quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

HOJE JUREMAL 01/12/11

O destino da pedalada de hoje será Juremal, que obteve a preferência de 71% dos Ciclistas que votaram.


Destino: _______Juremal.
Distancia: _____ 50 km.
Saída as: ______ 19:00Hs.
Nível: _________Iniciante/Intermediário.
Data: _________ 01/12/2011quinta-feira.
Concentração: _ Praça do Rotary.
Chegada as: ___ 22:00hs a 22:30Hs.

  Levar para esse passeio:

ü  Capacete. (Obrigatório).
ü  Luvas. (Essenciais).
ü  Óculos de Proteção. (Obrigatório)
ü  Tênis ou Sapatilhas. (Obrigatório).
ü  Manguitos e Pernitos (Opcionais).
ü  Blusa e Bermuda ou Calça Ciclista. (Essenciais).
ü  Farol Dianteiro e Luz Traseira. (Obrigatório).
ü  Pneus p/ Asfalto de Preferência Finos e Bem Calibrados, confira a no seu pneu a calibragem máxima de PSI, caso não saiba coloque no máximo 50 PSI. (Opcional).
ü  Kit p/ Remendo e Câmara de Ar Reserva. (Obrigatório)
ü  Fazer Alongamento. (Essencial).
ü  A Bike Bem Regulada. (Principal).
ü  Mochila de Hidratação ou Garrafa de Água.
ü  Alimentos como: Barras de Cereais e Frutas.

 
No Domingo 04/12/11 após a missa das 6:00hs na Catedral, O 2ª passeio ciclístico de Santa Luzia, onde convidamos todos ciclistas, desde os que tem a bicicleta como transporte para seu uso diário, aos que pedalam por prazer e até ciclistas profissionais.
Contamos com sua divulgação

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bicicleta Amiga distribui bicicletas a população carente

O objetivo é a doação de mil bicicletas em 24 meses. O valor da doação varia entre R$ 286 (uma bike) a R$ 22.880 (80 bikes).
Publicado em 30 de novembro de 2011 às 10:21
Projeto Bicicleta AmigaO projeto Bicicleta Amiga tem como objetivo conseguir bicicletas que serão utilizadas por crianças e famílias da zona rural e que não têm acesso ao transporte.
O Bicicleta Amiga é uma iniciativa de empresários do setor ciclístico. No início, o programa pretende atender a região de São José dos Campos, no interior paulista.
O objetivo é a doação de mil bicicletas em 24 meses. O valor da doação varia entre R$ 286 (uma bike) a R$ 22.880 (80 bikes).

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A regulagem ideal

Saiba como colocar sua bike na posição ideal para uma boa pedalada
O perfeito ajuste do ciclista à bicicleta é fundamental para o bom desempenho do conjunto homem/bicicleta, ambos devem estar perfeitamente adaptados.
Não é raro encontrarmos ciclistas de 1,90m pedalando bicicletas que foram projetadas para serem usadas por ciclistas de 1,60m. Ahhh então bicicleta não é tudo a mesma coisa? Claro que não! Bike tem números e tamanhos, sim!
A principal medida a ser escolhida é a do tamanho do quadro.
Altura do selim
Após encontrar o tamanho ideal de quadro, o próximo passo é regular a altura do selim.
O ciclismo é um esporte onde as pernas do atleta fazem o maior trabalho, por esse motivo a medida mais importante de uma bicicleta para o ciclista é a altura do selim.
Um selim muito baixo faz com que o ciclista trabalhe com as pernas encurtadas, que além de não produzirem a força necessária ainda vão sobrecarregar ligamentos, músculos, tendões e cartilagens. Da mesma forma, um selim excessivamente alto faz com que a pedalada não seja 100% eficiente e pode provocar lesões com o passar do tempo.
O ajuste fino da altura de selim é algo bem particular. O que é ideal para uns, pode ser desconfortável para outros.
O técnico de ciclismo francês Cyrille Guimard desenvolveu a seguinte fórmula: altura do cavalo x 0,883, medida em linha reta do centro do eixo do movimento central até a parte alta do centro do selim.

