A escolha certa do selim
Qual o selim eu devo comprar? qual o ideal para mim? Estas são perguntas que muitas pessoas se fazem.
Em primeiro lugar esta é uma escolha que vai além do gosto pessoal. Escolher um selim não pode ser somente por beleza ou peso. Nem sempre devemos pensar o quanto ele pesa, mas sim se ele atende as nossas necessidades. Claro que um selim leve e fino, somente de carbono, pode ser mais adequado do que um com mais de 5 cm de espuma, desde que ele atinja o objetivo e expectativa de quem o usará.
Vou dar algumas dicas e detalhes técnicos importantes nessa importante escolha.
Modalidade
Primeiro defina qual a modalidade: mountain bike, estrada, triathlon, cicloturismo, passeio etc. Cada uma dessas modalidades possuem necessidades específicas.
As bicicletas de mountain bike (Marathon) devem ter um selim confortável, com uma boa base de apoio onde devem se apoiar os ísquios (leia abaixo), afinal pedalar por mais de 30-40km com um selim pode ajudar com o conforto assim como a suspensão faz muita diferença na trilha.
Já para as bikes de cross country nem sempre precisam ter um selim superconfortável, mas um que permita uma boa mobilidade das pernas e facilite a operação de montar e desmontar da bike. Afinal, numa prova de cross country, pedala-se tanto em pé quanto sentado.
Nas bikes de estrada, as speed, o selim pode ser um pouco mais estreito do que os de mountain bikes, uma vez que a cadência (rpm) das pernas é bem maior que nas mountain bikes, o que evita o atrito exagerado com a face interior das coxas. Outro aspecto, é que nas estradeiras, pedala-se quase que 100% do tempo no selim.
Algumas marcas oferecem selim com quase 300 mm de comprimento permitindo que o ciclista deslize para trás aumentando a amplitude de movimento e fazendo mais força no selim. Pode-se ainda variar a posição, trabalhando os músculos de maneira diferente.
As bikes de triathlon, devido à posição mais agressiva e ao tubo de selim com ângulo perto dos 80 graus, ou seja, mais perto do guidão, levam o ciclista a pedalar mais na ponta do selim, sendo assim o apoio, que neste caso é maior no períneo do que nos ísquios, faz com que os selins de triathlon tenham um amortecimento maior na ponteira.
Já as bikes de cicloviagem (cicloturismo) e passeio priorizam mais o lado do conforto, uma vez que os praticantes se interessam em percorrer grandes distâncias sem necessidade de muita velocidade por exemplo.
Sendo assim esta linha de selins deve ter mais material de apoio como espuma ou gel, ou ate a presença de molas ou elastômeros na sua base permitindo um maior conforto.
Flexibilidade:
Em todas as linhas de selins, esta é uma relação a ser lembrada: quando maior a flexibilade
mais o ciclista consegue movimentar-se no selim.
Algumas marcas – como os italianos Fizik – classificam seus modelos com um interessante sistema de nomenclatura de animais, por exemplo: Cobra (muita flexibilidade), Camaleão (pouca flexibilidade) e Touro (flexibilidade reduzida).
Homens e Mulheres
São diferentes em tudo. Não poderia ser diferente com a escolha dos selins. Nesse caso, devemos seguir a anatomia humana, em que as mulheres possuem uma distância entre os
ísquios (tuberosidades ósseas) maior devido à bacia ginecóide, para permitir a dilatação no momento de dar a luz. Sendo assim, o público feminino precisa de um selim com uma base maior e mais curta.
Já nos homens, esta distância entre os ísquios é menor e a região do períneo maior. Assim, o selim pode ser mais longo.
Desta maneira temos selins com medidas que variam de 250 a 300mm de comprimento e larguras que variam de 125mm a 170mm.
Muitas vezes olhamos uma pessoa super magra e temos a impressão que ela poderia usar um selim mais estreito, mas devemos saber se a distância entre ísquios é proporcional ou não.
