quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Você sabia que o primeiro produto criado pela Crankbrothers foi a espátula Speed Lever?


  Espátula original
  




A espátula em forma de uma alavanca telescópica para retirar pneu foi criada em 1997, e abriu o caminho para tudo o que veio depois. Muitos produtos foram projetados e redesenhados desde então, mas a espátula Speed Lever continuava a mesma. Pelo menos até agora... A primeira versão da espátula Speed Lever era uma alavanca telescópica que era presa ao eixo da roda e girava em torno da borda do aro, facilitando a retirado e a colocação do pneu. Foi sucesso durante muitos anos. Porém, com as novas configurações das rodas com eixos passantes, o que está se tornando padrão, era hora de criar um novo desenho para espátula.





Apresentando a nova Speedier Lever

Espátula única / A maioria dos projetos de espátulas de pneus exigem que você use duas alavancas para remover um pneu. Com a speedier lever, você só precisa de uma.

Remove e coloca/ A speedier lever tanto remove como coloca o pneu. Basta virar a espátula para remover ou colocar o pneu.

Proteção para as mãos / Quando você gira a espátula para retirar o pneu, a speedier lever protege seus dedos evitando o contato com os raios.

Forte e durável / O formato da construção da speedier lever a torna forte, deste modo ela não irá quebrar quando se troca um pneu.

Compatível com todos os pneus / A speedier lever foi testada em todos os tipos de pneus, de estrada até downhill. Ela funciona muito bem com os pneus UST.

Fácil de visualizar / Com embalagens de papel para pendurar ou a opção de exibição com o display, é fácil e bonito exibir a nova speedier lever. Sua loja não pode ficar sem.

Pneus furados não deve ser motivo de desespero, com a speedier lever ficou muito mais fácil trocar o pneu e voltar ao seu treino.

Crankbrothers apresenta nova espátula para retirar pneu


Espátula Speedier Lever da Crankbrothers
Uma nova versão da espátula para retirar pneu acaba de ser lançada pela Crankbrothers. O primeiro produto criado pela empresa foi a espátula Speed Lever, em 1997, que abriu caminho para o desenvolvimento de novos itens.
A primeira versão, uma alavanca telescópica que era presa ao eixo da roda, girava em torno da borda do aro, facilitando a retirada e a colocação do pneu. Foi sucesso durante muitos anos, porém, com as novas configurações das rodas com eixos passantes, o que está se tornando padrão, nasceu um novo desenho, agora com o nome Speedier Lever.
A nova versão é uma espátula única, diferente da maioria dos modelos, em que é necessário duas para desmontar um pneu.
A Speedier Lever tanto remove como coloca o pneu. Quando você gira a espátula para retirar o pneu, o design evita o contato com os raios, protegendo as mãos.
O lançamento é compatível com todos os pneus, de estrada a downhill. Segundo o fabricante, a Speedier Lever funciona muito bem com os pneus UST.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

