sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Giant investe nos modelos 27.5 para a temporada de 2014

Marca investe nas rodas 27.5 e lança nada menos que 28 modelos de mountain bike

A marca Giant vai lançar nada menos que 28 modelos de mountain bike com rodas 27.5 (650b) na temporada 2014. Os únicos modelos Giant aro 26 serão o Reign X e Glory. Segundo Andrew Juskaitis, gerente de marketing da Giant, a marca está “totalmente comprometida com as aros 27.5”. “Essa é a decisão mais ousada que já fizemos na empresa”, afirma.
Veja algumas das bikes da temporada 2014
Giant Trance Advanced 27.5
Giant Trance SX 27.5
Giant Trance 27.5
Giant XTC Advanced 27.5

Henrique Avancini é o melhor atleta da história do Mountain Bike do Brasil



  


Após a atualização do ranking da União Ciclística Internacional (UCI), o atleta da Caloi Elite Team Henrique Avancini conseguiu mais um feito inédito para o esporte brasileiro, tornando-se o melhor da história do mountain bike nacional na categoria Elite Masculino.



O fato conseguido por Avancini coroa o planejamento feito pela equipe e pelo atleta ainda no ano passado e lança o ciclista definitivamente como uma das grandes esperanças brasileiras para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “É difícil prever o futuro e saber como vou chegar às Olimpíadas, mas ao analisar o ranking, vemos que a média de idade dos que estão na minha frente é de 28 anos e eu ainda tenho muito para evoluir”, afirma o Avancini, de apenas 24 anos, que ostenta não somente o posto de melhor brasileiro no ranking, mas também como o melhor das Américas.



Ao analisar as recentes conquistas de Avancini, a ambição do atleta se torna bastante palpável. Apenas no seu segundo ano de competição na categoria Elite, a principal da modalidade, o biker já coleciona títulos e recordes.



Em 2013, Avancini conquistou o bronze no Panamericano disputado na Argentina, e a vitória no Campeonato Brasileiro XCO, se tornando o primeiro a vencer o título nacional em todas as categorias de base e também na Elite. O ciclista também ganhou a etapa de Munsingen da Bundesliga, na Alemanha, uma das provas mais tradicionais do MTB mundial.



A vitória em Munsingen lhe rendeu também o incrível feito de primeiro brasileiro a conquistar uma prova na Europa, terra dos melhores mountain bikers do mundo. Na ocasião, Avancini deixou para trás lendas da modalidade olímpica como o espanhol José Hermida e o francês Julien Absalon.



Além de todas essas conquistas, Avancini mantem neste ano uma outra importante marca: ter subido ao pódio em todas as provas que disputou em solo brasileiro.



Todas essas vitórias fazem o biker embarcar para a disputa da etapa do Canadá da Copa do Mundo de MTB, na próxima semana, e para o Campeonato Mundial de MTB – duas semanas depois –, com motivações extras. “Depois da vitória em Munsingen, muitos atletas vieram me procurar para saber quem eu era, e com certeza agora eles entram prestando mais atenção em mim, porque sabem que eu vou correr para ganhar”, conclui Avancini.



Ficha técnica do atleta



Nome: Henrique da Silva Avancini

Data de nascimento: 30/03/1989 (24 anos)

Altura: 1,76 cm

Peso: 65 kg

Esporte/Categoria: Cross-country Olímpico (XCO)

Principais títulos:

Campeão Brasileiro XCO 2013

- Vencedor da Etapa de Munsingen da Bundesliga 2013

- Vencedor da 3ª etapa da Copa Internacional de MTB 2013

- Vencedor do Shimano Fest 2012

- Primeiro lugar na Copa Internacional do Paraná de cross-country 2012

- 9 vezes Campeão Brasileiro (categorias de base)

- 5 vezes Campeão do Iron Biker

- Medalha de prata na categoria Sub 23 de MTB no Pan-Americano da Guatemala (2010)

- Campeão do Troffeo Internazionalli Città di Ascoli 2009 (Itália)

- Campeão do Tour de France du VTT 2009 por equipes (França)

- Campeão Portaria Internacional 2009 (Grécia)

- Medalha de ouro no Pan-Americano de MTB 2007 (Argentina)

- Medalha de ouro no Pan-Americano de MTB 2006 (Brasil)

Bike de luxo de marca italiana terá quadro de 630g

Scappa apresentou seus lançamentos durante evento em Londres

Gernot Müller apresenta os lançamentos da Scappa em Londres
A fabricante italiana Scappa promoveu um encontro em Londres para apresentar suas bicicletas de luxo feitas artesanalmente. O quadro top de linha, batizado de Puro Sangue, vai custar em torno de R$ 30 mil. A marca é comandada pelo austríaco Gernot Müller, que atua há três décadas no setor.
Puro Sangue é o modelo top de linha da fabricante
O quadro da Puro Sangue, sem pintura, vai pesar 630g para o tamanho 55. Com pintura, o peso vai aumentar em cerca de 60g.
As bicicletas de luxo da Scappa, segundo Müller, serão personalizadas e feitas sob medida. A marca terá bikes de speed, crono e MTB, em linhas batizadas com nomes de raças de cavalos.

O que é chain suck e o que ele provoca?

O que é chain suck e o que ele provoca?
Foto: Ronaldo Huhm - Instrutor Técnico Shimano Latin America
Há muito que se falar sobre chain suck, cuja tradução literal é suga de corrente. Trata-se de um fenômeno que geralmente ocorre durante a troca de marcha, mais frequente nas trocas das coroas do meio ou na menor, quando se está pedalando com mais força.
O resultado é que você tem que parar abruptamente e descer da bike para desenroscar a corrente que se prende entre o quadro e a coroa; isso pode danificar o quadro e/ou a transmissão.