Obs.: Para encontrar o tamanho de seu cavalo: Fique descalço, com as pernas ligeiramente afastadas, e vista sua bermuda de ciclista. Encoste-se em uma parede, faça uma marca com um lápis da altura do seu cavalo na parede e meça a altura com uma fita métrica.
Entretanto, é bem válida a regra que diz que a altura do selim deve ser determinada com o ciclista sentado no selim com os calcanhares apoiados na parte traseira do pedal, a perna deve ficar quase totalmente estendida. Este “quase” é a parte subjetiva do ajuste e cada ciclista deve achar seu ponto ideal na regulagem da altura do selim. Fórmulas podem falhar, suas impressões não!
Em bikes full suspension (com amortecedor também na traseira) a altura do selim deve levar em consideração o fato de que ao sentar-se na bike, a suspensão afunda devido ao peso do piloto. Nesse caso, compense esse afundamento elevando a altura do selim. Em geral algo entre 1 e 2,5 cm, de acordo com o peso do ciclista.
Dicas:
  • A altura do selim pode variar entre o início e o final da temporada em 1 cm ou mais, dependendo da amplitude de trabalho dos músculos;
  • Aumente ou abaixe seu selim de meio em meio centímetro até encontrar a altura ideal, se necessário rode um pouco com a bike;
  • Após encontrar sua altura ideal (e testar por muitos quilômetros), faça uma marca no canote para facilitar o ajuste após revisões, transportes da bike etc;
  • No inverno, com bermudas ou calças mais grossas, desça um pouco a altura do selim;
  • Conforto é fundamental! Encontre a altura que melhor proporcione conforto sem comprometer sua performance e que não cause lesões.
Regulagem do taquinho
Se você usa pedais plataforma – aqueles normais -, desconsidere este tópico.
Após encontrada a altura ideal do selim, o próximo passo é fixar o taquinho nas sapatilhas. A posição mais usual de fixação é aquela que faz a pedalada ser paralela à bicicleta. Alguns ciclistas preferem a posição dos pés levemente abertos para fora ou, ainda, levemente fechados para dentro. O importante é que os taquinhos fiquem fixados no centro da “bola do pé”, para garantir mais apoio na pedalada. Novamente cada ciclista deve achar a posição que lhe confere maior conforto.
Importante: A posição inadequada do taquinho pode gerar dores nos joelhos e na panturrilha. Na dúvida consulte um ciclista ou mecânico experiente para ajudar no ajuste.
Posição do selim
Ciclistas profissionais, em sua maioria, deixam o selim nivelado paralelo ao solo. Alguns preferem a ponta do selim levemente apontando para baixo.
O selim é fixo em dois trilhos e pode ser regulado mais para frente ou para trás. Alguns selins dispõe de uma escala graduada para facilitar este ajuste.
Existe uma técnica especial para se encontrar o ponto ideal do selim: com um prumo de pedreiro (ou mesmo um prumo improvisado com um peso amarrado a uma linha) e os pés encaixados nos pedais – que devem estar paralelos ao solo – posicione a linha junto à rótula (patela). Se a linha passar junto ao eixo do pedal a posição está correta. Se ela passar até meio centímetro para trás ou para frente do eixo do pedal, considere que está ok. Diferenças maiores que um centímetro devem ser corrigidas movendo-se o selim.
Atenção: Após regulada a posição do selim, verifique novamente se a altura do selim ainda está correta para você.
Comprimento da mesa
Não há regras fixas nem fórmulas mágicas para se determinar o tamanho correto da mesa. Há algumas dicas para saber se o comprimento da mesa está adequado ao ciclista:
Nas bikes de speed, com as mãos na parte alta do guidão – na maçaneta dos freios – o ciclista pedalando confortavelmente terá o cubo dianteiro encoberto pelo tubo do guidão.
Com as mãos na parte baixa do guidão – em posição aerodinâmica – os joelhos e cotovelos chegam tocarem-se de leve na passagem das pernas pelo ponto morto superior da pedalada.
O comprimento da mesa é responsável pelo conforto dos braços e da parte superior do corpo do atleta. Uma mesa muito curta vai ocasionar dores nos ombros, uma mesa muito longa vai produzir dores nos braços e formigamento nas mãos. O mercado oferece medidas de mesa que variam entre 90 e 140mm. Substitua a sua caso ache necessário.