Como medir esta distância?
Através de uma plataforma de espuma com uma marcação métrica onde pode-se sentar aguardar alguns segundos e ao sair verificar onde estão as marcas (depressões na espuma) evidenciadas pelos ísquios (método não tão fiel), com um Raio X podemos medir esta distância, ou então pelo método prático, sentando no selim e realmente sentir se o selim esta apoiado corretamente ou não.
Selim vazado – sim ou não?
Mais uma vez falamos em individualidade e algumas marcas fazem o selim seguindo estudos médicos, enquanto que outras somente fazem uma parte vazada e saem vendendo, por isso cuidado, pois cada um tem uma anatomia e pode ser que esta parte vazada comprima ainda mais a região do períneo em vez de aliviar a tensão. Por isso um selim de plataforma lisa pode ser menos arriscado na hora da escolha.
A importância da altura correta
Você pode ter o melhor selim e este ser o mais adequado às suas proporções anatômicas, objetivos e modalidade, mas se ele estiver alto demais você irá mexer demasiadamente sobre o selim e gerar um desconforto gigante na região dos ísquios. Já um selim baixo gera uma tensão muito grande no períneo, que pode incomodar demais e causar formigamento.
A altura influencia exatamente no encaixe e posicionamento dos ísquios na base mais ampla do selim, sem falar na posição correta das pernas durante a pedalada evitando dores no joelho e aumentando a potencia sobre os pedais.
É comprovado através de estudos de eletromiografia que um bom posicionamento do selim pode aumentar em até 30% de performance nos pedais.
Formigamento no períneo
Muitas vezes numa prova de mountain bike após trechos e trechos e de pedras eou muita irregularidade pode haver uma maior sensibilidade no períneo devido à trepidação, algo parecido com formigamento e que acontece também com ciclistas de estrada em trechos de
subida, pois acabam pedalando com mais força causando maior pressão.
Sim, isso é mais normal do que se imagina, mas se após uma mudança no posicionamento ou uma levantada do selim isto já melhora, você não deve se preocupar, mas se após o pedal esta sensibilidade ainda permanece, procure um bike fitter e, se persistir os sintomas, procure um médico.
O selim deve estar sempre nivelado, paralelo ao solo na horizontal. Selins bons na maioria das vezes exigem um maior gasto financeiro. Selim é uma coisa pessoal, não é porque seu amigo se deu bem com um que você também vai, por isso se a loja em que você leva sua bike deixa você testar o selim, é bem legal.
Trocou o selim? Ajuste novamente a altura total do seu selim em relação ao eixo do pedivela.
Nem sempre o mais leve é o melhor, o conforto vale mais na performance do que o próprio peso total da bike.
Estas são as principais dicas para um início do casamento ideal com sua bike, pois é no selim que passamos a maior parte do nosso tempo enquanto pedalamos.
Em primeiro lugar esta é uma escolha que vai além do gosto pessoal. Escolher um selim não pode ser somente por beleza ou peso. Nem sempre devemos pensar o quanto ele pesa, mas sim se ele atende as nossas necessidades. Claro que um selim leve e fino, somente de carbono, pode ser mais adequado do que um com mais de 5 cm de espuma, desde que ele atinja o objetivo e expectativa de quem o usará.
Vou dar algumas dicas e detalhes técnicos importantes nessa importante escolha.
Modalidade
Primeiro defina qual a modalidade: mountain bike, estrada, triathlon, cicloturismo, passeio etc. Cada uma dessas modalidades possuem necessidades específicas.
As bicicletas de mountain bike (Marathon) devem ter um selim confortável, com uma boa base de apoio onde devem se apoiar os ísquios (leia abaixo), afinal pedalar por mais de 30-40km com um selim pode ajudar com o conforto assim como a suspensão faz muita diferença na trilha.
