sábado, 13 de agosto de 2011

Apoio ao iniciante.

     Com o intuito de familiarizar ainda mais o ciclista ao seu equipamento, que é a bicicleta estamos postando boas matérias como essa com apoio ao iniciante e também a veteranos que não são expertes no assunto.

Boa leitura.


Muitos ciclistas iniciantes ou mesmo alguns já velhinhos, encontram dificuldades quando o assunto e manutenção da bike, neste espaço publicaremos matérias que trarão ao ciclista noções básicas de mecânica, esperamos assim, ajudar na manutenção de sua bike, acompanhe.

  • PRESSÃO DOS PNEUS
  • LIMPEZA DO CONJUNTO DE TRANSMISSÃO

Lavagem e Lubrificação:
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Segredos para uma calibragem perfeita
Uma dúvida freqüente entre ciclistas é a pressão correta da calibragem dos pneus.
A pressão correta não é um número fixo, imutável. A calibragem correta depende muito de alguns fatores que devem ser levados em consideração.
No caso das mountain bikes, a calibragem pode variar desde 25 até 60 libras psi, dependendo do pneu. A pressão a ser usada nos pneus depende muito do peso do ciclista, do tipo de pneu, das condições atmosféricas, do piso e do uso que se vai fazer.
O pneu dianteiro pode ser calibrado de 15-20% mais murcho que o traseiro para ajudar a amortecer as imperfeições do terreno e poupar os braços de impactos, especialmente no caso das mountain bikes sem suspensão dianteira.
Algumas considerações na hora de escolher a calibragem:
  • Quanto mais leve o ciclista menos pressão é necessária nos pneus;
  • Quanto mais liso e perfeito o piso, maior pode ser a calibragem;
  • Menos pressão nos pneus significa mais atrito com o chão, portanto maior aderência;
  • Maior pressão significa menos contato com o chão, portanto menos aderência, e em contrapartida, maior velocidade da bike;
  • Quanto mais fino o pneu, mais pressão ele admite;
  • Sob chuva um pneu mais murcho terá maior aderência ao terreno.
A calibragem correta para os pneus de sua bike vem da combinação dos fatores acima. O melhor é cada ciclista fazer testes com várias calibragens e ver a que melhor se adapta a seu estilo e à necessidade do momento. Aumente ou diminua a pressão de seu pneu de 5 em 5 libras para ter parâmetros de comparação.
Vale lembrar: pneus excessivamente murchos são mais propensos a furos e se desgastam mais, e pneus mais cheios transmitem mais impacto ao ciclista, são mais lisos na chuva, em contrapartida tornam a bike mais rápida.
Última dica: Evite encher seu pneu com bombas manuais elas foram criadas para concertos de emergência. O ideal para calibrar é usar bombas de pé ou mesmo compressores em postos de gasolina. O movimento de vaivém das bombas manuais fazem a válvula balançar e com o tempo vai ocasionar o rompimento na junção da válvula com a câmara.