Altura da mesa
Varia de acordo com o gosto pessoal, o alongamento da musculatura das costas e o propósito da pedalada. Em geral ciclistas profissionais usam a mesa cerca de 2-3 polegadas mais baixas que a altura do selim.
Para mais conforto use a mesa mais alta e para mais aerodinâmica abaixe a mesa. Faça testes e veja a altura que melhor se adapta a você.
Mesas mais antigas, com parafusos expander podem ter sua altura alterada facilmente.
Largura do guidão
Guidões são fabricados em tamanhos que variam de 38 a 42 cm de largura. Eles devem corresponder a mais ou menos a largura de seus ombros, ou até mesmo um pouco mais largos para o ciclista respirar melhor e ter mais conforto.
Manetes
O principal na hora de ajustar a posição dos manetes é garantir um bom acionamento dos freios. Em uma mountain bike, em geral, o manete ficará posicionado de maneira a seguir o mesmo ângulo dos braços do ciclista.
Nas bikes de ciclismo, a parte baixa do guidão deve estar bem paralela ao solo e as alavancas de freio ficam posicionadas no meio da curva do guidão.
Tamanho do pedivela
Existem diferentes comprimentos de pedivelas no mercado. Quanto mais longo o braço do pedivela mais potência ele produz, em contrapartida, fica mais difícil manter altos giros de pedalada.
Alguns técnicos recomendam as seguintes medidas:
  • Cavalo de até 73,6 cm – pedivela 165 mm
  • Cavalo entre 73,6 e 81 cm – pedivela 170 mm
  • Cavalo entre 81 e 86,3 cm – pedivela 172,5 mm
  • Cavalo com mais de 86,3 cm – pedivela 175 mm
A perfeita regulagem de sua bicicleta é a garantia que você não terá dores durante a pedalada e que você vai aproveitar ao máximo a energia gasta no exercício. Na dúvida consulte um especialista em bike fit.

Descanse e pedale mais

A importância do descanso na performance do atleta
 
Um dos aspectos mais negligenciados por praticantes de algum esporte – em especial aqueles que participam de competições – é o descanso, ou recuperação. Às vezes por ignorância, às vezes por negligência, a recuperação é deixada de lado. Entretanto, poucos realmente conhecem a verdadeira importância do descanso na performance de um atleta.
O princípio da sobrecarga
Para que um treino produza respostas positivas em nosso corpo, devemos submetê-lo a um determinado esforço nos exercícios. Isso naturalmente vai causar cansaço e fadiga. Com a recuperação, ou seja, o descanso, nosso organismo vai reagir posteriormente com uma melhora no nível de condição física. O seu corpo passou por uma adaptação e ganhou condicionamento. Repare que é após os treinos, durante a recuperação, que acontece a compensação, ou seja, é na recuperação que se “ganham” os treinos.
“Se compararmos nosso músculo com um muro, um treino forte provoca rupturas em várias carreiras de tijolos. Precisamos de descanso para que nosso metabolismo repare os danos causados nos tijolos. Nosso organismo se previne e repara o muro com novos tijolos para deixar o muro ainda mais resistente e forte temendo novos danos. É assim que ganhamos condicionamento”, explica o professor de Educação Física e especialista em fisiologia, Marcelo Hendel.
E quanto deve ser este descanso? Aqui reside a experiência do atleta. É preciso que o atleta se conheça bem. Vários fatores influenciam a quantidade de horas de recuperação. Atletas mais novos se recuperam mais rapidamente, assim como os atletas mais condicionados. Provas do tipo Ironman, Ultramaratona e corridas de aventura exigem um cuidado especial já que algumas pessoas podem levar até 60-90 dias para se recuperarem. De qualquer forma, após alguma prova, por mais curta que seja, o atleta deve dedicar um ou mais dias para descanso total.
Descanso ativo
Uma forma de descanso eficiente é o chamado Descanso Ativo, que é um treino muito, muito leve feito no dia seguinte a treinos anaeróbios (tiros, sprints). Os batimentos não devem passar de 60% de sua FCmáx (frequência cardíaca máxima) e a duração do exercício deve ser bem curta. No caso de ciclistas, o descanso ativo é feito em uma marcha bem levinha, girando as pernas sem esforço, longe das subidas.
Semana de férias
Alguns treinadores norte-americanos, como Joe Friel, organizam e periodizam os treinos de seus atletas de forma que a cada três ou quatro semanas, eles tenham uma semana de descanso. Não se trata de descanso absoluto, mas sim de uma semana em que o atleta se submete a cerca de 50% do volume e intensidade de treinamentos a que ele está acostumado a realizar. Atletas muito jovens ou acima dos 35 anos podem ter uma semana de treinamentos reduzidos a cada duas semanas de treinos duros, segundo Friel.
Treinar, treinar e treinar sem descanso é desperdiçar energia vital, viver em estado de estresse, perder rendimento em provas e correr grande risco de evoluir para overtraining, e, ainda pior, sofrer uma lesão e aí sim, ficar muitas semanas, talvez meses, sem poder treinar

