sábado, 8 de fevereiro de 2014

Ponte circular suspensa na Holanda promete pedalada segura

Conheça o projeto Hovering, instalado em cidade da Holanda

Que tal pedalar em uma ponte suspensa? Os holandeses já têm a sua
Que tal pedalar em uma ponte suspensa? Os holandeses já têm a sua
Do Bikemagazine
Foto de divulgação
O Hovenring, na cidade holandesa Eidhoven, é um projeto de ciclovia que surge como uma promessa de pedalada segura e prazerosa.
A estrutura montada acima da estrada foi projetada por uma equipe de design da empresa ipv Delft e, atualmente, paira sobre um cruzamento de uma estrada bem movimentada que, inclusive, já registrou muitos acidentes com ciclistas.
A estrutura tem 72 metros de diâmetro.
Veja o vídeo

Shimano entra no mercado de filmadoras para desbancar GoPro

A CM-1000 POV é mais leve, à prova d’água e vai custar US$ 299 nos Estados Unidos

A sportcam da Shimano chega ao mercado em maio
A sportcam da Shimano chega ao mercado em maio
A CM-1000 POV é mais leve, à prova d’água e tem preço atraenteDo Bikemagazine
Fotos de divulgação
A Shimano apresentou nesta terça-feira (4 de fevereiro) em sua sede em Osaka, no Japão, uma filmadora compacta de alta resolução. Criada pelo departamento de “Estilo de Vida” da empresa, a CM-1000 POV foi pensada para os praticantes dos esportes que a gigante japonesa domina: pesca e ciclismo.
O lançamento introduz a Shimano num mercado que foi praticamente criado e dominado pela norte-americana GoPro. O grande diferencial do produto japonês é o peso de apenas 86 gramas (a GoPro pesa 176g com a caixa estanque) e o preço extremamente competitivo de US$ 299.
A Shimano CM-1000 POV é a prova d’água e, ao contrário da GoPro, não precisa da caixa estanque. A câmera já vem pronta de fábrica para ser submersa até 10 metros e pode ser lavada na torneira, sem maiores preocupações. Bastante compacta, com apenas 44x70x30mm, a câmera tem bateria que dura até duas horas por carga.
Acessórios da filmadora da Shimano
Acessórios da filmadora da Shimano
Outro atrativo da CM-1000 POV é sua grande sensibilidade à luz, com uma abertura F2.0, enquanto que a concorrente tem abertura F2.7. Outra novidade é que durante a filmagem, a câmera pode ser girada no sentido horizontal ou vertical, mantendo o plano da imagem sempre na horizontal.
Apesar das inovações e tecnologia de ponta, a CM-1000 POV é muito simples de operar, pois tem apenas dois botões e dois leds. A filmadora tem várias opções de conectividade sem fio e pode ser controlada remotamente por meio de aplicativos que com sistemas Android e iOS.
A câmera chega ao mercado em maio. Nos Estados Unidos o preço será de US$ 299 e o kit vem com vários acessórios de fixação, tanto para ciclistas quanto para entusiastas da pesca e de esportes náuticos.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Mossoró conta mais de 3 mil ciclistas

Cedida
Ciclistas profissionais na cidade costuma percorrer longos trajetos entre municípios da região
Apreocupação com a integridade física dos envolvidos no tráfego, sejam eles motoristas, motociclistas, ciclistas ou pedestres, é a base do Código de Trânsito Brasileiro. Mais do que apenas regular o fluxo de veículos, a ideia da legislação é que todos possam ocupar o seu espaço. Portanto, bicicletas, triciclos, handbikes e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores. Em Mossoró, a prática do ciclismo cresceu nos últimos anos. Estima-se que existam aproximadamente três mil adeptos da prática na cidade; destes, aproximadamente 200 se enquadram na categoria de alta performance.
Com o maior número de bicicletas transitando na via urbana no município, o alerta é sobre os riscos enfrentados. A legislação brasileira determina que esse veículo, considerado de propulsão humana, deve ter preferência no uso da avenida/rua e seguir no sentido dos carros e nas faixas laterais. A legislação cita ainda que o ciclista pode estar ao lado esquerdo da pista, mas a prática é considerada perigosa até pelos adeptos. Os requisitos acima ocorrem quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado. De acordo com o presidente Alex Polary, da Comissão dos Ciclistas de Mossoró, para os que seguem também pelas BRs, há orientações de órgãos como a Polícia Rodoviária Federal. “A PRF faz todas essas orientações e pede para os ciclistas darem preferências por rodovias com acostamento”, explica.
Mas, apesar dos riscos que envolvem pedalar sobre duas rodas, o presidente da comissão diz que não há um número expressivo de casos de acidentes. “Não tenho dados precisos; temos casos isolados de acidentes graves. Mas é preciso diferenciar o ciclista do usuário comum de bicicleta”, argumenta. Para ele, o ciclismo prevê segurança e condutas adequadas à legislação de trânsito. “Muitas pessoas usam a bicicleta de forma errada, atravessando sinal vermelho, andando na contramão. Eu faço a mesma comparação para os casos de motoqueiros e motociclistas”, diferencia.
Há cerca de uma semana, o ciclista Francilúcio Junqueira de Araújo morreu, depois de sofrer um acidente de bicicleta enquanto pedalava com um grupo por uma rodovia estadual. Ele teria sentido um mal súbito, seguido de desmaio, o que provocou a queda e ocasionou o traumatismo craniano. De acordo com informações de familiares, o ciclista estava equipado com capacete, mas o equipamento não foi suficiente para salvar a sua vida. Francilúcio pertencia à categoria denominada “ciclismo de speed”, em que o ciclista pedala em alta velocidade e percorre longas distâncias em estradas. “No ciclismo de speed não há treinamento à noite. Nessa categoria o praticante pode chegar a 80 quilômetros por hora e, se for em uma descida, pode ultrapassar os 100 quilômetros”, explica Polary. Segundo relatos, o ciclista que se acidentou estava com uma velocidade de aproximadamente 40 quilômetros. No ano passado, outro caso mobilizou os praticantes em Mossoró. Um ciclista morreu depois que foi atingido por um carro na BR-304, próximo à entrada para o município de Serra do Mel. Um carro trafegava no sentido Assú-Mossoró e, enquanto fazia uma ultrapassagem, acabou colidindo frontalmente com dois ciclistas. Um deles, Gilvenildo Elias de Moura, veio a falecer.
Ciclovias existentes são inadequadas
Para a Comissão de Ciclistas de Mossoró, a via urbana conta poucas ciclovias e algumas dessas têm uma extensão considerada reduzida para a prática. Segundo Polary, a cidade tem 4,7km em ciclovias. “Nenhuma delas leva a lugar nenhum, não tem continuidade”, questiona.
A ciclovia localizada na extensão da Avenida Rio Branco ainda atrai alguns praticantes da modalidade, no entanto os ciclistas precisam dividir espaço com pedestres que utilizam o local para fazer caminhada.
A Prefeitura teria iniciado o mapeamento da cidade para implementar as ciclofaixas em vias de maior fluxo. As ciclofaixas são espaços pintados no piso, sinalizando onde os ciclistas devem circular. Geralmente, elas são pintadas nas ruas e avenidas e dividem espaço com os carros, dando exclusividade ao ciclista em determinadas faixas. “Nós consideramos as ciclofaixas mais adequadas e seguras”, finaliza Polary.
Fonte: http://www.defato.com/noticias/31252/mossoro-conta-mais-de-3-mil-ciclistasa