musculares reduzem o seu comprimento em cerca de um terço ou metade em relação ao seu estado de repouso durante a contração, realizando um trabalho proporcional a potência e a amplitude de contração, sendo que a potência (força) muscular está diretamente relacionada ao número de fibras do ventre muscular (parte central do músculo, comumente chamada de “carne”).
Os responsáveis pelas contrações da fibra muscular são quatro proteínas: a miosina, a actina, a tropomiosina e a troponina.
A miosina forma os filamentos espessos da miofibrila (componentes da fibra muscular) e estão relacionados à velocidade de contração muscular.
A actina é
a proteína que constitui os filamentos finos da fibra muscular, formando junto com a miosina uma treliça de sobreposição com cada filamento fino sendo circundado por três filamentos espessos e seis finos circundando cada um dos filamentos espessos.
A tropomiosina é uma proteína longa e fina que se liga à actina durante a contração muscular e entre si pelas extremidades, formando longos filamentos que sustentam a forma helicoidal da actina.
A troponina é um complexo de três proteínas que participam da contração muscular no músculo esquelético e cardíaco, mas não no músculo liso.
As fibras musculares são basicamente de dois tipos: 1 e 2.
As fibras do tipo 1 são de contração lenta e difícil fadiga, podendo trabalhar por longos períodos, como no caso das maratonas. São ricas em mitocôndrias e em mioglobina, um pigmento semelhante à hemoglobina e que tem a função de armazenar e transportar o oxigênio para o interior da fibra muscular.
As fibras tipo 2 são de contração rápida e de fácil fadiga. São pobres em mitocôndrias e mioglobina. São as utilizadas quando digitamos, por exemplo.
Quando utilizados em excesso ou mal utilizados, provocando esforço além dos limites ou movimentações bruscas, os músculos podem sofrer lesões sendo as mais comuns as cãibras, fadigas e distensões que ocorrem, normalmente, durante a prática esportiva. Portanto, um programa de fortalecimento muscular geral prescrito por profissional qualificado, bem como evitar os excessos são condutas aconselháveis para mantermos a boa saúde da musculatura. O desenvolvimento muscular proporciona equilíbrio do esqueleto, diminuição da gordura corporal, aumento da resistência muscular, proteção das articulações, melhoria da estética corporal e favorece conforto para os afazeres diários.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Holandês cria a bicicleta "pedalável" mais pesada do mundo

Artista constrói bicicleta de 750 quilos e entra para o Guinness Book.

Holandês cria a bicicleta  
A monstruosidade acima, apropriadamente batizada de Monsterbike, consta no Guinness Book como a bicicleta “pedalável” mais pesada do mundo, contando com absurdos 750 quilos. Segundo o seu criador, o artista holandês Wouter van den Bosch, sua intenção nem era quebrar qualquer tipo de recorde, já que construiu a bicicleta como parte de seu projeto de conclusão de curso.
Segundo Bosch, que se formou em artes, a ideia de criar a Monsterbike surgiu a partir de uma roda de trator, que ele ganhou de alguém. Assim, ao contrário da maioria dos artistas, que começam seus trabalhos a partir de um conceito para depois buscar os meios necessários para expressá-lo, o holandês partiu de uma peça inicial para desenvolver um conceito.
Holandês cria a bicicleta  
E, apesar de ter se empenhado em criar uma bicicleta gigante que fosse funcional — diversos professores de Bosch duvidaram que algum dia a Monsterbike chegaria a sair do lugar —, o artista nunca imaginou que sua invenção ficaria famosa, muito menos que entraria para o livro dos recordes.

Artista transforma peças de bicicleta em lustres incríveis [galeria]

Jovem utiliza materiais reciclados para criar belíssimos objetos de decoração.

 
Os lustres acima, embora pareçam saídos do cenário de um desses filmes pós-apocalípticos, fazem parte do interessante trabalho desenvolvido pela artista Carolina Fontoura Alzaga, que utiliza peças velhas de bicicletas para criar belíssimos objetos de decoração.
De acordo com o site Etsy, Carolina encontra os materiais necessários — rodas, aros e correntes de bicicletas — em ferros-velhos e depósitos espalhados por Los Angeles, criando intrincados objetos feitos com peças recicladas. E a artista só utiliza objetos que foram descartados, como forma de reutilizar materiais que, invariavelmente, estariam amontoados em um lugar qualquer, acumulados na forma de lixo.
Você pode conhecer mais sobre o trabalho de Carolina e suas motivações assistindo a um vídeo (em inglês) que você pode acessar através deste link e conferir alguns dos lustres criados pela artista na galeria abaixo.
Galeria de Imagens

Uma bicicleta mutante é tudo o que você precisa para pedalar em uma subida

Protótipo traz guidão com altura regulável que se adapta a cada situação, facilitando a vida do ciclista.

