sábado, 4 de agosto de 2012

Arantix, a bicicleta mais cara do momento


ArantixArantix
Com um quadro custando 7 mil dólares, essa bike completa chega a 12 mil e faz muito marmanjo parecer criança atrás de um brinquedo novo.
As revistas americanas têm colocado esta bike em listas de objetos do desejo ao lado de carros esportivos e outras coisas que só quem não pensa em grana pode comprar. Fazendo um paralelo com outras bicicletas americanas comercializadas no Brasil, este preço de 12 mil dólares lá na América do norte, chegaria aqui custando, por baixo, 20 mil dólares, ou seja, 40 mil reais.
O porquê de todo esse alvoroço é o quadro feito no sistema Iso Truss. Ele parece de longe um cano de cerca de galinha, mas é feito seguindo uma tecnologia muito usada em arquitetura. São triângulos de fibras de carbono e kevlar montados em sistema piramidal. Esse sistema garante que o quadro trabalhe muito menos que qualquer outro sistema de construção ou material com o mesmo peso final. Traduzindo, a Delta 7 diz que ele é praticamente inquebrável. A estrutura Isso Truss tem a propriedade de isolar a região de impacto não deixando que esta força chegue no restante do quadro. E se alguma avaria acontecer, é possível reparar somente o triangulo afetado, o que não é possível em quadros de carbono normais. A Delta 7 da garantia indefinida para defeitos de fabricação. E ainda, a estrutura pode ser customizada. É possível reforçar mais as laterais para endurecer mais ainda o movimento lateral. O mesmo vale na vertical.Arantix bike
Agora, para quem acha que a carinha de ralador de queijo pode oferecer algum risco às pernas, não há nada de áspero na estrutura. Toda a superfície é arredondada pela resina e não oferece risco de fazer da perna de um ciclista um queijo ralado.
Se você tem dinheiro sobrando e quer ser o cara do momento nas pedaladas de domingo, acesse o site da Delta 7. Eles acabaram de colocar um opção de quadro a 5 mil dólares.


Brasileiro passa vergonha em Londres



  

O ciclista brasileiro Magno Prado competiu na categoria contrarrelógio com seu uniforme vergonhosamente preso por alfinetes. Com o zíper quebrado e sem roupa reserva, Prado teve que fechar seu bretele de maneira improvisada, típico de um país sem qualquer respeito pelo esporte e um mínimo de dignidade. Prado foi o 26º colocado, com o tempo de 55:5077", cinco minutos a mais que o britânico Bradley Wiggins, que terminou a prova em primeiro, com 50:3953 e ficou com o ouro olímpico.

 Essa foto, que percorre o mundo, é uma vergonha para o país. É uma vergonha para o atleta. É uma vergonha para a cambada de inúteis que aproveitam uma boquinha no Comitê Olímpico Brasileiro para viajar e se locupletar com o esporte nacional. Certamente a utilização de um único uniforme, sem outro reserva, não foi por causa da falta de verba. Mas sim pela péssima utilização dela, ou melhor, na utilização desses recursos para fins pouco louváveis. Esse pensamento pequeno, vil, obsceno desses dirigentes e agregados - que permeia toda a classe política e empresarial brasileira - de usar o investimento público para fins particulares é que faz o Brasil aquilo que ele é: um país medíocre, que não consegue superar as mazelas da corrupção.

Vergonha, Brasil. Vergonha.

Confira as bicicletas que atraem as atenções na Bike Expo Brasil


São 115 expositores e muitas novidades; duas áreas são exclusivas para testar as bikes

A feira Bike Expo Brasil, que ocupa até domingo (5 de agosto) um espaço de 10 mil metros quadrados, no Expo Center Norte, em São Paulo, apresenta novidades do setor.
Marcas consagradas, como a italiana Biachi, dividem as atenções. No total, são 115 expositores e muito para ver. Além de ver, é possível testar as bikes: há duas áreas, uma para as tradicionais e outra para as elétricas.
Nesta edição, o último dia do evento será aberto ao público, com ingresso a R$ 20,00. Nos outros dias, a visitação é exclusiva para lojistas do setor.
Confira a seleção feita pelo Bikemagazine:

O modelo Methanol da Bianchi, agora importada pela Dádiva. A marca tem também aros 29


As fixas e suas cores fortes

A fixa da Black Flea na cor rosa fluorescente


Modelos Urban, da Tito Bikes, em tons fortes


A Mormaii, que tem o maior estande da feira, mostrou bikes de olho no público surfe


A brasileira Tre3e mostrou suas fixas num segmento de um mini velódromo de madeira