Já para as bikes de cross country nem sempre precisam ter um selim superconfortável, mas um que permita uma boa mobilidade das pernas e facilite a operação de montar e desmontar da bike. Afinal, numa prova de cross country, pedala-se tanto em pé quanto sentado.
Nas bikes de estrada, as speed, o selim pode ser um pouco mais estreito do que os de mountain bikes, uma vez que a cadência (rpm) das pernas é bem maior que nas mountain bikes, o que evita o atrito exagerado com a face interior das coxas. Outro aspecto, é que nas estradeiras, pedala-se quase que 100% do tempo no selim.
Algumas marcas oferecem selim com quase 300 mm de comprimento permitindo que o ciclista deslize para trás aumentando a amplitude de movimento e fazendo mais força no selim. Pode-se ainda variar a posição, trabalhando os músculos de maneira diferente.
As bikes de triathlon, devido à posição mais agressiva e ao tubo de selim com ângulo perto dos 80 graus, ou seja, mais perto do guidão, levam o ciclista a pedalar mais na ponta do selim, sendo assim o apoio, que neste caso é maior no períneo do que nos ísquios, faz com que os selins de triathlon tenham um amortecimento maior na ponteira.
Já as bikes de cicloviagem (cicloturismo) e passeio priorizam mais o lado do conforto, uma vez que os praticantes se interessam em percorrer grandes distâncias sem necessidade de muita velocidade por exemplo.
Sendo assim esta linha de selins deve ter mais material de apoio como espuma ou gel, ou ate a presença de molas ou elastômeros na sua base permitindo um maior conforto.
Flexibilidade:
Em todas as linhas de selins, esta é uma relação a ser lembrada: quando maior a flexibilade
mais o ciclista consegue movimentar-se no selim.
Algumas marcas – como os italianos Fizik – classificam seus modelos com um interessante sistema de nomenclatura de animais, por exemplo: Cobra (muita flexibilidade), Camaleão (pouca flexibilidade) e Touro (flexibilidade reduzida).
Homens e Mulheres
São diferentes em tudo. Não poderia ser diferente com a escolha dos selins. Nesse caso, devemos seguir a anatomia humana, em que as mulheres possuem uma distância entre os
ísquios (tuberosidades ósseas) maior devido à bacia ginecóide, para permitir a dilatação no momento de dar a luz. Sendo assim, o público feminino precisa de um selim com uma base maior e mais curta.
Já nos homens, esta distância entre os ísquios é menor e a região do períneo maior. Assim, o selim pode ser mais longo.
Desta maneira temos selins com medidas que variam de 250 a 300mm de comprimento e larguras que variam de 125mm a 170mm.
Muitas vezes olhamos uma pessoa super magra e temos a impressão que ela poderia usar um selim mais estreito, mas devemos saber se a distância entre ísquios é proporcional ou não.
Como medir esta distância?
Através de uma plataforma de espuma com uma marcação métrica onde pode-se sentar aguardar alguns segundos e ao sair verificar onde estão as marcas (depressões na espuma) evidenciadas pelos ísquios (método não tão fiel), com um Raio X podemos medir esta distância, ou então pelo método prático, sentando no selim e realmente sentir se o selim esta apoiado corretamente ou não.
Selim vazado – sim ou não?
Mais uma vez falamos em individualidade e algumas marcas fazem o selim seguindo estudos médicos, enquanto que outras somente fazem uma parte vazada e saem vendendo, por isso cuidado, pois cada um tem uma anatomia e pode ser que esta parte vazada comprima ainda mais a região do períneo em vez de aliviar a tensão. Por isso um selim de plataforma lisa pode ser menos arriscado na hora da escolha.
A importância da altura correta
Você pode ter o melhor selim e este ser o mais adequado às suas proporções anatômicas, objetivos e modalidade, mas se ele estiver alto demais você irá mexer demasiadamente sobre o selim e gerar um desconforto gigante na região dos ísquios. Já um selim baixo gera uma tensão muito grande no períneo, que pode incomodar demais e causar formigamento.