De carro e com a bike na estrada

Todo ciclista curte uma boa pedalada. Mas é na hora de levar a bike de um canto para outro que surgem as dificuldades e as dúvidas. Existem várias formas de se levar a bike no carro, seja desmontada no porta-malas, no teto, na caçamba e até dentro do carro. Para quem não tem um carro com porta-malas bem servido, a solução é usar algum tipo de suporte exterior, seja no teto ou na traseira do carro. A melhor e opção é transportar a bike com total segurança nos racks e suportes específicos para esse fim. Há diversas alternativas no mercado, para todos os bolsos e necessidades, que podem ser encontrados nas melhores bike shops e também em lojas de acessórios para automóveis.
NO TETO
Uma das melhores maneiras de se levar a bicicleta é fixada num rack de teto. Um automóvel pequeno leva até quatro bikes com muita segurança. Há modelos que levam a bike inteira, com ambas as rodas montadas, outros levam sem a roda dianteira. Alguns prendem a bike pelo quadro (desaconselhado para quadros de carbono), outros prendem as rodas. Há modelo com sistema antifurto e trava com chave.
Para carros que já vêm de fábrica com longarinas (por exemplo a Parati, Palio Weekend, Ecosport, Renault Duster entre outros) basta comprar as travessas e fixá-las nas longarinas) e a calha, onde as rodas da bike vão assentadas. Mas, a grande maioria dos automóveis sai de fábrica sem as longarinas no teto e o biker deve adquirir também o kit de fixação, que varia de carro para carro.
Algumas montadoras oferecem racks originais de fábrica, que podem ser adquiridos e instalados nas concessionárias. Em todos os casos é fundamental comprar o kit de fixação (suporte, travessas e calhas) específicos para o modelo de automóvel. O ideal é levar o carro até a loja e fazer o teste com todo o conjunto antes de comprar.
Os preços variam muito em função da qualidade e os mais em conta podem ser encontrados a partir de R$ 85. Há marcas nacionais como a Century, Eqmax, Altmayer, Longlife e Transbike, e também as importadas, como a sueca Thule, especialista em racks de alta qualidade para esquis, pranchas, caiaques e bicicletas e que oferece cinco anos de garantia. Na hora da instalação, certifique-se que a montagem foi bem executada e que todas as peças estão firmes. Na hora de transportar a bike, verifique se a mesma não está balançando. Vale a pena prender a bicicleta nas longarinas com elásticos com ganchos (daqueles usados por motociclistas) como medida de reforço e segurança extra.
Pontos positivos:
  • Rapidez para fixar a bike
  • Proteção contra eventuais colisões que o veículo possa sofrer no trânsito
  • Cabem várias bikes no teto
Pontos negativos:
  • Difícil para pessoas de baixa estatura
  • Arrasto aerodinâmico
  • Perigo de danos nas bikes em locais de “teto baixo” (portões e garagens)
  • Preço
ECONÔMICOS
O mais econômico e o primeiro dos transportadores de bicicletas a aparecer em nosso país é o suporte que ficou conhecido como “Transcaloi”, que vai preso na parte traseira dos automóveis por meio de correias de nylon e leva até duas bikes. A Caloi não fabrica mais esse tipo de suporte, mas o mercado tem várias marcas.
O grande inconveniente é que, para a grande maioria dos automóveis, esse tipo de rack pode acarretar multas, pois encobre a placa do veículo e as luzes de sinalização e muitas vezes excede a largura lateral do veículo. Outro senão desse tipo de suporte é a sensação de insegurança, já que todo o conjunto balança em pisos irregulares e, portanto, seu uso é desaconselhado para transportar bikes de alto valor e em longos trajetos em estrada. Custam a partir de R$ 60.
Pontos positivos:
  • Bastante econômicos e fáceis de encontrar
  • Ocupa pouco espaço em casa e no porta-malas
Pontos negativos:
  • Encobre a placa e as luzes na maioria dos carros
  • Deixam as bikes vulneráveis a colisões traseiras (o carro está coberto pelo seguro, a bike não)
  • Exige proteção para a pintura das bikes
  • O sistema de fixação deixa a desejar
  • Grandes chances de riscar a bike e o carro
  • Operação demorada para fixar o suporte no carro e as bikes no rack
RACKS DE TRASEIRA
Os racks de traseira que vão fixados na bola de engate do veículo são uma opção viável de transporte. Há modelos que levam até três bikes e suportam um peso de no mínimo de 45 kg. Um dos mais em conta é o Bleckmann, que leva duas bikes, tem altura regulável e pode ser encontrado por R$ 120, já a Altmayer tem um modelo que leva três bikes e custa em média R$ 155.
Alguns bagageiros de traseira para sedãs vão fixados no porta-malas por meio de tiras de nylon, como o modelo ZX da Eqmax, a linha RaceWay da Thule, e o modelo 9001, da Cyel, que pode se encontrado na faixa dos R$ 200. Esses modelos, entretanto, expõem o motorista ao risco de multas, pois as luzes de sinalização e a placa traseira podem ficar encobertas pelas bikes.
A Thule oferece uma infinidade de modelos, para até quatro bicicletas. Um modelo interessante da marca é o ClipOn High 9105, que leva as bikes numa posição mais elevada, deixando livres a placa e as luzes do veículo. Opcionalmente, a marca vende um suporte para a placa do veículo com um jogo de iluminação completo (freio, lanterna, pisca e iluminação de placa) para eliminar de uma vez por todas o risco de multas.
Há suportes que vão fixados no estepe de carros como o Cross Fox e o Ecosport. Um modelo econômico é o Transbike, que custa R$ 139 e leva até três bikes. A Cyel e a Thule também oferecem modelos a partir de R$ 283 e 930, respectivamente.
Pontos positivos:
  • Práticos e rápidos de utilizar
  • Há opções bastante econômicas
Pontos negativos:
  • Encobre a placa e as luzes em alguns carros
  • Exige proteção para a pintura das bikes
  • As bikes ficam vulneráveis a colisões traseiras (o carro está coberto pelo seguro, as bikes não)
  • O carro tem de ter bola de engate
  • Bikes ficam mais expostas a ladrões
PICAPES
Proprietários de caminhonetes podem transportar várias bikes com segurança gastando pouco. Uma solução simples é usar esticadores com catraca (próprios para amarração de cargas) para fixar a bike nos ganchos da carroceria. Custam entre R$ 30 e R$ 40 o par e são vendidos em lojas de motos. Outra forma é fixar um suporte de blocagem na grade de proteção do vidro traseiro, ou mesmo no piso da carroceria (a Century comercializa o suporte S-300 por R$ 113), para prender a bike pelo garfo. Uma Saveiro, por exemplo, pode levar até seis bicicletas completas com esse sistema de fixação.