Treino de base

 
O período de base é o momento quando o corpo fará as primeiras adaptações necessárias para agüentar as cargas de treinamento do período de competição por isso não devemos submeter o nosso organismo a uma sobrecarga muito alta, uma vez que ele ainda não está condicionado para tal.
A sobrecarga pode ser baseada tanto pelo volume quanto pela intensidade portanto no período de base devemos optar pelo volume já que o organismo responderá melhor pois a intensidade dos exercícios é relativamente baixa e conseguiremos realizá-los sem grandes problemas.
Foto ilustrativa
As principais adaptações ocorridas no período de base são as seguintes:
1) Aumento no número de hemácias no sangue;
2) Aumento da capilarização dos músculos;
3) Aprimoramento do gesto técnico.
1) O aumento do número de hemácias: o exercício prolongado é um estímulo para que isso ocorra, se você realizar um hemograma num atleta e comparar com um indivíduo sedentário com certeza o atleta terá muito mais hemácias do que o indivíduo comum, esse aumento proporcionará um sangue mais oxigenado para o músculo.
Explicando: As hemácias são as estruturas do sangue responsáveis pelo transporte do oxigênio para os tecidos com o aumento delas conseqüentemente o oxigênio chegará com mais facilidade no músculo.
Foto ilustrativa
2) Aumento da capilarização dos músculos: o exercício também é um estímulo para que se aumente a rede vascular dos músculos, ou seja o fluxo sanguíneo intenso provoca um aumento no número de capilares nos musculares aumentando assim o número de caminhos para que o sangue chegue no músculo, chegando mais sangue logo chegará mais oxigênio, o que é importante para o exercício já que o metabolismo aeróbio é o mais econômico para o organismo.
Explicando: Imaginemos um cinema, se tivermos uma rua apenas para chegar até ele, na hora da sessão haverá um congestionamento no transito e as pessoas não conseguirão chegar a tempo de assistir ao filme todo certo? Pois é, o exercício faz com que se aumente o número de ruas para se chegar até o cinema e um maior número de pessoas assistam o filme todo ou seja, aumenta os caminhos para que o sangue chegue mais efetivamente durante o exercício e conseqüentemente aumentando a oxigenação do músculo.
3) Aprimoramento do gesto técnico: muitos atletas não dão a devida importância ao gesto técnico bem executado, um atleta que tem uma técnica de movimento boa economiza energia pois quando não se tem uma técnica correta utiliza-se músculos acessórios aumentando assim o gasto energético.
Quando um movimento é bem executado são utilizados somente os músculos responsáveis por determinado movimento, ou seja, as articulações trabalham no seu eixo correto de movimento minimizando a ação de outros músculos que ajudam a estabilizar um movimento “incorreto” o que resulta em economia de movimento e conseqüentemente aumento de rendimento.
Explicando: O aprimoramento da técnica é importante para que o organismo organize os estímulos nervosos das vias motoras de modo a “educar” todos os músculos que serão utilizados para o gesto desejado, melhorando a sua resposta durante a ação.
Bom pessoal, acredito que esse texto possa dar uma clareada nas idéias quando vocês forem organizar a próxima temporada, já que uma boa base pode ser a chave do sucesso para uma boa temporada.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Lubrificação rápida dos cabos dos câmbios

Saiba como fazer uma lubrificação rápida nos cabos de câmbio
 
Já tomou aquela chuva bem no meio da estrada ou da trilha? Aquelas fortes que molham tudo e que descem pelos cabos e até bloqueiam o funcionamento do câmbio? Quem já enfrentou isso sabe como é. O câmbio deixa de funcionar pois os cabos não deslizam mais dentro dos conduites. Na maioria dos modelos de bikes, você mesmo soluciona o problema em questão de minutos! Veja abaixo:
1- Espere até que a bike esteja 100% seca;
2- Coloque a coroa do meio, ou a menor coroa no caso das speed, e mude para a maior catraca atrás;
Foto: www.bikeradar.com/
3- Com a bike parada e sem girar os pedais, acione o shifter (passador) como se mudasse para a menor catraca, para criar uma folga no cabo. Agora com as mãos você é capaz de desencaixar o conduite dos suportes no quadro e deixar o cabo à mostra. Comece pela extremidade que entra diretamente no câmbio, lá trás. Dependendo do modelo de bike (seja mtb ou speed) você conseguirá ter lubrificar quase toda a extensão do cabo;
Foto: www.bikeradar.com/
4- Limpe e seque o cabo com um pano embebido em querosene para se livrar da graxa velha, da lama, sujeira e da umidade;
5- Com a ponta dos dedos espalhe um pouco de graxa branca. Se não tiver graxa branca, use óleo de motor de carro. Use pouco, não precisa exagerar! Se preferir pode deixar escorrer um pouco de óleo onde não foi possível lubrificar com as mãos;
Foto: www.bikeradar.com/
6- Reinstale os conduites nos suportes do quadro e está pronto;
Gire os pedais mudando as marchas várias vezes para o óleo agir e logo tudo vai voltar a funcionar direitinho!
7- Agora é a vez do câmbio dianteiro. Mude a corrente para a coroa maior.
Sem pedalar acione o shifter (passador) para mudar para a coroa menor e criar uma folga no cabo;
8- Proceda exatamente como na lubrificação do câmbio traseiro.
Isso é apenas uma manutenção básica pós-chuva ou quando o acionamento do câmbio está duro, não dispensando os cuidados periódicos de uma revisão com um profissional qualificado. O mecânico além de inspecionar os cabos lubrificará também todo o conjunto interno dos shifters e fará a regulagem geral de sua bike!