    Uma bicicleta mutante é tudo o que você precisa para pedalar em uma subida 
Quem tentou comprar uma bicicleta já deve ter se deparado com as dezenas de opções disponíveis. São modelos voltados para áreas urbanas, passeios mais radicais, corridas, carregar galão de água e para mais uma série de outras finalidades. No entanto, e se você tivesse uma bike que fizesse o sentido inverso, ou seja, se adaptasse de acordo com a sua necessidade?
Pois é exatamente essa a proposta da Continuously Ergonomic Race Vehicle — ou CERV, para os íntimos. Com um design bem diferente das bicicletas que estamos acostumados a ver, ela abandona os conceitos de correntes e garfo para trazer uma estrutura que se altera em diferentes situações.
Como pôde ser visto no protótipo apresentado durante a EuroBike 2012, a altura do guidão é facilmente regulável, o que vai ajudar muita gente. Graças a uma estrutura ligada ao quadro, esse apoio se torna móvel, o que faz com que o ciclista adapte o design da bicicleta de acordo com o que o momento exige.
Uma bicicleta mutante é tudo o que você precisa para pedalar em uma subida 
Quem já tentou pedalar em uma ladeira deve ter imaginado como essa característica pode ser útil. No caso de uma subida, por exemplo, a pessoa pode trazer o guidão para mais perto de seu corpo, o que oferece mais estabilidade na hora de fazer força nas pernas. Já na descida, sua distância com roda diminui, criando a aerodinâmica ideal para aumentar a velocidade.
No entanto, o CERV ainda precisa de alguns ajustes antes de começar a ser comercializado. O principal desafio dos engenheiros está na remoção do garfo, que pode trazer alguns problemas de equilíbrio e controle para o ciclista. Ainda que a bicicleta traga um sistema de direção bem semelhante ao utilizado por carros, parece que o resultado não foi tão satisfatório, o que vai exigir mais algum tempo até que você tenha uma dessas na garagem de casa.

Cervélo P5: a bicicleta mais rápida do mundo tem aerodinâmica impecável

Um atleta-padrão economizaria cerca de 1 segundo por quilômetro pedalando com a máquina.




A aerodinâmica é levada muito a sério em veículos motorizados específicos para velocidade, como carros, aviões, motocicletas e outros. Um tratamento adequado da carcaça dessas máquinas pode significar um ganho de velocidade bastante significativo e ainda dar mais estabilidade em momentos críticos. No entanto, você acha que um trabalho meticuloso nesse sentido poderia realmente melhorar o desempenho de uma bicicleta? A Cervélo P5 é a prova que confirma a teoria.
A bicicleta fabricada pela companhia canadense Cervélo Cycles é a obra-prima da empresa, sendo considerada a mais aerodinâmica e, consequentemente, a mais rápida do mundo. Para construir tal projeto, a Cervélo precisou utilizar um software especializado em dinâmica de fluído computacional com definições aeroespaciais, o máximo de precisão que se pode ter hoje.
Com isso, a equipe da empresa pôde realizar inúmeros testes com dezenas de protótipos em um túnel de vento. Assim, analisando cada variação do ar em torno do ciclista e da bicicleta, o pessoal da Cervélo conseguiu neutralizar ao máximo a resistência implicada. O resultado foi a criação de um guidão projetado mais para frente, um quadro com canos achatados, pneus especiais, rodas estabilizadoras e até um banco que diminui a “vibração” do ciclista.
Cervélo P5: a bicicleta mais rápida do mundo tem aerodinâmica impecávelCabos de freio passam por dentro da estrutura.

Detalhes contra o vento

O produto é tão detalhado, que até a forma como o atleta se freia a bicicleta foi pensada, deixando o processo menos danoso ao desempenho. Fora isso, os cabos para os freios foram acoplados dentro da estrutura da bicicleta, percorrendo o interior do quadro sem estarem na parte externa em momento algum.
Os esforços e investimentos da companhia canadense não foram movidos apenas pela vontade de criar uma bicicleta aerodinamicamente incrível. Especula-se que isso tenha acontecido pelo fato de a concorrência ter ofuscado o brilho do modelo anterior ao atual P5.
Cervélo P5: a bicicleta mais rápida do mundo tem aerodinâmica impecávelTodos os detalhes foram calculados. (Fonte da imagem: )
Como resultado final do projeto, a P5 teve um ganho de 75 gramas a menos de arrasto em relação à P4, sua antecessora. Dessa forma, a cada quilômetro, um ciclista pode economizar 1 segundo inteiro se compararmos o produto com os modelos similares, o que pode representar uma vitória bastante folgada em provas longas e muito disputadas.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Bike italiana comemora 70 anos do ciclista Felice Gimondi