A altura influencia exatamente no encaixe e posicionamento dos ísquios na base mais ampla do selim, sem falar na posição correta das pernas durante a pedalada evitando dores no joelho e aumentando a potencia sobre os pedais.
É comprovado através de estudos de eletromiografia que um bom posicionamento do selim pode aumentar em até 30% de performance nos pedais.
Formigamento no períneo
Muitas vezes numa prova de mountain bike após trechos e trechos e de pedras eou muita irregularidade pode haver uma maior sensibilidade no períneo devido à trepidação, algo parecido com formigamento e que acontece também com ciclistas de estrada em trechos de
subida, pois acabam pedalando com mais força causando maior pressão.
Sim, isso é mais normal do que se imagina, mas se após uma mudança no posicionamento ou uma levantada do selim isto já melhora, você não deve se preocupar, mas se após o pedal esta sensibilidade ainda permanece, procure um bike fitter e, se persistir os sintomas, procure um médico.
O selim deve estar sempre nivelado, paralelo ao solo na horizontal. Selins bons na maioria das vezes exigem um maior gasto financeiro. Selim é uma coisa pessoal, não é porque seu amigo se deu bem com um que você também vai, por isso se a loja em que você leva sua bike deixa você testar o selim, é bem legal.
Trocou o selim? Ajuste novamente a altura total do seu selim em relação ao eixo do pedivela.
Nem sempre o mais leve é o melhor, o conforto vale mais na performance do que o próprio peso total da bike.
Estas são as principais dicas para um início do casamento ideal com sua bike, pois é no selim que passamos a maior parte do nosso tempo enquanto pedalamos.
A regulagem ideal
O perfeito ajuste do ciclista à bicicleta é fundamental para o bom desempenho do conjunto homem/bicicleta, ambos devem estar perfeitamente adaptados.
Não é raro encontrarmos ciclistas de 1,90m pedalando bicicletas que foram projetadas para serem usadas por ciclistas de 1,60m. Ahhh então bicicleta não é tudo a mesma coisa? Claro que não! Bike tem números e tamanhos, sim!
A principal medida a ser escolhida é a do tamanho do quadro.
Altura do selim
Após encontrar o tamanho ideal de quadro, o próximo passo é regular a altura do selim.
O ciclismo é um esporte onde as pernas do atleta fazem o maior trabalho, por esse motivo a medida mais importante de uma bicicleta para o ciclista é a altura do selim.
Um selim muito baixo faz com que o ciclista trabalhe com as pernas encurtadas, que além de não produzirem a força necessária ainda vão sobrecarregar ligamentos, músculos, tendões e cartilagens. Da mesma forma, um selim excessivamente alto faz com que a pedalada não seja 100% eficiente e pode provocar lesões com o passar do tempo.
O ajuste fino da altura de selim é algo bem particular. O que é ideal para uns, pode ser desconfortável para outros.
O técnico de ciclismo francês Cyrille Guimard desenvolveu a seguinte fórmula: altura do cavalo x 0,883, medida em linha reta do centro do eixo do movimento central até a parte alta do centro do selim.
Obs.: Para encontrar o tamanho de seu cavalo: Fique descalço, com as pernas ligeiramente afastadas, e vista sua bermuda de ciclista. Encoste-se em uma parede, faça uma marca com um lápis da altura do seu cavalo na parede e meça a altura com uma fita métrica.
Entretanto, é bem válida a regra que diz que a altura do selim deve ser determinada com o ciclista sentado no selim com os calcanhares apoiados na parte traseira do pedal, a perna deve ficar quase totalmente estendida. Este “quase” é a parte subjetiva do ajuste e cada ciclista deve achar seu ponto ideal na regulagem da altura do selim. Fórmulas podem falhar, suas impressões não!