Limpeza a seco

As dicas para manter sua bike limpa
Publicado em 1 de junho de 2011 às 11:46
Quem vive em apartamento e gosta de dar suas pedaladas vive um drama: como limpar a bike? Muitos edifícios não permitem que se use a garagem e o jardim para lavagem de automóveis e bicicletas.
As dicas abaixo servem para mountain bikes, speed e bikes de lazer.
Você vai precisar de:
  • Um spray de WD-40 ou similar;
  • Pedaços de pano de algodão (camiseta velha é o ideal);
  • Pincel de vários tamanhos;
  • Escova de dentes;
  • Querosene;
  • Papelão grande;Bacia plástica grande;
  • Cadarço velho de tênis;
COMO FAZER:

  • Coloque sua bike na área de serviço, ou em alguma área permitida pelo seu condomínio;
  • Cubra o chão com o papelão ou um pedaço de plástico grosso;
  • Comece sempre pela traseira da bike e siga em direção à frente da bike. Inicie pelas partes mais sujas, ou seja, pela corrente, coroa e pinhões;
  • Coloque a marcha na coroa maior e na catraca menor;
  • Com a escova de dentes molhada no querosene, limpe bem a corrente em toda a sua extensão;
  • Com o pincel levemente molhado na querosene limpe as coroas;
  • ATENÇÃO!: Nas catracas NÃO passe o querosene, pois ele pode penetrar no interior do cassette e dissolver a graxa. É melhor limpar com o WD-40;
  • Em seguida, para limpar o quadro, aplique o WD-40 diretamente na pintura e com um pano seco de algodão retire toda a sujeira. O efeito é imediato!
  • Aplique o WD-40 em todas as partes metálicas (cubos, rodas, câmbios, pedais) e com paciência, limpe com um pano o excesso. As partes pretas podem ser limpas dessa forma também;
  • Para limpar as catracas traseiras, o melhor é retirar a roda e limpá-las uma a uma com o WD-40 e um pano. Use um cadarço velho de tênis para facilitar o trabalho;
  • Caso os pneus estejam sujos (nas mountain bikes sempre estão sujos!) retire as rodas da bike e lave os pneus e as rodas no tanque de lavar roupa ou mesmo em uma bacia plástica de tamanho grande.
IMPORTANTE: Após a limpeza, você vai precisar enxaguar a corrente e as coroas com água. Se não conseguir uma mangueira em seu prédio você poderá levar sua bike até a rua, junto ao meio fio, e enxaguar com um balde. Outra idéia é ir a um posto de gasolina e pedir para usar rapidinho a mangueira d’água. Jogue bastante água para tirar os resíduos do querosene.
Feito tudo isso. Espere a corrente secar bem e lubrifique-a com óleo adequado.
No caso de você ter enfrentado uma trilha muito lamacenta com sua mountain bike, é imprescindível bater uma água antes. De novo, vale a dica de ir ao posto de gasolina e pedir para usar a mangueira.

