Andar de bike a noite tem se tornado cada vez mais comuns em nossas cidades, se este e o seu caso, então leia com muita atenção as informações a seguir.
A IMPORTÂNCIA DE SER VISTO DURANTE UMA PEDALADA NOTURNA.
Andar de bike a noite trás alguns riscos que o ciclista precisa aprender a amenizar, alguns fatores são muito importantes quando falamos em segurança, mas com certeza, o mais importante, é se fazer visto, principalmente pelos motoristas. Muitos acidentes acontecem porque o motorista alega não ter visto o ciclista.
A preocupação é antiga e até o Código de Trânsito Brasileiro - CTB (que em 2008 completa dez anos), cita os equipamentos de sinalização noturna obrigatórios às bicicletas, que nada mais são, que retrorrefletores instalados da seguinte forma:
- na dianteira, nas cores branca ou amarela (ambar);
- na traseira na cor vermelha;
- nas laterais e nos pedais de qualquer cor.
Até aqui falamos da bicicleta, mas é o ciclista?, será que só a bike tendo alguns refletivos já é o sufuciente para sermos vistos no trânsito?
Em 2006 a CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária), realizou estudos para apontar as condições em que pedestres, motos e carros são mais bem visualizados à noite, mesmo que o estudo não tenha sido feito com bicicletas, podemos nos equiparar a situação dos pedestres.
Veja como foram realizados os teste:
Os testes foram realizados em uma pista sem iluminação artificial e foram seguidos vários critérios. O veículo a 50 km/h, conduzido por 6 pessoas diferentes, que realizaram exames de vista, com farol na luz baixa, foi submetido a várias simulações onde pedestres cruzavam a via com quatro tipo de vestimenta: Totalmente preta, com colete refletivo não normalizado (faixas refletoras usadas normalmente pelos motoboys), roupa branca e colete refletivo normalizado.
No teste foram medidas duas distâncias: a que o motorista detectava algo a sua frente e outra que o motorista reconhecia o que estava a sua frente. Os resultados foram obtidos com as médias apresentadas pelos condutores. Segundo pesquisas realizadas em outros países, as medidas visualizadas variam de acordo com a idade e as condições de saúde e visão do condutor.
As médias obtidas pelos estudos do Cesvi foram: O pedestre com a veste preta foi detectado pelo motorista a 22 metros e reconhecido a apenas 7 metros. Com o colete não normalizado o pedestre foi detectado a 45 metros e reconhecido a 27 metros. Quando o pedestre usou apenas roupa branca ele foi detectado a 65 metros e reconhecido a 49 metros, já com o colete refletivo o motorista detectou o pedestre a 333 metros e o reconheceu a 107 metros.
Como podemos ver a solução mais viável e mais segura para nós ciclistas, em saídas noturna, é usarmos roupas claras e colete refletivo (ou retrorrefletivo NBR 15292 de alta vissibilidade), para ajudar ainda mais, também podemos utilizar tornozeleiras de material retrorrefletivo, que com o movimento das pernas (sobe e desce) ajudará o motorista a nos identificar mais rápido.
Outro equipamento que podemos e devemos utilizar, são lanternas fixadas ao quadro da bike, tipo Cateye (www.cateye.com) ou similar, com luzes internitentes para locais de muito trânsito ou constantes para lugares mais calmos, estas lanternas são fabricadas nas cores vermelha (traseira), amarela (ambar) e brancas (dianteria).
Outra medida de segurança é o uso de fitas refletivas no capacete, que são muito úteis em caso de queda seguida de desmaio, os refletores tornam o ciclista mais visível no chão.
Portanto, se for sair a noite não se esqueça:
- Roupas claras;
- Colete retrorrefletivo;
- Tornozeleiras retrorrefletivas;
- Lanternas (vermelha para traseira, branca para dianteira).
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