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Conjunto de transmissão: Corrente, Câmbio Dianteiro, Câmbio Traseiro, Cassete e Coroas.
A matéria a seguir vai explicar como manter o conjunto de transmissão de sua bike limpa é principalmente, lubrificada. Após a leitura veja o vídeo.
Manter a corrente, o cassete e as coroas limpas, é um pré-requisito essencial para que todo o conjunto de transmissão funcione bem e, mais que isso, dure bem mais. Uma transmissão bem limpa e lubrificada chega a durar até 30% a mais. Limpeza nesse caso é sinônima de economia. Uma corrente limpa também trabalha de forma mais silenciosa e precisa.
A LAVAGEM
O primeiro passo é lavar bem todo o sistema de transmissão, que inclui além da corrente, as coroas, o cassete (as catracas) e os dois câmbios. A limpeza deve começar com a aplicação do querosene ou gasolina (óleo diesel, apesar de mais barato, é um mais gorduroso) com um pincel por todo o sistema de transmissão.
Esfregue bem a corrente com escova de dentes ou similar, elo por elo, cuidadosamente. Limpe também o cassete, as coroas e as roldanas do câmbio traseiro. Enxágüe com bastante água corrente e repita novamente a operação. Meticulosamente.
Enxágüe tudo de novo e agora prepare uma solução de sabão em pó com água em um balde. Um punhado de sabão com uns dois litros d'água é o bastante.
Aplique esta solução com o pincel por todo o sistema. Com a escova de dentes ou similar, esfregue elo por elo da corrente. Capriche no cassete e nas roldanas do câmbio traseiro. Espere o sabão agir por uns 10 minutos e enxágüe tudo novamente.
Segure em dois pontos da corrente, distante uns 15 cm um do outro, e torça-a levemente com os dedos. A corrente estará absolutamente limpa quando você não sentir nenhum atrito de sujeira entre as partes da corrente. A sensação deve ser a de "metal esfregando contra metal", só assim a corrente estará bem limpinha e pronta para receber a lubrificação final.
Deixe a bike secar naturalmente ao sol (cuidado para não deixar muito tempo exposta, especialmente se o quadro for de fibra de carbono) ou use ar comprimido diretamente na transmissão para acelerar a secagem.
Depois de completamente seca, é a hora da lubrificação. Que também tem seus segredinhos. Um corrente é formada placa exterior, placa interior, rebite (ou pino) e pela anilha, que é um anel que trabalha solto envolvendo o pino.
Quando lubrificamos a corrente queremos na realidade que a película de óleo lubrifique as partes metálicas que atritam entre si. A anilha além de atritar em seu interior com o pino, atrita em sua parte exterior (o lado de fora da anilha) com os dentes das engrenagens (coroas e cassete).
O segredo está em lubrificarmos da forma mais eficiente possível as partes que entram em contato metal-metal.
LUBRIFICAÇÃO
É recomendado o uso de óleo especial para correntes de bicicletas. Há várias marcas importadas no mercado (Pedros, Rock "N" Roll, etc..), entretanto, no Brasil a marca mais comum é a norte-americana Finish Line.
O problema em usar óleo do tipo doméstico "Singer" é que ele não adere bem à corrente e escorre na primeira pedalada. Só fica a sujeira! E que sujeira. A vantagem do Finish Line é a limpeza, a boa aderência à corrente e a viscosidade correta para este uso específico.
Passo a passo da lubrificação:
1- Coloque na coroa menor, ou coroa do meio nas mountain bikes, e em alguma marcha intermediária no cassete.
2- Com o pincel atômico, pinte a lateral de um dos elos da corrente para servir de marcação.
3- Comece a lubrificação pelo elo marcado. DICA: Comece a lubrificar pela parte inferior da corrente, a que está mais próxima ao chão. Isto é importante para que a película de óleo escorra para "dentro" da corrente. Vá girando o pedal e lubrificando parte por parte da corrente.
4- Uma mínima quantidade de óleo deve ser aplicado, elo por elo. Na medida do possível, deixe cair apenas 1/3 de uma gota. A embalagem dos lubrificantes importados, como o Finish Line, facilitam essa operação. Isso é importante para manter a corrente sempre limpa. Quanto mais óleo, mais sujeira será atraída para grudar na transmissão.
5- A aplicação do óleo deve ser feita no sentido transversal à corrente, ou seja, a película de óleo deve se instalar entre as placas externas e internas e escorrer para dentro da anilha. Faça com que o óleo entre pelas frestas marcadas na foto ao lado.       DICA: Após lubrificar cada setor segure em dois pontos da corrente e torça-a levemente, várias vezes. Esse movimento vai permitir que o óleo escorra para dentro das anilhas.