A Thule oferece o suporte BedRider (R$ 882), própria para caçambas. Picapes equipadas com lona marítima, uma dica é a instalação da calha sobre a capota, que permite levar toda a bagagem protegida sob a lona.
Pontos positivos:
  • Baixo investimento
  • Facilidade e rapidez de operação
Ponto negativo:
  • As bikes ficam mais sujeitas a furtos (o uso de cadeados é fundamental)
DENTRO DO CARRO
Para quem não tem o rack, uma das saídas mais econômicas é instalar nas rodas o dispositivo conhecido como “blocagem” ou engate rápido (quick release, em inglês). Esse acessório pode ser instalado facilmente em qualquer bike e é encontrado facilmente em bicicletarias ou bike shops e custam em torno de R$ 20 o par. Com esse sistema, a operação de retirar e colocar as rodas é feita sem ferramentas em questão de segundos e sem as rodas as bikes podem ser acomodadas no porta-malas da maioria dos automóveis ou mesmo no interior do veículo, sobre o assento traseiro.
Pontos positivos:
  • Investimento zero para quem já tem a blocagem
  • Segurança: a bike fica protegida da chuva, poeira, colisões e roubos
Pontos negativos:
  • Operação demorada para colocar e tirar as bikes do carro
  • Perda de espaço no interior do veículo
  • Possibilidade de danos ao estofamento do automóvel
NA MALA
Outra forma prática de levar a bike no interior do veículo são as mala bikes, que são feitas em tecido sintético resistente, do tipo nylon ou Cordura, ou em material rígido, como os cases de guitarra e outros instrumentos musicais. Um dos modelos mais vendidos no Brasil é da Curtlo, com preço em torno dos R$ 360.

NO PISO
Vão fixados no piso do veículo e são próprios para carros com espaço de sobra. É o caso dos furgões Fiorino, Renault Kangoo, Peugeot Partner, Peugeot Boxer, Kombi, furgões tipo Besta e Renault Master, e SUVs. As mesmas soluções para transportar bikes nas caçambas das picapes valem para esses carros.
MALA ATÉ NO TETO
Quem viaja com a bicicleta leva toda uma tralha específica para pedalar. São várias peças do vestuário técnico, mochila de hidratação, bomba, as sapatilhas, ferramentas e todo um arsenal de equipamentos de segurança. Onde colocar tudo isso e mais a bike? Pensando nisso, o mercado oferece os bagageiros de teto, que são enormes caixas com espaço de sobra para a bagagem.
A Thule tem modelos que comportam até 630 litros de carga e suportam até 75kg. São feitos em plástico ABS e atendem as mais rígidas normas de segurança europeias. Podem ser abertos de ambos os lados e têm fecho com chave. A brasileira Eqmax oferece dois modelos, um que comporta 310 e outro para 390 litros.
MOTOS
Sim, motociclistas também têm vez. A criatividade do brasileiro é imensa e muitos ciclistas improvisam e fabricam seus próprios suportes para levar a bike na moto. O suporte Moto TransBike é fabricado no Brasil desde 2011 e tem patente requerida.

Comercializado a partir de R$ 320, o equipamento pode ser instalado em vários modelos de motocicletas da Honda, Yamaha, Suzuki e Dafra. O kit é fácil de ser montado no suporte traseiro da moto. Opcionalmente a empresa vende também uma bolsa para o transporte da roda dianteira.