Em bikes full suspension (com amortecedor também na traseira) a altura do selim deve levar em consideração o fato de que ao sentar-se na bike, a suspensão afunda devido ao peso do piloto. Nesse caso, compense esse afundamento elevando a altura do selim. Em geral algo entre 1 e 2,5 cm, de acordo com o peso do ciclista.
Dicas:
Se você usa pedais plataforma – aqueles normais -, desconsidere este tópico.
Após encontrada a altura ideal do selim, o próximo passo é fixar o taquinho nas sapatilhas. A posição mais usual de fixação é aquela que faz a pedalada ser paralela à bicicleta. Alguns ciclistas preferem a posição dos pés levemente abertos para fora ou, ainda, levemente fechados para dentro. O importante é que os taquinhos fiquem fixados no centro da “bola do pé”, para garantir mais apoio na pedalada. Novamente cada ciclista deve achar a posição que lhe confere maior conforto.
Importante: A posição inadequada do taquinho pode gerar dores nos joelhos e na panturrilha. Na dúvida consulte um ciclista ou mecânico experiente para ajudar no ajuste.
Posição do selim
Ciclistas profissionais, em sua maioria, deixam o selim nivelado paralelo ao solo. Alguns preferem a ponta do selim levemente apontando para baixo.
O selim é fixo em dois trilhos e pode ser regulado mais para frente ou para trás. Alguns selins dispõe de uma escala graduada para facilitar este ajuste.
Existe uma técnica especial para se encontrar o ponto ideal do selim: com um prumo de pedreiro (ou mesmo um prumo improvisado com um peso amarrado a uma linha) e os pés encaixados nos pedais – que devem estar paralelos ao solo – posicione a linha junto à rótula (patela). Se a linha passar junto ao eixo do pedal a posição está correta. Se ela passar até meio centímetro para trás ou para frente do eixo do pedal, considere que está ok. Diferenças maiores que um centímetro devem ser corrigidas movendo-se o selim.
Atenção: Após regulada a posição do selim, verifique novamente se a altura do selim ainda está correta para você.
Comprimento da mesa
Não há regras fixas nem fórmulas mágicas para se determinar o tamanho correto da mesa. Há algumas dicas para saber se o comprimento da mesa está adequado ao ciclista:
Nas bikes de speed, com as mãos na parte alta do guidão – na maçaneta dos freios – o ciclista pedalando confortavelmente terá o cubo dianteiro encoberto pelo tubo do guidão.
Com as mãos na parte baixa do guidão – em posição aerodinâmica – os joelhos e cotovelos chegam tocarem-se de leve na passagem das pernas pelo ponto morto superior da pedalada.
O comprimento da mesa é responsável pelo conforto dos braços e da parte superior do corpo do atleta. Uma mesa muito curta vai ocasionar dores nos ombros, uma mesa muito longa vai produzir dores nos braços e formigamento nas mãos. O mercado oferece medidas de mesa que variam entre 90 e 140mm. Substitua a sua caso ache necessário.
Altura da mesa
Varia de acordo com o gosto pessoal, o alongamento da musculatura das costas e o propósito da pedalada. Em geral ciclistas profissionais usam a mesa cerca de 2-3 polegadas mais baixas que a altura do selim.
Para mais conforto use a mesa mais alta e para mais aerodinâmica abaixe a mesa. Faça testes e veja a altura que melhor se adapta a você.
Mesas mais antigas, com parafusos expander podem ter sua altura alterada facilmente.
Largura do guidão
Guidões são fabricados em tamanhos que variam de 38 a 42 cm de largura. Eles devem corresponder a mais ou menos a largura de seus ombros, ou até mesmo um pouco mais largos para o ciclista respirar melhor e ter mais conforto.
Manetes
O principal na hora de ajustar a posição dos manetes é garantir um bom acionamento dos freios. Em uma mountain bike, em geral, o manete ficará posicionado de maneira a seguir o mesmo ângulo dos braços do ciclista.