6- Terminada a lubrificação da corrente, lubrifique também a parte interna das roldanas do câmbio traseiro. Aplique o óleo nas frestas do eixo das roldanas, que ele vai escorrer para dentro e lubrificar as esferas.
7- Lubrifique também todos os pontos que têm movimento no câmbio dianteiro e traseiro como eixos e pivôs. Se preferir, use outro óleo mais barato. Até mesmo o Singer vai bem nesse caso.
MANUTENÇÃO
Com a corrente bem limpa e lubrificada com Finish Line, você vai notar uma película úmida de óleo sobre a corrente. Quando essa película der lugar a um brilho metálico, é sinal que está na hora de nova aplicação de óleo.
Sempre que voltar de uma pedalada examine o estado da corrente. Se os elos se apresentarem secos e com brilho metálico, é sinal que ela precisa de uma nova aplicação de lubrificante. Limpe a corrente com um pano seco e aplique o lubrificante, como descrito nos passos 3 a 6. As roldanas e os pivôs de câmbio levam mais tempo para perder a lubrificação.
A periodicidade da reaplicação do óleo vai depender muito das condições do piso onde você rodou. Use o bom senso e verifique de perto a condição da corrente. Estradas de terra com lama "lavam" a lubrificação logo nos primeiro metros. Já uma bike de ciclismo que roda em uma estrada de asfalto seca, terá maior durabilidade da lubrificação.
Quando você notar que o pano seco não é o suficiente para remover a sujeira e deixar a corrente limpa, é hora de "trocar o óleo da corrente", ou seja: fazer toda a limpeza completa descrita acima, com querosene, sabão em pó etc... Novamente, é o estado da corrente que vai determinar o momento exato de se fazer a nova limpeza completa. O período vai variar. Quem roda em asfalto limpo é uma coisa, quem roda na lama com uma mountain bike é outra. Use o bom senso.
DICA: Em pedaladas longas (80 km de estrada ou 50 km de mountain bike) leve sempre com você uma embalagem com óleo. Se notar que a corrente começou a fazer barulho e o brilho metálico desapareceu é sinal que é hora de parar e replicar o lubrificante.
Uma embalagem pequena (tipo frasco de remédio) é uma excelente embalagem para levar o óleo em uma pedalada. Lembre-se, se usar embalagem de remédio ponha um rótulo informando o conteúdo.
Para a limpeza acima descrita você ira precisar de:
- Querosene (serve também óleo diesel ou gasolina);
- Pincel e/ou escova de dentes;
- Sabão em pó;
- Lubrificante para correntes de boa qualidade (Finish Line ou similar);
- Água limpa à vontade;
- Pincel atômico (opcional).




Para ajudar na compreensão das operações descrita acima, encontramos um vídeo (em inglês) que explica bem o que foi descrito. Para assistir ao vídeo clique aqui.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

      Iremos sabado fazer  a volta do chapéu, já tem  ciclistas confirmados, e para quem pretende ir a Fortaleza esse será um bom treino, convide seus amigos vizinhos e familiares, ciclistas nesse treino,  quem tiver  interesse estar no posto 30 de Setembro, saída para Areia Branca até as 3:00hs, hora da tarte essa que daremos início ao treino.

Trecho: Mossoró/Areia Branca/Grossos/Tibau/Mossoró.
Distância: 120 km 
Nível: intermediário/Alto.
Saída: do Posto 30 de Setembro.
Hora: 3:00hs da tarde.
Data: Domingo 13/08/11.
  
Levar para esse passeio:

ü  Capacete. (Obrigatório).
ü  Luvas. (Essenciais).
ü  Óculos de Proteção. (Obrigatório)
ü  Tênis ou Sapatilhas. (Obrigatório).
ü  Manguitos e Pernitos (Opcionais).
ü  Blusa e Bermuda ou Calça Ciclista. (Essenciais).
ü  Farol Dianteiro e Luz Traseira. (Obrigatório).
ü  Pneus p/ Asfalto de Preferência Finos e Bem Calibrados, confira a no seu pneu a calibragem máxima de PSI, caso não saiba coloque no máximo 50 PSI. (Opcional).
ü  Kit p/ Remendo e Câmara de Ar Reserva. (Obrigatório)
ü  Fazer Alongamento. (Essencial).
ü  A Bike Bem Regulada. (Principal).
ü  Mochila de Hidratação ou Garrafa de Água.
ü  Alimentos como: Barras de Cereais e Frutas.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

DICA DO BLOG.