Possíveis causas

O chain suck é usualmente causado por uma combinação entre muita lama e desgaste. No entanto, mesmo num sistema de transmissão novo, também pode ocorrer. Um pedivela com a coroa intermediária ou pequena gasta é um bom exemplo: somado ao excesso de lama, a situação pode piorar. Mas, por incrível que pareça, existe a possibilidade de ocorrer o chain suck quando a corrente estiver muito seca, ou seja, com falta de lubrificação, mesmo com o sistema em bom estado.
O chain suck também pode ocorrer quando há desalinhamento do pedivela em relação ao quadro (chain line) e à linha de corrente; se o sistema for novo, isso pode se tornar crítico, pois existem cantos vivos nas peças novas, que só melhoram com o uso.
Para uma coroa gasta, a melhor solução é, obviamente, substituí-la. Com isso, talvez precise substituir também a corrente e o cassete, caso a corrente esteja se esticando demais.
O procedimento a seguir pode manter as coisas funcionando por um bom tempo se a grana estiver curta, as lojas estiverem fechadas ou se você quiser esperar até o verão para substituir. São dicas para minimizar ou evitar a ocorrência de chain suck.

Prevenção

  • Limpe o sistema de transmissão e remova o pedivela. Muitas vezes, um extrator de pedivela é necessário.
  • Verifique bem a coroa intermediária e menor, que são o principal ponto de ocorrência do chain suck. Note que ganchos aparecerão ao longo do tempo nas coroas gastas, pois o material da coroa simplesmente não desaparece com o uso: parte dele fica preso à coroa como se fosse amassado no seu dente, deixando rebarba que o torna mais largo e isso, aliado ao formato de gancho no dente, causa dificuldade para a corrente se desprender na parte inferior da coroa devido à pouca carga na parte inferior da corrente.
  • "Estar fora da linha de corrente", ou seja, o desalinhamento das coroas com relação ao quadro, também influi no fenômeno. Isso é bem mais complexo que o caso de desgaste, então, é melhor procurar um bom mecânico.

Ferramentas Necessárias

Chaves allen (para sacar as coroas)
Chave para retenção de parafuso de coroa TL-FC10
Graxa
Óleo lubrificante
Extrator de pedivela
Lima

Tentativas de melhora

Com uma lima redonda, lime a rebarba lateral acumulada no dente da coroa com um movimento suave; retire esse material acumulado e em seguida faça a montagem. Teste com tudo limpo e lubrificado.

Alinhamento das coroas

A maioria dos pedivelas pede uma linha de corrente de 47,5 mm ou 50 mm. Essa medida conta desde o topo da coroa do meio até o centro virtual do quadro. Para coroa dupla em bikes de estrada, a medida é de 43,5 mm.
Normalmente o fabricante informa a chain line para cada pedivela.
Chain line e seus padrões:
AplicaçãoMedidaNotas
Estrada Duplo
43,5 mm
Medido até o ponto médio entre as coroas. Com típico espaçamento coroa de 5 mm, o que coloca o interior em 41 mm, o exterior em 46 mm.
Estrada Triplo
45 mm
Medido até a coroa do meio.
MTB Triplo
47,5 - 50 mm
Medido até a coroa do meio. Em geral, usa-se 47,5 mm, mas quadros com tubos de selim com grandes dimensões podem pedir 50 mm, porque o tubo com diâmetro maior posiciona o mecanismo do câmbio mais para a direita.
Obs: Para outras medidas consulte o fabricante do pedivela.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Como o “escocês voador” Graeme Obree planeja quebrar novo recorde

Campeão olímpico e inventor, o ciclista cuja história virou filme, quer voar novamente. Desta vez, vai tentar superar marca de velocidade de canandense durante evento em setembro, nos Estados Unidos

Fotos de divulgação
Graeme Obree vai pilotar seu projeto, chamado de Beastie, para quebrar recorde
Graeme Obree, o “escocês voador”, campeão olímpico que ganhou, inclusive, um filme sobre a sua trajetória, lançado em 2006, quer voltar a chamar a atenção do mundo. Seu objetivo, agora, é quebrar o recorde de velocidade terrestre de tração humana. Obree, de 47 anos, vai tentar o feito durante o World Human Powered Speed Challenge, entre 9 e 14 de setembro, em Nevada, nos EUA.
Invenção é estrutura de aço e fibra de vidro feita a partir de material reciclado
O ciclista inventor vai pilotar seu projeto, chamado de Beastie, uma estrutura de aço e fibra de vidro feita a partir de material reciclado de sua cozinha com a frente arredondada. O corpo fica de bruços, com os pés posicionados a 6 centímetros do chão. O recorde atual para a modalidade é do canandense Sam Whittingham, de 133 km/h, de 2009. Obree garante que poderá chegar aos 167 km/h com sua invenção, testada em junho no aeroporto de Prestwick.
Veja vídeo do teste
Essa não é a primeira vez que Obree inventa uma máquina para entrar no livro dos recordes. Em 1993, quando quebrou o recorde mundial de velocidade por hora em um velódromo na Noruega, pedalou uma bicicleta montada por ele na qual os braços iam dobrados ao lado do corpo, chamada de Old Faithful. Mas, na época, a UCI proibiu tal postura aerodinâmica e ele acabou perdendo o recorde.
Apesar de ter chamado atenção e conquistado várias vitórias no ciclismo amador, a carreira profissional de Obree não decolou. O ex-ciclista alega que, por causa de sua recusa em usar doping, perdeu muitas chances. Ele lutou contra a depressão e o transtorno bipolar e tentou o suicídio várias vezes, segundo conta em sua autobiografia, intitulada “The Flying Scotsman”, que serviu de base para o filme de mesmo nome sobre sua vida, estrelado por Johnny Lee Miller.