Nas bikes de ciclismo, a parte baixa do guidão deve estar bem paralela ao solo e as alavancas de freio ficam posicionadas no meio da curva do guidão.
Tamanho do pedivela
Existem diferentes comprimentos de pedivelas no mercado. Quanto mais longo o braço do pedivela mais potência ele produz, em contrapartida, fica mais difícil manter altos giros de pedalada.
Alguns técnicos recomendam as seguintes medidas:
Não é raro encontrarmos ciclistas de 1,90m pedalando bicicletas que foram projetadas para serem usadas por ciclistas de 1,60m. Ahhh então bicicleta não é tudo a mesma coisa? Claro que não! Bike tem números e tamanhos, sim!
A principal medida a ser escolhida é a do tamanho do quadro.
Altura do selim
Após encontrar o tamanho ideal de quadro, o próximo passo é regular a altura do selim.
O ciclismo é um esporte onde as pernas do atleta fazem o maior trabalho, por esse motivo a medida mais importante de uma bicicleta para o ciclista é a altura do selim.
Um selim muito baixo faz com que o ciclista trabalhe com as pernas encurtadas, que além de não produzirem a força necessária ainda vão sobrecarregar ligamentos, músculos, tendões e cartilagens. Da mesma forma, um selim excessivamente alto faz com que a pedalada não seja 100% eficiente e pode provocar lesões com o passar do tempo.
O ajuste fino da altura de selim é algo bem particular. O que é ideal para uns, pode ser desconfortável para outros.
O técnico de ciclismo francês Cyrille Guimard desenvolveu a seguinte fórmula: altura do cavalo x 0,883, medida em linha reta do centro do eixo do movimento central até a parte alta do centro do selim.
Obs.: Para encontrar o tamanho de seu cavalo: Fique descalço, com as pernas ligeiramente afastadas, e vista sua bermuda de ciclista. Encoste-se em uma parede, faça uma marca com um lápis da altura do seu cavalo na parede e meça a altura com uma fita métrica.
Entretanto, é bem válida a regra que diz que a altura do selim deve ser determinada com o ciclista sentado no selim com os calcanhares apoiados na parte traseira do pedal, a perna deve ficar quase totalmente estendida. Este “quase” é a parte subjetiva do ajuste e cada ciclista deve achar seu ponto ideal na regulagem da altura do selim. Fórmulas podem falhar, suas impressões não!
Em bikes full suspension (com amortecedor também na traseira) a altura do selim deve levar em consideração o fato de que ao sentar-se na bike, a suspensão afunda devido ao peso do piloto. Nesse caso, compense esse afundamento elevando a altura do selim. Em geral algo entre 1 e 2,5 cm, de acordo com o peso do ciclista.
Dicas:
- A altura do selim pode variar entre o início e o final da temporada em 1 cm ou mais, dependendo da amplitude de trabalho dos músculos;
- Aumente ou abaixe seu selim de meio em meio centímetro até encontrar a altura ideal, se necessário rode um pouco com a bike;
- Após encontrar sua altura ideal (e testar por muitos quilômetros), faça uma marca no canote para facilitar o ajuste após revisões, transportes da bike etc;
- No inverno, com bermudas ou calças mais grossas, desça um pouco a altura do selim;
- Conforto é fundamental! Encontre a altura que melhor proporcione conforto sem comprometer sua performance e que não cause lesões.
Se você usa pedais plataforma – aqueles normais -, desconsidere este tópico.
Após encontrada a altura ideal do selim, o próximo passo é fixar o taquinho nas sapatilhas. A posição mais usual de fixação é aquela que faz a pedalada ser paralela à bicicleta. Alguns ciclistas preferem a posição dos pés levemente abertos para fora ou, ainda, levemente fechados para dentro. O importante é que os taquinhos fiquem fixados no centro da “bola do pé”, para garantir mais apoio na pedalada. Novamente cada ciclista deve achar a posição que lhe confere maior conforto.