       Um par de rodas VZAN fazem muita diferença na hora da pedalada, aumenta de 20% a 30% o seu rendimento, pergunte a quem já tem, você não vai se arrepender se adquirir um par dessas rodas e na PEDAL PEÇAS tem vários modelos, com ou sem discos de freio com o melhor preço e prazo para pagar, venha conferir.   

Passeio de Quinta.

Destino: _______Juremal.
Distancia: _____  50km.
Saída as: ______ 19:30Hs.
Nível: _________Iniciante/Intermediário.
Data: _________ 11/08/2011 Quinta-feira.
Concentração: __ Praça do Rotary.
Chegada as: ___ 22:00hs a 22:30Hs.

APOIO AO INICIANTE.


É muito importante que o Ciclista conhecer bem sua bike, somente desta forma ele poderá tirar o máximo de proveito de seu equipamento, e o que é o mais importante, com segurança.
As atividades por nos propostas, são praticadas em bicicletas de Mountain Bike, por isso não abordaremos outros modelos.
Na ilustração abaixo e possível identificar praticamente todas as partes da bike:

  • 01 - Quadro;
  • 02 - Grafo dianteiro ou Suspensão;
  • 03 - Caixa de direção;
  • 04 - Guidão;
  • 05 - Mesa;
  • 06 - Pedivela;
  • 07 - Movimento central;
  • 08 - Pedais;
  • 09 - Freios;
  • 10 - Pneus;
  • 11 - Rodas (aros);
  • 12 - Selim (banco);
  • 13 - Alavancas de câmbio;
  • 14 - Câmbio dianteiro;
  • 15 - Câmbio traseiro;
  • 16 - Protetor de câmbio;
  • 17 - Protetor de raios;
  • 18 - Blocagem do selim;
  • 19 - Alavanca de freio;
  • 20 - Canote;
  • 21 - Corrente;
  • 22 - Catracas ou cassete;
  • 23 - Blocagem de roda.
A ilustração possui caráter apenas orientativo, os componentes aqui apresentados não são comuns a todo tipo de bike, mas já e um bom ponto de partida.

O que acontece em muitos casos, é o ciclista iniciar suas aventuras com uma bike mais simples e a medida que vai adquirindo novos conhecimentos, começa a trocar de bike ou seja vai evoluindo, buscando equipamentos de melhor qualidade.
A seguir alguns exemplos de bike, das mais simples até as de última geração:
Metal Fox SundownModelo com quadro em aço carbono, sem suspensão, freios V-brake, 21 velocidades.
Agressor SundownModelo com quadro em alumínio, sem suspensão, freios V-brake, 18 velocidades.
Tean 4000 SundownModelo com quadro em alumínio, com suspensão dianteira, freios V-brake, 24 velocidades.
MT1 SundownModelo com quadro em fibra de carbono, suspensão dianteira, freio a disco hidráulico, 27 velocidades.
Extreme 4000 SundownModelo com quadro full em alumínio, suspensões dianteira e traseira, freio V-brake, 24 volocidades.
FS1 SundownModelo com quadro full em alumínio, suspensões dianteira e traseira, freio a disco hidráulico, 27 volocidades.
Cicloturismo: No Brasil não encontramos quadros especialmente fabricados para cicloturismo, porém, todos os modelos aqui apresentados servem, sendo necessários apenas de algumas adaptações, como instalação do bagageiro.

terça-feira, 9 de agosto de 2011