DICAS PRÁTICAS

Segure a bike pelo garfo e pelo seat stay para levantar até o teto do carro. Quando mais em baixo você segurar, menos força você vai fazer para levantar a bike.
Faça um aviso de cartolina de cor chamativa e pendure-a no retrovisor interno para lembrá-lo que está levando bikes no teto. Tenha cuidado com árvores, portarias de prédios, portões e pontes baixas. Saiba a altura total de seu carro com as bikes no teto e anote em algum lugar. Algumas passagens baixas têm placas indicativas da altura máxima permitida.
Com as bikes no rack, transite em velocidade moderada e com cuidado ao transpor obstáculos, em estradas de terra, redobre os cuidados.

As bikes fixadas no rack de teto e viradas de frente para a estrada, podem levantar vôo se não forem bem presas.
Use sempre algum sistema de segurança, como cadeados ou correntes, para evitar furtos.
Ao transportar sua bike no interior do carro, verifique se ela está bem segura. Uma boa ideia é mantê-la presa com os cintos de segurança do assento traseiro.
Uma dica para proteger o quadro da bike num rack de traseira é adquirir nas lojas de refrigeração aqueles tubos utilizados em isolamento. São vendidos por metro e custam muito pouco.
Os suportes de traseira costumam soltar as tiras de fixação, portanto, após rodar alguns quilômetros, pare o carro de tempos em tempos para verificar.
Deixe para lubrificar a corrente da bike no destino final da viagem. Uma corrente lubrificada vai atrair toda a poeira do caminho, em especial, nas estradas de terra.
RACK NA LEI
É importante conhecer a lei para evitar multas e pontos da carteira.
O parágrafo VI, do artigo 230º do Novo Código de Trânsito Brasileiro, estabelece que é infração gravíssima conduzir o veículo: “Com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e visibilidade”. A punição é de multa, remoção do veículo, além de sete pontos na CNH.
É importante também se certificar que a bike (ou qualquer que seja a carga transportada por qualquer veículo) não ultrapasse a largura máxima permitida por lei (Resolução 12/98 do Conselho Nacional de Trânsito), que é de 2,60 m de largura, 4,40 m de altura e 14 m de comprimento. Ultrapassar qualquer um desses limites significa tomar uma multa grave além de perder cinco pontos na CNH e o veículo poderá ficar retido até a regularização.
Desde maio de 2010, a Resolução 349/2010, do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), clareou os critérios e a definiu as leis do transporte de bicicletas. O transporte da bike na parte exterior do automóvel está liberado desde que sejam observados alguns cuidados.
A carga ou a bicicleta deverá estar acondicionada e afixada de modo que:
  • O transporte de cargas e de bicicletas deve respeitar o peso máximo especificado para o veículo;
  • Não coloque em perigo as pessoas nem cause danos a propriedades públicas ou privadas, e em especial, não se arraste pela via nem caia sobre esta;
  • Não atrapalhe a visibilidade a frente do condutor nem comprometa a estabilidade ou condução do veículo;
  • Não provoque ruído nem poeira;
  • Não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio e os indicadores de direção e os dispositivos refletores; ressalvada, entretanto, a ocultação da lanterna de freio elevada;
  • Não exceda a largura máxima do veículo;
  • Não ultrapasse as dimensões autorizadas para veículos estabelecidas na Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de 2006, que estabelece os limites de pesos e dimensões para veículos que transitam por vias terrestres e dá outras providências, ou Resolução posterior que venha sucedê-la;
  • Todos os acessórios, tais como cabos, correntes, lonas, grades ou redes que sirvam para acondicionar, proteger e fixar a carga deverão estar devidamente ancorados e atender aos requisitos desta Resolução;
  • Não se sobressaiam ou se projetem além do veículo pela frente;
  • Será obrigatório o uso de segunda placa traseira de identificação nos veículos na hipótese do transporte eventual de carga ou de bicicleta resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa traseira;
  • A segunda placa de identificação será aposta em local visível, ao lado direito da traseira do veículo, podendo ser instalada no para-choque ou na carroceria, admitida a utilização de suportes adaptadores;
  • A segunda placa de identificação será lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver instalada (para-choque ou carroceria).