Bike fixa usada para jogar bike polo, esporte demonstrado diariamente no evento


O modelo Xenith de contrarrelógio da Jamis

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Novidades para se hidratar durante a pedalada


Conheça dois novos produtos para ajudar na hidratação dos bikers

A bolsa de hidratação VelEau vai alojada embaixo do selim
Garrafinhas ou mochilas de hidratação? As garrafinhas são mais acessíveis, mas as mochilas oferecem praticidade. Para tomar água durante a pedalada, cada um tem a sua preferência, mas o mercado tem caprichado na oferta de novidades para ajudar o biker a decidir.
Entre os produtos recém-lançados está a mochila de hidratação VelEau. Com capacidade para 1,24 litro, a mochila vai alojada abaixo do selim. Uma mangueira plásttica retrátil liga o reservatório ao guidão. Para usar, é só puxar.
VelEau tem espaço para levar outros apetrechos
Outra vantagem é que o VelEau tem espaço para carregar itens como ferramentas extras e câmara de ar.
Sistema de hidratação H2bike
No H2bike, o sistema tem um tubo que liga o dispositivo com a garrafinha
Outra novidade no mercado é o sistema H2bike, da empresa BlueDesert, de Israel. A proposta inclui uma mangueira que liga a garrafinha a um dispositivo afixado no guidão. Segundo o fabricante, a água é puxada com rapidez e há a vantagem de não precisar usar as mãos enquanto se bebe.
Quando não está em uso, o tubo se encaixa no dispositivo e fica fora do caminho, mas continua acessível para novos goles.

terça-feira, 31 de julho de 2012

AGENDA PARA TERÇA 31.07.2012

Local de encontro: Praça do Rotary
Horário de saída: às 19:00 (Tolerância 10 minutos)
Destino: Juremal (Os iniciantes podem ir até Riacho Grande e volta, os demais que iram para Fortaleza tem que fazer o treino até Juremal)
Nível: Iniciante/Intermediário/Alto
Distância: 60 (Ida e Volta)

Pedal Peças Informa.


Diminua o atrito e corra mais


Pneu fino para asfaltoPneu fino para asfalto
Se você só tem uma MTB e gosta de um asfalto, afine os pneus para render mais.

A afirmação é óbvia, mas muita gente não quer ter dois jogos de rodas e opta por um pneu misto achando que conseguirá as duas coisas: estabilidade na terra e melhor desempenho no asfalto.
Resolvi fazer um teste pra sentir pra valer o quanto podemos ganhar de verdade em uma mountain bike com pneus finos. Troquei um misto de 2,10 da Kenda por outro da mesma marca, mas com 1,5 cm de largura. Queria ter usado o 1,25 que existe, mas lojas de interior são sempre complicadas.
Bom, o teste foi simples. Numa rota de cerca de 50 km que faço em torno de 3 horas com o misto (incluindo paradas e duas balsas), eu reduzi a viagem em meia hora. Se contarmos que as travessias e paradas tiveram o mesmo tempo de antes, dá pra afirmar que a redução de cerca de 25% no pneu também reduziu o tempo na mesma proporção.
Em termos de marchas usadas, deu pra perceber que estive sempre duas coroas mais pesadas do que anteriormente.
Com isso tudo dá pra se formar uma idéia de o quanto desperdiçamos energia e dinheiro arrastando borracha onde não precisa. Usar o conjunto certo para cada situação é o melhor. E se a situação for mista, terra e asfalto, o melhor é o semi-slick larguinho, mas se for só asfalto, afine o contato da bike com o solo para render mais.
No entanto, é preciso tomar alguns cuidados. Pneu fino samba na areia. É preciso estar alerta e mudar a forma de pilotar ao passar por cantinhos contaminados com aquele saibro que sai de um terreno baldio. Ao ver algo assim à frente, basta passar reto, não faça curvas em cima da areia que o tombo é certo.

Dica da Semana.

ngordou? Simples, é só compensar. Errado!
Frio, faltar ao treino, preguiça, consumo de alimentos gordurosos e alguns quilinhos a mais. Não são poucas as pessoas que já vivenciaram esta situação e para amenizar os danos recorrem a velha “lei da compensação” se exercitando mais, mais, mais e mais, mesmo sem estarem preparados para tal sobrecarga.  Não existe mágica e o nosso organismo não trabalha como uma simples balança, ou seja, para compensar o aumento das calorias ingeridas e a redução da atividade física basta se exercitar até que o gasto calórico seja maior e o atleta volte a perder o excesso de peso. Infelizmente não é tão simples assim. Aliás, não é o correto, e para que este procedimento se torne efetivo deve ter um bom acompanhamento nutricional e na prescrição dos exercícios.