Taquinho: Como instalar

Aprenda maneira certa de fixá-lo na sapatilha
 
Os modernos pedais de encaixe das bicicletas nasceram são derivados dos encaixes utilizados em esquis de neve e são excelentes para quem gosta de tirar o máximo proveito de sua pedalada. No caso de ciclistas de competição, esse acessório é indispensável. O uso de pedais de encaixe pode melhorar o aproveitamento da pedalada em até 30%, já que o ciclista usa o pé para puxar o pedal para cima.
O taquinho (também chamado de tacos ou taquilhos), parte de metal que fica preso na sapatilha e se encaixa no pedal, é fácil de ser fixado mas exige alguns cuidados e há alguns macetes que devem ser seguidos.
Taquinho é fixado no rumo da "bola do pé"
Quando mal posicionados ou instalados de forma incorreta, os taquinhos ocasionar dores em partes como joelhos e panturrilhas.
O componente pode ser facilmente encontrado nas boas bike shops e os preços variam de acordo com a marca.
FAÇA VOCÊ MESMO:
Você vai precisar de:
  • Marque na sola a posiçäo da "bola do pé"
    Chave allen 4 mm (3mm dependendo do modelo do pedal);
  • Régua;
  • Lápis;
  • Fita crepe.
Veja abaixo como instalar ou substituir o taquinho em sua sapatilha:
  • Com os pés descalços encontre o osso da “bola do pé”;
  • Com uma régua, encontre o centro da sapatilha e marque com lápis na fita
    Vista uma meia, calce a sapatilha e apalpe por fora até encontrar o osso da bola do pé;
  • Marque com lápis na sapatilha a posição encontrada. Se não quiser riscar na sapatilha utilize uma fita adesiva e marque sobre ela;
  • Com uma régua, encontre o centro da sapatilha no sentido longitudinal (ponta dos dedos até o calcanhar). A idéia é fixar o taquinho bem no centro dessa linha, e deixando o taquinho centralizado em relação à marca feita da bola do pé;
  • O taquinho deve ficar centralizado
    Em seguida coloque a chapinha, o taquinho, e os parafusos allen (com um pouquinho de graxa). Posicione o taquinho bem no meio do cruzamento das linhas da bola do pé e da posiçao longitudinal; Observação: O ajuste final será realizado posteriormente. Em geral o taquinho deve ficar alguns milímetros para trás da “linha da bola do pé”. Para pés de números acima de 43 poderá ser necessário colocar o taquinho no máximo de recuo.
  • Aperte bem os parafusos allen e encaixe a sapatilha no pedal da bike para verificar se a posição está perfeita;
A sapatilha deve ficar paralela à bike quando encaixada
A sapatilha tem que ficar bem paralela ao quadro da bike. Pedale para trás várias vezes e observe se a sapatilha não vai tocar no quadro e no pedivela em nenhum momento da pedalada. Se isso ocorrer, será necessário soltar os allen e fazer a correção necessária. Quando fizer esta verificação, mexa um pouco a sapatilha para os lados (os sistemas de fixação atuais têm uma flutuação entre 5 – 12º) para checar se a sapatilha não toca em nenhum ponto.
Os procedimentos acima são também válidos para pedais usados em bikes de ciclismo
DICAS
  • Ciclistas iniciantes devem usar a regulagem de pressão do pedal no mínimo, para evitar quedas
  • Coloque uma gotinha de óleo no pedal, nas garras que prendem o taquinho, para facilitar o encaixe e desencaixe do pé
  • Substitua os taquinhos quando eles apresentarem sinais visíveis de desgaste e quando estiverem escapando do encaixe. O desgaste pode também ser verificado manualmente mexendo a sapatilha encaixada no pedal. Se houver folga e não for retirada aumentando-se a pressão da mola, é sinal que deve ser substituído
  • Dores na panturrilha podem ser sinal que o taquinho está muito para frente ou para trás. Dores na lateral do joelho podem ser sinal que o taquinho está virado muito para dentro ou para fora. Na dúvida peça ajuda a um mecânico experiente

AVENTUREIROS

Pessoal indo em direção da divisa RN/CE eu (Patricia),Fernando e dois amigos, encontramos pela a estrada 4 Americanos "aventureiros" fazendo um cicloturismo. Como muito curiosa que sou, resolvi parar para saber de onde eles estavam vindo e para onde. Em princípio eles nos ignorou não sei se por medo ou sei lá o que, mas eles voltaram e nos comprimetou. Muito legal saber que eles estavam vindo de Recife/PE e em direção a Fortaleza/Ce, mas iriam dar uma parada em Aracati, nós observamos bem as Bikes e vimos o quanto de carga eles estavam levando e naquele sol de 14:30 da tarde. Vejam as fotos.



*** Foto do mapa que eles levam sobre o guidon.



Observem a quantidade de coisa que eles carregam nas bicicletas.


Xauzinho Pessoal e uma boa viagem :)