Modelo especial terá apenas 70 unidades e componentes customizados

A italiana Bianchi anunciou a produção de 70 bicicletas de um modelo especial que vai comemorar os 70 anos do aniversário de nascimento do ciclista Felice Gimondi.
A bike é uma versão especial do modelo Oltre XR que será customizada pela fábrica em Treviglio e pintada na tradicional azul Celeste Bianchi. A bike terá aplicação de faixas coloridas no tubo horizontal que representam os títulos conquistados por Gimondi no Giro D’Italia, Volta da França, Volta a Espanha, Mundial e Campeonato Italiano.
A bike é montada com o grupo Campagnolo Super Record EPS, rodas de carbono Campagnolo Bora com aros de perfil alto, selim Selle San Marco Concor FX de carbono, suportes de caramanhola Elite Corsa, fita de guidão La Spirale. Todos os componentes são customizados com o nome Gimondi.
A bike deverá chegar ao mercado por US$ 15 mil.

ERW: o pneu que não usa câmara


Conheça o revolucionário pneu ERW que não usa ar

Pneus que nunca furam são um antigo sonho dos ciclistas. Fabricantes consagrados como Hutchinson, Michelin, Goodyear, Amerityre e Bridgestone mantém pesquisas na busca de um pneu que elimine de uma vez por todas esse fantasma.
Muito além dos já popularizados pneus tubeless, a última palavra em pneu antifuro vem dos Estados Unidos. A empresa Britek Tire and Rubber, com sede no Colorado, desenvolveu um revolucionário pneu que dispensa o uso de câmara. Chamado de ERW (Energy Return Wheel – http://www.energyreturnwheel.com), o produto, na prática, não pode nem ser chamado de pneumático, pois não usa ar.
O ERW foi originalmente desenvolvido para o mercado automobilístico (carros, caminhonetes e até tratores) e já está em teste em veículos militares da OTAN, como o Humvee, a versão militar do Hammer.
O pneu ERW utiliza uma banda de rodagem de borracha, como se fosse um pneu normal. O pneu é aberto nas laterais, e grande diferença é que a banda de rodagem vai montada sobre hastes de borracha que preenchem o espaço onde nos pneus comuns fica a camada de ar.
De acordo com o inventor do pneu e fundador da empresa, Brian Russel, quando o pneu passa sobre um obstáculo, a bike é impulsionada para frente pela energia gerada pelo retorno do elástico, daí o nome do produto ser Energy Return Wheel. A calibragem da maciez do pneu é feita por meio do ajuste de tensão nas hastes que sustentam a banda de rodagem.
O projeto é financiado pelo sistema de crowd funding (doações via internet) e ainda está na fase de testes e de melhorias. Está previsto o lançamento do produto também para bikes de aro 29.
VÍDEOS

terça-feira, 30 de outubro de 2012

TRILHA DO MELÃO.


    SAINDO DA PRAÇA DO ROTARY PONTUALMENTE AS 5:00HS,  ONDE PASSAREMOS POR VARIAS FAZENDAS DE MELÕES. : TRILHA CRUZANDO A BR 304 PRÓXIMO A MAISA PASSANDO POR 4 BOCAS, ARISCO, TRILHA DO CIGANO, FINALIZANDO EM TIBAU, A VOLTA SERÁ EM CARRO PRÓPRIO.

Concentração: Praça do Rotary.
Distancia: _____90km.
Saída as: ______ 05:00Hs.
Nível: _________Intermediário/Alto
Data: _________ /04/2012.



O QUE USAR:
  • CAPACETE.
  • LUVAS.
  • TÊNIS OU SAPATILHAS.
  • VESTES DE CICLISTA.
  • MANGUITOS.
  • ÓCULOS DE ESCURO COM PROTEÇÃO UV.
  • PROTETOR SOLAR.
O QUE LEVAR:
  • KIT DE REMENDO.
  • 2 CAMARÁ DE AR RESERVA.
  • BOMBA P/ ENCHER PNEU.
  • ÓLEO PARA CORRENTE.
  • CANIVETE SUÍÇO, CHAVE DE RAIO E DE CORRENTE.
  • ÁGUA A VONTADE.
  • BARRA DE CEREAIS.
  • FRUTAS.