Importante: A posição inadequada do taquinho pode gerar dores nos joelhos e na panturrilha. Na dúvida consulte um ciclista ou mecânico experiente para ajudar no ajuste.
Posição do selim
Ciclistas profissionais, em sua maioria, deixam o selim nivelado paralelo ao solo. Alguns preferem a ponta do selim levemente apontando para baixo.
O selim é fixo em dois trilhos e pode ser regulado mais para frente ou para trás. Alguns selins dispõe de uma escala graduada para facilitar este ajuste.
Existe uma técnica especial para se encontrar o ponto ideal do selim: com um prumo de pedreiro (ou mesmo um prumo improvisado com um peso amarrado a uma linha) e os pés encaixados nos pedais – que devem estar paralelos ao solo – posicione a linha junto à rótula (patela). Se a linha passar junto ao eixo do pedal a posição está correta. Se ela passar até meio centímetro para trás ou para frente do eixo do pedal, considere que está ok. Diferenças maiores que um centímetro devem ser corrigidas movendo-se o selim.
Atenção: Após regulada a posição do selim, verifique novamente se a altura do selim ainda está correta para você.
Comprimento da mesa
Não há regras fixas nem fórmulas mágicas para se determinar o tamanho correto da mesa. Há algumas dicas para saber se o comprimento da mesa está adequado ao ciclista:
Nas bikes de speed, com as mãos na parte alta do guidão – na maçaneta dos freios – o ciclista pedalando confortavelmente terá o cubo dianteiro encoberto pelo tubo do guidão.
Com as mãos na parte baixa do guidão – em posição aerodinâmica – os joelhos e cotovelos chegam tocarem-se de leve na passagem das pernas pelo ponto morto superior da pedalada.
O comprimento da mesa é responsável pelo conforto dos braços e da parte superior do corpo do atleta. Uma mesa muito curta vai ocasionar dores nos ombros, uma mesa muito longa vai produzir dores nos braços e formigamento nas mãos. O mercado oferece medidas de mesa que variam entre 90 e 140mm. Substitua a sua caso ache necessário.
Altura da mesa
Varia de acordo com o gosto pessoal, o alongamento da musculatura das costas e o propósito da pedalada. Em geral ciclistas profissionais usam a mesa cerca de 2-3 polegadas mais baixas que a altura do selim.
Para mais conforto use a mesa mais alta e para mais aerodinâmica abaixe a mesa. Faça testes e veja a altura que melhor se adapta a você.
Mesas mais antigas, com parafusos expander podem ter sua altura alterada facilmente.
Largura do guidão
Guidões são fabricados em tamanhos que variam de 38 a 42 cm de largura. Eles devem corresponder a mais ou menos a largura de seus ombros, ou até mesmo um pouco mais largos para o ciclista respirar melhor e ter mais conforto.
Manetes
O principal na hora de ajustar a posição dos manetes é garantir um bom acionamento dos freios. Em uma mountain bike, em geral, o manete ficará posicionado de maneira a seguir o mesmo ângulo dos braços do ciclista.
Nas bikes de ciclismo, a parte baixa do guidão deve estar bem paralela ao solo e as alavancas de freio ficam posicionadas no meio da curva do guidão.
Tamanho do pedivela
Existem diferentes comprimentos de pedivelas no mercado. Quanto mais longo o braço do pedivela mais potência ele produz, em contrapartida, fica mais difícil manter altos giros de pedalada.
Alguns técnicos recomendam as seguintes medidas:
- Cavalo de até 73,6 cm – pedivela 165 mm
- Cavalo entre 73,6 e 81 cm – pedivela 170 mm
- Cavalo entre 81 e 86,3 cm – pedivela 172,5 mm
- Cavalo com mais de 86,3 cm – pedivela 175 mm
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