Um estudo realizado na Universidade Laval, em Quebec, por Tremblay e colaboradores em 1994 mostrou que a atividade física contínua e de baixa intensidade pode ser mais efetiva para o aumento do gasto calórico quando comparado aos exercícios de maior intensidade (15-90 segundos 60-70% da potencia máxima). No entanto, os participantes do estudo que se exercitaram com maior intensidade tiveram maior redução das medidas de dobras cutâneas em relação ao gasto calórico. Este é um exemplo de que nem sempre a estratégia da balança, da compensação e de somente aumentar o gasto calórico é a mais adequada. Por isso a primeira pergunta é: qual é o objetivo e quais são as metas? Segundo: Qual é o ponto de partida?
Tudo isso sem fazer referencia ao desempenho físico, pois se somarmos a questão da evolução no treinamento, com certeza, o atleta não poderá apenas contar calorias e estar atento à redução de medidas. Complexo? Sim!
Enfim, deixe de acreditar apenas nos milagres da vida moderna e no marketing desenfreado da indústria de produtos e serviços. É obvio que buscamos maior efetividade em nossas ações, porém cada vez mais deixamos de exercitar a nossa paciência e passamos a acreditar que tudo pode ser compensado e realizado a qualquer momento.  As coisas tem tempo para acontecer e o maior respeito ao seu organismo é obedecer este conceito. Engordou? Esta com alguns quilinhos extras? Paciência, esqueça a lei da compensação, atitude, busque auxílio e respeite as fases, pois desta forma você conseguirá êxito.  

SUPERAÇÃO É TUDO.

A LONGEVIDADE DE ALGUNS ATLETAS...
Alexandre Vinokourov e a sua medalha de ouro nos jogos olímpicos de Londres (39 anos)
Atletas como Roger Federer, Kally Slater, Lance Armstrong, a ciclista Jeannie Longo, a nadadora Dara Torres, o remador James Tomkins, o recente campeão olímpico de ciclismo de estrada Alexandre Vinokourov, que esta as vésperas da aposentadoria, foram ou ainda são casos que surpreendem a comunidade esportiva devido à longevidade no esporte. Muitas são as teorias e motivos que tentam explicar os porquês destes atletas. Alguns pesquisadores atribuem a qualidade do treinamento, o prazer e o gosto pela pratica esportiva, o estilo de vida, fatores genéticos, alimentação, dentre outros fatores, como decisivos para estes atletas perdurarem por muitos anos.

A verdade é que o corpo destes atletas muda assim como o dos outros. Alterações fisiológicas e morfológicas acontecem e eles estão à frente porque aprendem a administrar essas alterações, tornando o ato de competir muito dependente da qualidade e menos da quantidade. Para ser um velho campeão, é preciso ser inteligente, pois estes atletas não terão a mesma força e vigor físico (quantidade) que muitos outros atletas.
Parece tudo muito fácil de explicar na teoria, porém é algo muito complexo, pois os esportes se diferenciam por serem individuais, coletivos, que predominam as capacidades coordenativas, que predominam as capacidades condicionantes, além das inúmeras regras e particularidades de cada modalidade. Com isso, em algumas modalidades serão menos comuns casos de atletas com grande longevidade.
Além disso, com a idade a recuperação dos treinos e competições se torna mais lenta e isso reforça o cuidado que os atletas devem ter com excessos, com o conhecimento do seu corpo e com o descanso.
Alguns pesquisadores também acreditam que a idade de início nos esportes pode ser um fator importante. É o caso da ciclista Jeannie Longo, que durante a sua carreira treinou muito bem, se ateve a todos os detalhes, mas não teve um início precoce. Para ser "um bom velho", é preciso saber esperar. Quando se começa jovem, o sobrecarga no organismo é rápida e com grande intensidade, por isso alguns pesquisadores acreditam que é difícil ser um bom jovem e um bom velho.
Também é verdade que muitos atletas se aposentam mesmo tendo potencial para continuar. É preciso buscar a longevidade no compromisso e na motivação, aliados ao aumento da técnica e à experiência, que chegam com a idade.
Todos estes fatores somados resumem que a longevidade é, além de algo bem particular, é optar e abdicar de muitas coisas em prol da manutenção e do estilo de vida esportivo. Não adianta querer a longevidade sem proporcioná-la em suas atitudes. Tem que ser de corpo e alma.